do Correio*
Para promotores, concessão de liberdade aos policiais representa risco à ordem pública.
Para os promotores de Justiça Beneval Santos Mutim e Guiomar Miranda Melo a concessão da liberdade aos policiais militares de Vitória da Conquista apontados como responsáveis pelo assassinato de Oséias Belas de Oliveira, em 28 de janeiro, representa risco à ordem pública.
Os promotores apresentaram pareceres à Justiça, opinando pelo indeferimento dos requerimentos formulados pelos policiais. Assim, os PMs Emerson Caires Novaes, Ronildo Vieira da Silva, Adailson Machado de Castro e Marcelo Carvalho Santos podem continuar presos mesmo após apresentarem pedidos de liberdade provisória e revogação da prisão preventiva decretada contra eles em maio.
Segundo nota do Ministério Público estadual, o alto grau de animosidade com que eles praticaram o crime demonstra a periculosidade deles, denotando que esses PMs podem criar obstáculos à aplicação da lei penal. No início desta semana, os soldados Cristiano Meira Santos, Dilsolan Meira Santos, Evandro Andrade Costa e Handerson Menezes Santos, que também estavam presos, foram soltos.
De acordo com os promotores de Justiça, eles saíram da prisão porque chegou ao fim o prazo da prisão temporária decretada contra eles. Segundo os promotores, o MP não solicitou a prisão preventiva destes PMs por falta de indícios que justificassem o pedido, mas as diligências continuam.
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