Escolas públicas saem mal no Enem e governo diz que falta mais empenho dos professores

presidente 

 

Segundo o MEC, 91% das escolas públicas ficaram abaixo da média do Enem 2015. Dados sobre os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio foram divulgados hoje (04.10) e repercutem bastante na imprensa de todo o país.

Para tentar justificar o fraco desempenho do setor público nesse exame, o ilegítimo governo Temer diz que falta mais empenho dos professores, em particular nas redes estaduais e municipais de educação.

“Os professores querem tudo mas se esforçam pouco”, dizem assessores do MEC nos bastidores de Brasília.

A verdade é outra, porém. A escola pública não é prioridade de Michel Temer e de seu ministro Mendonça Filho, porta-voz do ensino privado do país. Temer sempre foi bastante contrário a que os governos Lula e Dilma investissem mais no setor educacional público brasileiro.

 

Não à toa, o presidente golpista editou a PEC 241, que congela gastos com a educação por vinte anos. Tudo estará atrelado apenas à inflação oficial do ano anterior. Ou seja, o remédio adotado pelo governo é o corte de verbas na área, o que só pode é piorar ainda mais os resultados das escolas públicas no Enem daqui para frrente.

Em comparação, segundo a Folha, “De 2008 até a presidenta Dilma sair as despesas definidas na legislação como manutenção e desenvolvimento do ensino aumentaram 117% acima da inflação – e em 2015 superaram em 28% o mínimo hoje obrigatório pela Constituição, equivalente a 18% da receita dos impostos”.

Para o professor doutor pela USP Jânio B Constantino, maior eficiência das escolas públicas em exames nacionais só virá com investimentos maciços no setor, inclusive na valorização dovinte anos. Tudo estará atrelado apenas à inflação oficial do ano anterior. Ou seja, o remédio adotado pelo governo é o corte de verbas na área, o que só pode é piorar ainda mais os resultados das escolas públicas no Enem daqui para frrente.

Em comparação, segundo a Folha, “De 2008 até a presidenta Dilma sair as despesas definidas na legislação como manutenção e desenvolvimento do ensino aumentaram 117% acima da inflação – e em 2015 superaram em 28% o mínimo hoje obrigatório pela Constituição, equivalente a 18% da receita dos impostos”.