Uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo: 1 a cada 4 globalmente
No Brasil estima-se 180 mil novos casos desta enfermidade ao ano2, “que pode causar sequelas que vão desde inchaços residuais e dor, até aparecimento de feridas de difícil cicatrização”, explica Adilson Paschôa, preceptor de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi.
O especialista ressalta a importância da prevenção e tratamento adequados, já que “somente cerca de 50% dos pacientes terão uma recuperação completa”. Por isso, o melhor caminho é investir na conscientização sobre a trombose, caracterizada pela formação de coágulos em veias grandes, que geralmente acometem as pernas. A seguir, Paschôa esclarece as dúvidas mais comuns sobre o tema:
A trombose só acomete o sexo feminino. Não, ela pode ocorrer em qualquer pessoa, independente do sexo. A incidência é semelhante entre homens e mulheres.3
Cirurgias são uma das causas mais frequentes de trombose. Paschôa explica que pacientes internados costumam ter uma redução da mobilidade, o que favorece a formação de coágulos nas veias profundas dos membros, especialmente dos inferiores.
A trombose só ocorre em pessoas acima de 40 anos. A idade é um fator de risco, mas em alguns casos, a trombose pode afetar pessoas mais jovens. “Especialmente nos casos de pacientes com doenças complexas, como câncer, ou com alguma condição genética que favoreça a ocorrência do problema”, complementa.
A trombose tem tratamento. Sim, geralmente com medicamentos anticoagulantes, prescritos por um médico. “Mas a prevenção é a melhor forma de combater a doença.”, ressalta o especialista.
A trombose pode acorrer mais de uma vez. Sim, principalmente em pacientes com alterações genéticas na coagulação, chamadas de trombofilias. “Após um primeiro episódio, a chance de acometer novamente este paciente pode chegar a 30% em 5 anos e a 40% em 10 anos.”
Fonte: Jornal do Brasil
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