O Dever é o mais severo guardião da consciência .
Na vida ele encontra-se frequentemente em choque com os apelos do prazer.
Daí muitas vezes nos vemos entre o cumprimento do dever e o prazer.
Nos julgamos merecedores de aproveitar todos ou quase todos os prazeres da vida.
E como esse espaço de tempo que achamos ser de fato a vida é demasiadamente curto, precisamos aproveitar o quanto antes de tudo. Fluir o aparentemente maravilhoso líquido dos prazeres como se aquele fosse o último dia de nossas vidas.
Quão enganosos podem ser os conceitos os conceitos sobre as Leis da vida !
Quando crianças , nos vemos divididos entre fazer o dever escolar e o prazer das brincadeiras infantis .
E todas as vezes que escolhemos negligenciar ao cumprimento do dever, o prazer se faz amargo. Por mais que queiramos , não conseguimos usufruir na sua plenitude aqueles instantes.
É a consciência a nos advertir, que é impossível ser feliz sem antes cumprirmos com o nosso dever.
O Dever é o mais belo Laurel da razão , diz as sábias palavras da Boa Nova .
Cumprir conscienciosamente o dever , para consigo, para com o próximo e para com o Meio em que vivemos , é o que nos habilita a usufruir plenamente o que nos é de direito; sem excessos , sem desequilíbrios .
Os despretensiosos versos da sabedoria popular, expresso num música diz: “O HOMEM QUE NÃO TRABALHA , NÃO PODE COMER GOSTOSO”, sintetiza tudo que eu disse .
O homem que não trabalha, portanto aquele que não cumpre com o dever ; Não pode comer gostoso; ou seja não tem o direito de usufruir do prazer de comer gostoso.
Atentemos portanto para o dever , esse guardião mudo e cego para as paisagens do mundo, mas que não se cala nem deixa de ver os deslizes da consciência .
ALLAN de KARD verão de 2016
#allandekard
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