Em greve há mais de 100 dias, professores e funcionários técnico-administrativos de universidades federais devem retomar as atividades a partir desta terça-feira (13), em todo o país. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o movimento afetou 50 instituições federais de ensino, entre universidades e institutos. Ao todo foram 139 dias de paralisação.
Os trabalhadores exigiam valorização salarial, melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações. Durante a paralisação, sindicatos e Ministério da Educação (MEC) trocaram críticas sobre falta de diálogo e intransigência. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou no último mês em seu perfil no Facebook, que desde o começo da greve, o MEC negocia com os sindicatos.
Em comunicado divulgado no último domingo (11), o Andes informou que reduziu sua reivindicação de reajuste salarial de 27,3% para 19,7%, além de uma reestruturação do plano de carreira docente. O governo ofereceu reajuste de 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017. Conforme o sindicato, apesar da decisão de encerrar a greve, os docentes e técnicos não aceitaram a proposta e vão substituir os comandos locais de greve por comandos de mobilização, para seguir reivindicando um aumento salarial mais alto.
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