O ex-chanceler Celso Amorim foi escolhido para assumir o Ministério da Defesa por pelo menos duas razões: sua larga experiência em temas relacionados à segurança internacional e por pertencer a uma carreira de Estado, hierarquizada e disciplinada, semelhante à exercida pelos militares. A opinião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nunca poupou elogios ao seu chanceler, também deve ter pesado. Nos bastidores do governo, dizia-se[ontem] que o grande desafio de Amorim será conquistar a simpatia da cúpula das Forças Armadas. José Viegas, o último diplomata que assumiu o Ministério da Defesa, não teria conseguido atingir esse objetivo. Nelson Jobim foi o civil que se entendeu com os militares, depois do vice José Alencar. Aposentado desde 2007 do Itamaraty, Amorim estava concluindo um livro sobre sua experiência nos últimos anos e se preparava para voltar a dar aulas. Decidiu suspender esses projetos e atender ao chamado da presidente Dilma. Amorim está em João Pessoa, onde participa de um seminário, e só voltará a Brasília segunda-feira, quando se encontrará com a presidente. Ele foi convidado [ontem] à tarde pela própria Dilma e aceitou. (O Globo)
Desafio de Amorim na Defesa é conquistar cúpula militar
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