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A crise de abastecimento de água na zona rural do município já começa a atingir maiores dimensões e envolver a classe política, a qual já começa a trocar farpas entre si. Em recente discurso na mídia local o prefeito de Brumado tirou a “responsabilidade das costas” na questão e “jogou a culpa” em cima do ex-ministro Geddel, do vice-governador Edmundo Pereira e da deputada estadual Marizete. Segundo o prefeito Eduardo Vasconcelos a “turma que puxa Brumado para baixo” que foi a culpada pela suspensão do convênio que fornecia água para os habitantes do meio rural. Essa afirmação foi prontamente rebatida pela deputada Marizete Pereira que revelou a sua indignação em comunicado à imprensa. Inicialmente a parlamentar cita que “é lamentável que num momento como o que vivemos, onde a população de Brumado sofre com a violência, com o caos que se instalou na saúde e o nosso amado povo da zona rural amargando a falta de água e tendo que enfrentar o descaso do município, a gente tenha que vir a público fazer esclarecimentos sobre acusações maldosas e sem o menor sentido”. Ela continua a sua defesa e parte para o contra-ataque. “O gestor de Brumado, para se livrar da responsabilidade que tem com os problemas enfrentados pelos moradores da zona rural em consequência da seca que assola o interior do município, acusa outras pessoas pela suspensão de convênio para abastecimento de água na zona rural. Uma acusação injusta e irresponsável. Todos os brumadenses sabem do compromisso que as lideranças políticas do município têm com a comunidade. O povo da zona rural sabe que existem políticos sérios e que sempre apoiaram, sempre trabalharam por essa gente. É sabido por todos em Brumado que, em período de estiagem, o compromisso de criar alternativas para amenizar os problemas é do gestor público. É de quem está na administração municipal”. A parlamentar sob o tom ao afirmar que “ora, se o gestor não tem competência ou vontade para solucionar o problema do povo, para trazer soluções que amenizem os prejuízos da população, que seja humilde e assuma a sua condição. Atribuir à responsabilidade a terceiros não resolve a questão. Isso é covardia, é vergonhoso”. A deputada Marizete termina alegando que “acredito que essa é uma questão política sim, mas não partidária. É uma questão de política pública. Um problema que deve ser tratada de frente e com responsabilidade. Trata-se de sobrevivência, da vida das pessoas. E é com a seriedade que sempre tratei os assuntos ligados ao homem e a mulher do campo e da zona urbana, e vou continuar a minha luta sempre com a cabeça erguida e o sentimento do dever cumprido, correspondendo à confiança que todos depositaram no meu mandato”. |
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