O governador Jaques Wagner (PT), reeleito para os próximos quatro anos, exaltou a ratificação do apoio do PMDB e do PR à candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, mas deixou em aberto a possibilidade de resolução do impasse estadual para o próximo mandato. Em entrevista coletiva no Hotel Pestana, em Salvador, onde se reuniu com lideranças nesta quinta-feira (8), ele declarou que a aliança nacional não significa a reaproximação na Bahia com Geddel Vieira Lima e César Borges, ambos derrotados pelo seu grupo para o governo e o Senado, respectivamente. “Isso é outra coisa. Em todos os estados existem, muitas vezes, duas forças políticas que apoiam a mesma candidatura. Eu nem diria que eles voltam. Eles continuam, para o meu aplauso. (…) A questão local será tratada localmente. É óbvio que a urna indica que nós, o PT, com a sua coligação de oito partidos, fomos eleitos para o governo. O PMDB, o DEM, o PSDB e os outros partidos estão na oposição. Esse é o resultado da urna. O que é que vai acontecer? No decurso de quatro anos é outra pergunta, mas isso não tem nada a ver com a campanha do segundo turno”, ponderou. Contatado pelo BN, o presidente estadual peemedebista, Lúcio Vieira Lima, eleito deputado federal, assegurou que o partido não voltará atrás no rompimento com o PT baiano. “As urnas nos colocaram na oposição. O povo nos quis assim. Não vamos ficar contra o povo”, salientou.
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