Família Acolhedora cuida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e busca novos voluntários Caixa de entrada

 

Situações de violência e abandono de jovens são ainda uma triste realidade na maioria das cidades brasileiras e um problema que envolve os esforços, sobretudo dos poderes judiciário e executivo. Dessa forma, um dos principais desafios dos órgãos relacionados à Assistência Social no país é o de dar a devida assistência às famílias.

Em Vitória da Conquista é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), a responsabilidade de garantir os direitos e dar assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade. No caso de abandono e violência familiar especificamente, o Serviço de Atendimento da Família Acolhedora é quem cumpre este papel.

O Serviço Família Acolhedora funciona no Centro Integrado da Criança e do Adolescente, localizado na Avenida 10 de Novembro, no Bairro Alto Maron. Lá são acolhidas crianças de 0 a 18 anos, que enfrentaram algum tipo de abandono ou violência. No mesmo local é feito o cadastro das famílias voluntárias que irão acolher, provisoriamente, essas crianças.

Voluntário do serviço há mais de 2 anos, o professor Wagner Silveira, fala que o serviço é essencial para que a sociedade preste o cuidado às crianças: “é fundamental que a sociedade ampare esses jovens. A oportunidade de receber uma criança e dar o amor e carinho que muitas delas nunca tiveram, faz toda a diferença.”

A Assistente Social do Serviço de Atendimento do Família Acolhedora, Valdilene Lima, explica que o acolhimento é feito mediante determinação judicial, quando constatada a situação de abandono ou violência da criança: “a retirada da criança é feita em uma situação extrema, em que há risco de vida para criança e/ou adolescente.”

A Psicóloga técnica do serviço em família acolhedora, Monaliza Cirino, declara que a união das forças entre os entes públicos e a sociedade é o diferencial para a melhora da sociedade, a partir do acolhimento. “O objetivo do acolhimento é feito para que a criança volte para sua família de origem. Aqui damos toda assistência também à sua família, e trabalhamos o que falta dando os devidos encaminhamentos”. Para Monaliza, o processo de educação nesse período é muito importante, “estamos fazendo esse esforço para que não seja apenas do Serviço Família Acolhedora essa responsabilidade, mas de toda a sociedade. Por isso conclamamos, a todas as famílias que queiram participar, a se cadastrarem”, reitera a Psicóloga.

O cadastro pode ser feito através do Site: //familiaacolhedora.pmvc.ba.gov.br/ onde consta toda a documentação e demais critérios. A partir da inscrição, a família interessada receberá uma ligação da equipe técnica do serviço para uma avaliação, onde receberão uma capacitação e caso esteja dentro do perfil, passarão a integrar o cadastro da justiça de guarda provisória. Inf. e foto PMVC