Por Antonio Novais Torres Torres
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A segurança é um direito de todos os cidadãos conforme explicita a Carta Magna e, em assim sendo, os órgãos públicos encarregados desse dever, devem agir no cumprimento do seu ofício, pois os cidadãos de bem, os respeitadores das leis, estão sendo ameaçados em sua cidadania e no direito constitucional de ir e vir, por omissão ou negligência de quem se incumbe desse mister, e devem preservar a incolumidade do cidadão. Dentre outros serviços, o da segurança pública, é uma obrigação assegurada pelo Estado, e uma das prerrogativas dos Direitos Sociais constantes da Constituição.
As ações apavorantes da violência em nossa cidade (Brumado/BA) têm ocorrido cotidianamente através de assaltos, roubos, furtos, arrombamentos e outros delitos, com requinte de crueldade e selvageria.
Quer na zona rural quanto na cidade, os bandidos têm levado pânico, terror e perplexidade à população honesta que, amparada na compreensão de que a segurança é direito fundamental do cidadão, sente-se desprotegida por aqueles que são responsáveis pelo seu amparo, conforme determinado por lei. Há de se reagir com o rigor da lei para evitar-se a intimidação da turba.
Está na hora da população exigir os seus direitos e contribuir com ideias e atos para minimizar a situação invulgar que o brumadense está vivendo com a violência ameaçadora, pois que, disse o ministro Tarso Genro: “ninguém tem autoridade legítima quanto à população para dizer que política de segurança deseja”, portanto, cabe, também, aos governos esse desafio.
A população está exausta, intranquila, apavorada, amedrontada, angustiada e com o sentimento de abandono. Portanto, é hora do povo honrado, sério, trabalhador e respeitador “botar a boca no trombone” e exigir das autoridades uma iniciativa tranquilizadora aos cidadãos de bem. Que sejam capazes de construir uma política eficiente para reduzir tais delitos.
A paciência do povo está esgotada. O crime tem atingido a todos, indiscriminadamente. Todas as classes são atingidas pela marginalidade. Esse comportamento deve ser energicamente coibido por quem de direito. O povo está intranquilo diante de tanta perversidade que se tornou prática comum aos bandidos.
Cabe à sociedade organizada promover discussão sobre o assunto, com seus representantes, fazer caminhadas e reuniões, que possam sensibilizar e chamar a atenção das autoridades.
Segundo o senador César Borges, “não é possível conviver com esse aumento da violência” e disse ainda: “não me furtarei a colaborar para melhorar esse quadro”.
Esse desabafo ora relatado é, também, uma prerrogativa dos que foram, vítimas da sanha dos meliantes que afrontam o Estado de Direito e usam a ilegalidade como meio de vida.
É importante que as instituições de segurança, façam publicar uma estatística detalhada das ocorrências e apontem para a população os pontos mais perigosos, além de apresentar dicas de segurança de forma a prevenir os cidadãos de eventuais crimes. A população precisa tomar conhecimento do que está acontecendo em sua cidade.
É necessário que vivamos em paz, com tranquilidade e solidários. Os maldosos praticam a violência desenfreada e cruel, são audaciosos e as praticam com maldade, levando às vezes, o assaltado à morte.
Que os órgãos de Segurança Pública sejam ativos e a Justiça prevaleça, são os anseios da comunidade.
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