Brasil fecha Olimpíadas de Tóquio na melhor posição da história no quadro de medalhas

Para Isaquias, foi a quarta medalha olímpica, a primeira de ouro. Em 2016, o canoísta conquistou três medalhas, mas nenhuma delas foi dourada. Nas Olimpíadas do Rio, o baiano de Ubaitaba faturou o bronze na modalidade C-1 200, e duas pratas, uma na modalidade C-1 1000 e outra na C-2 1000, acompanhado por Erlon de Souza.

Com 27 anos, Isaquias tem chances de se tornar um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil. Atualmente, ele está empatado com Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação), com quatro medalhas. Se conquistar uma medalha em Paris, em 2024, o canoísta baiano igualará Torben Grael e Robert Scheidt, que possuem cinco conquistas cada.

Enquanto Isaquias coleciona medalhas olímpicas, Ana Marcela, Bia Ferreira e Hebert conquistaram a primeira. Ana Marcela disputou os jogos pela primeira vez em 2008, quando foi a mais jovem na prova, com 16 anos, e ficou na 5ª posição. No Rio, em 2016, ela era favorita, mas ficou no 10º lugar.

Para Bia e Hebert, Tóquio também foi a primeira Olimpíada da carreira. Outro novato nos Jogos, mas com uma estante de troféus de dar inveja, é o lateral-direito Daniel Alves. O atleta natural de Juazeiro, no norte do estado, foi o capitão da Seleção Brasileira no Japão e chegou ao 42º título na carreira.

Com os cinco atletas medalhistas em Tóquio, a Bahia superou a campanha das Olímpiadas de 2016. No Rio de Janeiro, quatro atletas do estado conquistaram medalhas: Isaquias Queiroz – canoagem (duas medalhas de prata e uma de bronze); Erlon de Souza – canoagem (medalha de prata); Robson Conceição – boxe (uma medalha de ouro); e Walace – futebol (medalha de ouro).