DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR -1º) LIGEIROS CONTOS ESPARSOS. 2º) A HISTÓRIA DA XENOFOBIA. 3º) A PRIMEIRA E GRANDE CATÁSTROFE.

 

Duodécimo ensaio da Obra 21

 

TRÊS ASSUNTOS, UM LEVANDO AO OUTRO.

 

Não há mal algum em não ser xenófobo…

Mas, há um grande mal em ser xenófobo…

Pois, todos nós moramos na mesma casa…

E a máxima diz: tudo em excesso faz mal…

Principalmente a queima dos combustível fósseis…

  E vale lembrar que: até água em excesso mata…

 

1º) LIGEIROS CONTOS ESPARSOS

(Os contos, nada mais são, que “contos”)

Quem conta um conto aumenta um ponto.

A) Conheço um povo que vive eternamente em berço esplêndido, e vive imitando costumes de outros povos como: trajes, trejeitos, músicas, nomes dos filhos, nomes de lojas em língua estrangeira,pois, produtos de beleza só vende se tiver nome em inglês, italiano ou francês, dísticos em camisetas chegam a ser hilariantes e chocantes. Um dia me deparei com uma senhora matrona, já passava muito dos 60, lá em Salvador-Bahia com uma camiseta onde estava estampada sobre os seios a seguinte frase: “I am sex teacher”, e lá ia a senhora professora pela Avenida Sete, altiva e faceira, quando me virei, nas costas o mesmo anúncio… Será que encontrou aluno?

B) Lá “pras” bandas das Minas Gerais existe uma cidade que quase se muda inteirinha para os States, quase paralisa de tão pouco morador que ficou, a primeira letra do nome desta cidade é Governador Valadares, Dizem que é mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que um brasileiro entrar nos States com passaporte de Governador Valadares.

Conheci um colega de escola de meus filhos, filho desta acolhedora cidade que teimava em só querer falar em inglês, ele passou uns dois anos nos EEUU. Depois de um mês no colégio em Conquista pegou o apelido de gringo, e ele adorava o apelido. A primeira letra do nome dele era Donaldson, que ele pronunciava com sotaque do sul dos States. Ele soube da história de um general sulista com este nome, e cismou que todo Donaldson era sulista, o nosso Donaldson mesmo sendo preto passou a ser racista e não tolerava crioulo, era uma figura singular, e incrível! Era querido por todos os colegas! Até pela crioulada do colégio! Que por sinal era a maioria.

C) Brasileiro tem o maior orgulho de já ter transado com o maior número possível de estrangeiras, alguns guardam até os retratos, quando não conseguem os retratos guardam uma lista enorme de nomes em suas agendas, é a suprema glória! Todos, indistintamente afirmam quando chegam na área do Japão que aquilo é horizontal! Pode? Gostam tanto das gringas, que deve ser uma frustração horrível quando são deportados de outros países.

D) O certo é que nós os brasileiros temos queda para correr o mundo, soube à boca pequena, (mas escancarada), que da “brasileirada” toda quem mais giro dá pelo mundo são os cearenses. Um empresário mineiro muito rico de cognome Tião de Tal mudou-se para a Austrália e depois de alguns anos passou a ser o maior criador de carneiros do mundo, tornando-se riquíssimo, ele construiu uma sede num de seus ranchos na qual gastou alguns milhões de dólares, e resolveu contratar um famoso “chef” de um restaurante que ele conheceu em Melbourne ou Sidney, não sei ao certo, o “chef” era trilíngüe, mas só falava francês, e vez por outra inglês, a outra língua era desconhecida, assim foi tomado como sendo australiano de origem, ou quando muito francês, nas primeiras férias do “chef” o mineiro rico e famoso lá das alterosas entrou no quarto do “chef”, abriu o armário em busca de uma receita e só encontrou: rapadura, carne seca “de bode”, de difícil identificação! Pimenta, farinha, umas sementes de mucunã, uma rede de dormir, umas chinelas salga-bunda de couro cru, ele então esperou pela volta do “chef”, e lhe perguntou em português castiço ligeiramente Gaulês: Onde vossência  foi passar suas “vacances”? E teve a resposta em português “ceariço”! Eu fui ao meu Ceará visitar minha mãe uai!  dizem que o uai! foi  pra agradar ao fazendeiro mineiro. Foi promovido a “Chef” geral, perpétuo.

E) Todos conhecem aqui em Conquista a história de um rico fazendeiro local, (este fazendeiro tinha um posto onde hoje é um bigode), numa de suas viagens aos States, para visitar uma exposição agropecuária no estado do Texas, no fim das festas, já próximo do retorno, entrou numa destas lojas de trajes típicos, pediu uma bota “importada”, Com a seguinte e decorada frase, One imported Boot plus! Com sotaque da corte do rei Arthur! Olhou a bota, experimentou o pé direito, experimentou o pé esquerdo, gostou, se encantou, e pagou pelo par de botas, sem pechinchar, uma pequena fortuna em dólares, ao chegar ao hotel abriu o pacote, calçou as botas, deixou a caixa sobre a cama, um de seus colegas viu a bota gostou, perguntou o preço, ficou pasmo, ficou branco, quase desmaia, pegou a caixa e descobriu que a danada da bota era feita em Franca-SP. Dizem que este fazendeiro esqueceu (não se sabe se de propósito), a bota no armário do hotel, assim conseguiu se livrar da bota e dos comentários jocosos dos amigos de viagem.

F) Interessante! Brasileiro que se preza gosta mesmo é de coisas difíceis, O Canadá e a Austrália tem um anúncio com uma longa lista na internet oferecendo trabalho, cidadania, bons salários e boas condições a imigrantes brasileiros, se for do sexo feminino melhor, estes países tem carência de mulheres parideiras! Mas a cisma é o States, até coiotes eles enfrentam, de vez em quando, alguns servem de pasto aos urubus mexicanos e americanos, coisa gozada urubu não tem pátria! E seus ossos branqueiam freqüentemente os desertos mexicanos/americanos, mas só querem ir pra terra do tio Sam. Um jovem da cidade de Governador Valadares que queria se mudar para os States, levou a noiva, uma prima e um irmão da prima, e tentaram a aventura fazendo a travessia da fronteira pelos desertos mexicanos, caíram numa armadilha! No meio do caminho apareceram outros mexicanos de maus bofes, os assaltaram, tomaram os poucos dólares que levavam (deles e do coyote), levaram a pouca comida que tinham, e o pior! Curraram a noiva e a prima na vista do coyote aventureiro e de todos, depois de passarem fome, o coyote os abandonou, quando já estavam dentro do território americano, foram todos presos pela policia de fronteira americana, ficaram dois meses presos, pediram clemência, contaram toda sua desdita com detalhes, não adiantou, foram humilhados e depois deportados, sua aventura foi publicada em vários jornais mexicanos e americanos, talvez para desencorajar a prática das viagens clandestinas, e naturalmente a nossa imprensa deu um bom destaque ao assunto com retrato do grupo estampado em primeira página. Passados alguns meses, já famosos e já de volta ao Brasil, incontinente, já estavam todos preparando uma nova aventura, desta vez a tentativa seria de navio, nos porões de um cargueiro que estava no porto de Tubarão em Vitória, e brevemente aportaria em Nova York! Não aprendem mesmo… Nunca mais a imprensa tocou no assunto, devem estar todos nos States, vivos e mortos, igualzinho ao gato do Erwin Scrödinger! Vivos porque estão respirando, mortos porque não podem aparecer, pois são famosos e clandestinos!

G) Me contaram que uma pessoa famosa aqui do Sertão da Ressaca, sendo um ilustre descendente de João Gonçalves da Costa, não me declinaram o nome! Tendo verdadeira ojeriza por americano, tem pavor de Coca-Cola, que chama de veneno, soube a boca pequena (mas escancarada), que só bebe escondido, um dia meteu o pau no Bush num “site” na internet, em dois ou três artigos ferinos e bem escritos. Dizem que ao voltar tarde da noite para o hotel em São Paulo encontrou em seu quarto dois homens usando trajes escuros, chapéus da mesma cor, óculos “Ray-Ban” bem escuros, (à noite), falando português arrastado, um leu uma buenadicha e passou-lhe uma carraspana, o outro ficou num canto calado só observando, o descendente do ilustre desbravador, deixou de falar do Bush, nem bem, nem mal. Se esqueceu dos Bush, nem Bush novo nem velho, e Coca-Cola nem escondido bebe mais. Toda vez que viaja para o exterior, quando o comandante avisa que estão passando sobre o equador, pensa! Estou entrando nos domínios de “pé redondo”! Relembra todo o Salmo 23… Contrito faz uma oração, toma um “uisque escocês”, dorme, e só acorda na velha Europa. Nunca pisou, e diz que nunca há de pisar os pés nas terras de tio San.

2º) A HISTÓRIA DA XENOFOBIA.

Na verdade a xenofobia começou devido a uma briga por uma preá abatida a tacape e por algumas amoras. Agora uma exegese do assunto! Para que a humanidade se desenvolvesse, se moldasse, se estruturasse e se organizasse como sociedade constituída, foi necessário que se criassem as fronteiras, evitando-se assim ou pelo menos diminuindo as constantes refregas e disputas pelas coisas mais banais, o que ocorria frequentemente dentro dos territórios sem as necessárias delimitações já pré-estabelecidas, sem os necessários limites dos territórios dos diversos clãs os desentendimentos eram uma constante. Naturalmente que estas fronteiras eram fronteiras de quintais, nem mais nem menos que isso. É possível entender a criação das fronteiras entre as diversas comunidades ainda em processo de formação, ainda sem nenhuma espécie de código de postura social. Estas primeiras fronteiras foram mais elementos demarcadores de pequenos territórios, que por lógica e por um direito natural algumas tribos estipulavam com o único fim de demarcar campos de caça e de colheita, isto, naturalmente para evitar disputas e lutas desnecessárias que sempre aconteciam entre os povos dos diversos clãs de que se formavam as sociedades humanas mais numerosas. Nesta época, bastante remota, o que havia de sobra era terras de caça e de colheita, assim a demarcação era somente um ato com fim pacifista e nunca um ato que demarcasse um limite de pátria, uma propriedade ou um patrimônio. Nesta eras remotas 15 a 10 mil anos atrás, as tribos eram nômades, sendo as fronteiras sempre estabelecidas temporariamente, as fronteiras definitivas só vieram a aparecer após a invenção da lavoura, pois foi a invenção da lavoura que pôs fim ao nomadismo da raça humana e estabeleceu o princípio da propriedade. O desenvolvimento da lavoura em larga escala foi provocado pelo invento do escambo e pela invenção do armazenamento e conseqüente conservação das safras, o que permitiu que numerosos grupos humanos se fixassem por mais tempo num mesmo local. Numa abordagem de Schopenhauer sobre o assunto, ele vaticina que a invenção da lavoura foi a responsável pela criação da propriedade privada e da escravidão. Concordo com Schopenhauer quanto a criação da propriedade, mas quanto a criação da escravatura, creio que esta se iniciou muito mais anteriormente num processo lento e gradual, no princípio foi devido a existência dos deficientes úteis que deu início à existência da escravatura, embora alguns deficientes úteis já fossem escravos dos próprios pais, na falta dos pais passavam a ser propriedade dos parentes mais próximos, com a invenção da lavoura o processo se acelerou, com o advento do escambo iniciou-se a venda destes infelizes, até hoje principalmente nas cidades do interior do nosso país as famílias abastadas criam deficientes úteis com a desculpa de fazer filantropia, o que na realidade praticam é escravagismo, puro e simples. Até hoje em algumas famílias interioranas persiste o hábito de se abrigar pessoas com pouca capacidade mental, mas de boa compleição física para servirem de serviçais ou como moços de recado, ou mesmo como empregados domésticos, estas pessoas são consideradas e tratadas como da família, o que evita salário, inss, fgts, férias, décimo terceiro, queixas trabalhistas, etc. O dia em que o ministério do trabalho meter o bedelho nesta área, vai ser um desastre, estas pobres criaturas dificilmente se adaptariam a um emprego formal ou mesmo achariam outro emprego, são tantãs, inaptas a tudo, analfabetas por incapacidade de aprender ler e escrever, via de regra são de ótima índole sendo muito queridos pelas famílias escravagistas, e o pior são extremamente apegados a estas famílias. Não sei se este tipo de escravatura é um mal ou um bem!!! Mas que existe! Existe. Vixe meu Padin Pade Çiço! Voltemos a exegese da tal xenofobia, pensando bem vou desistir de procurar o início da xenofobia na raça humana, na realidade todas as diversas espécies no planeta são xenófobas, o instinto natural de territorialidade cria a xenofobia em todos os animais! Das formigas ao homem todos são xenófobos, as exceções são raríssimas até no reino vegetal encontramos a xenofobia, então convivemos com a xenofobia desde as mais remotas eras. A territorialidade existe na terra, no mar e nos ares. De todos os animais territorialistas o único que se desenvolveu intelectualmente foi o homo sapiens sapiens, e já se desenvolveu bastante para saber que vive em um único planeta e de que no espaço sideral nosso destino é comum, até mesmo nestes tempos de aquecimento global, nestes dias de destino incerto (de toda a humanidade), nosso destino continua sendo um destino comum! E disto ninguém se livra, os percalços a que o planeta está sujeito, DESFARÃO TODAS AS FRONTEIRAS, e as fronteiras não farão mais sentido, meteoros, asteróides, secas, terremotos, enchentes, epidemias, pandemias, elevação dos níveis dos mares, não respeitam fronteiras, nem físicas nem imaginárias, nem marcadas nem por demarcar, para estes eventos o planeta é um só! Só na cabeça dos néscios e dos parvos é que as fronteiras persistirão, a xenofobia é uma burrice sem par. Não há nada mais burro que o ódio aos seus irmãos de espécie e de planeta, Vixe meu Padim, Padim Ciço! Por quantos anos ainda conviveremos com esta estultícia? Bem sei que as fronteiras foram necessárias para que a sociedade se desenvolvesse! Tenho medo é de que se passe tanto tempo pra acabar com as fronteiras, que até tenhamos tempo de colonizar outros planetas! Salvai-nos oh! Nossa Senhora! Desta burrice, Protegei-nos Padin, Padim Ciço… O povo mais inteligente será aquele que primeiro abandonar esta barca furada pelo egoísmo humano! Digo sair do planeta mesmo.

3º) A PRIMEIRA E GRANDE CATÁSTROFE.

O apocalipse não será provocado por uma guerra atômica, as armas atômicas enferrujaram em seus covis, não será somente o clima enlouquecido pela ação do homem, não será somente pelo embate das placas tectônicas provocando um vulcanismo global, não será pela clava divina, não será somente pela ação do terrorismo embrutecido, não será somente pela ação dos mais nefastos vírus, não será por uma glaciação, não será somente por uma seca inaudita e decenal, não será provocado por um governante enlouquecido… Assim mesmo! Com certeza a humanidade caminha a passos largos para o armagedom, e este armagedom não será fruto de uma última e grande guerra!!! A primeira e grande catástrofe será provocada pelo regime econômico maldito e desumano que só atende e beneficia uma pequena parcela da humanidade!! A BESTA engolirá a BESTA. Quando todo o planeta adotar o modelo econômico selvagem, nefasto e desumano do capitalismo, a ganância, a usura e o egoísmo somados à frouxidão dos governantes nos levarão para o abismo da extinção, Nem Marx nem Engels previram que comunismo engoliria o comunismo, e muito menos que o capitalismo engoliria o capitalismo, e que de roldão engoliria toda a humanidade, só previram que o capitalismo seria substituído pelo comunismo, erraram feio! Quem diria que os dois se auto-engoliriam? O capitalismo traz em seu ventre o mal dos males, e este mal é inerente a este mesmo capitalismo. Não é necessário combater o capitalismo ele mesmo se auto-destruirá pela sua natural necessidade de CRESCER… O capitalismo vai IMPLODIR… E quando implodir! Implodirá na face de toda a humanidade! Lembrem-se da bela história do comunismo, “auto engoliu-se”… Não se deu um único tiro na velha Rússia para acabar com o comunismo. Não é necessário ser gênio, filósofo ou vidente para ver a catástrofe que se aproxima! Acordem homens de visão e de bom senso!  A nau da loucura está a deriva!!! Nosso planeta não suportará o crescimento econômico constante que o capitalismo requer e exige! O planeta azul será destruído pelo crescimento exacerbado que o capitalismo selvagem e maldito requer! Com o descontrole do crescimento demográfico, a primeira grande indústria a entrar em colapso será a de alimentos. Nesta altura a taxa de emissão de CO2 já se tornado insuportável! Então do clima enlouquecido virá a fome. Primeiro as grandes megalópoles paralisar-se-ão, e abortarão suas multidões famintas, o colapso paralisará as indústrias, depois as cidades médias sofrerão os danos da massa em fuga das megalópoles, os sistemas de manutenção das megalópoles, das metrópoles e das médias cidades entrarão em colapso, os serviços públicos se esfacelarão diante da debandada de milhões de moradores, famintos, as cidades entrarão em falência, a turba em fuga desesperada provocarão o CAOS, os governos falidos nada poderão fazer, a falência das indústrias levarão milhões ao desespero e ao desemprego! Os sistemas previdenciários, (público e privado) entrarão em falência, a fome vigiará todos os rincões do planeta, as epidemias e depois as pandemias disputarão os povos em fuga, o assassínio por uma côdea de pão será rotineiro, Ai de ti, oh! Humanidade se nestes tempos de tribulação a grande seca se fizer presente… Nós vivemos da produção da terra! Uma população de mais de sete bilhões de seres não suportará uma seca de mais de três anos. Ninguém come veículos automotores! Ninguém come televisores! Ninguém come têxteis, ninguém come plástico, ninguém come eletrodomésticos, ninguém come prata nem ouro! Ninguém come luxo! ninguém come dólares nem euros!  Quando tivermos consumido a metade mais um ceitil do combustível fóssil, aí será o começo sem retorno da dor do parto da grande tribulação!!! As primeiras contrações estão próximas! A dor durará por décadas e décadas! A lição será pesada demais e ficará gravada para sempre nos anais da história do planeta. E para todo o sempre será lembrada, como a grande catástrofe da burrice humana, não há desculpa… Todos sabem o que ocorrerá com o inevitável e natural crescimento do regime econômico selvagem desumano e potencialmente assassino. O crescimento constante que o regime requer necessita de energia e matéria prima em escala infinita, e isto nosso planetinha azul não possui! Os oceanos possuem uma quantidade imensurável de energia contida nos átomos de hidrogênio de sua água, mas a humanidade insensata não pode viver sem a peste do combustível fóssil, que arrasará a flora e a fauna! A terra os céus e os mares! Em pouco tempo a maioria da humanidade desaparecerá… Antes de cem anos. E o pior é que todos sabem disso, e está tudo pré-calculado!!! Todos os governos sabem disso! É somente uma questão de tempo! A aritmética é simples, é como somar 2+2=4, são muitas perguntas sem nenhuma resposta. Mas esta pergunta virá com três respostas! Eis a pergunta! Porque a maior, mais desenvolvida e mais poderosa nação do planeta gasta bilhões de dólares em seus projetos espaciais? 1ª Resposta:) É porque eles sabem que o planeta está condenado! 2ª Resposta:) O desenvolvimento atingirá píncaros nunca antes imaginados, e os males que afligem o planeta acompanharão este desenvolvimento, pois a economia do capitalismo não pode parar de crescer, o que nos levará inevitavelmente a um global desastre econômico! 3ª Resposta:) Não é possível parar de consumir o que resta de combustível fóssil, o que nos levará inevitavelmente a um global desastre climático. Este desastre climático será a SEGUNDA GRANDE CATÁSTROFE, num artigo futuro tratarei disso.

Vixe Padim, meu Padim Ciço comecei contando umas histórias engraçadas e terminei contando a história da destruição do planeta e de sua humanidade!  Ciçim, meu Ciçim! Livrai-nos, Padim Ciço, meu Padim Ciço deste tão nefasto mal!

Quando meu amigo conterrâneo de Itambé, (Luciano Ferraz), disser mais uma vez, que sou catastrofista, prometo que vou concordar…

Mas é exatamente assim que vejo a dura realidade planetária…

Vitória da Conquista, Bahia, aos 19 de maio de 2008

Edimilson Santos Silva – Movér