Com a morte do amor o sonho falece,
Sentimos sutilmente o amor em fuga,
Velhas paixões no embate com o vazio…
Inutilmente dizemos à paixão que suga,
Não o abandones já no adeus tardio…
Deixe em paz ó morte, o amor risonho,
Única esperança pura e verdadeira…
Não amortalhes meu último sonho!
Com o funéreo espectro de uma caveira…
Vi o amor enfermo rolar do monte
Um troar terrível lembrava o Vesúvio!
Triste fumaça rosa cobrindo o horizonte
O céu a chorar tanto, parecia o dilúvio!
Que visão terrível que grande dor!
Ver na campina pra meu desagrado
O triste e solitário funeral do amor!
Estando a assisti-lo só a Rosa Duprado!
“Dos Anjos”!
Eis a minha última quimera!
A morte é vil ave de rapina,
Tire o amor das garras desta fera!
Livre-o deste fado e desta sina.
Salve o amor de tão vil destino,
Oh! Deus livre-o de tão grande mal,
Já não o posso salvar, que desatino.
Farei então ao amor imenso Taj-Mahal…
Vitória da Conquista, Ba. – 17/10/2006
Edimilson Santos Silva Movér
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