Palmeiras bate o Grêmio por 2 a 0 e conquista a Copa do Brasil

O Palmeiras é o campeão da Copa do Brasil. Como foi do Paulistão e da Libertadores. Ontem, no Allianz Parque, a equipe treinada por Abel Ferreira venceu o Grêmio por 2 a 0 e concretizou a tríplice coroa, que não ocorria desde 1993. À época, o Verdão venceu o estadual, o Torneio Rio-São Paulo e o Brasileirão.

A primeira partida, na Arena do Grêmio, também foi vencida pelos paulistas, por 1 a 0. As duas vitórias simbolizam a velocidade com que a equipe se tornou excelente desde a chegada de Abel. Não deu chances para o – bom – adversário e mereceu a glória.

É o quarto título do Palmeiras na história da Copa do Brasil, que venceu também em 1998, 2012 e 2015. Dessa vez, a taça também garantiu ao clube a bolada de R$ 44 milhões. O vice, Grêmio, ficou com R$ 22 milhões na conta.

O Imortal, inclusive, termina a temporada sem títulos. Na Libertadores, foi goleado pelo Santos na semifinal, por 4 a 1, e no Brasileirão fez campanha inconstante. Terminou na sexta posição, com 59 pontos, e está classificado para a pré-Libertadores do ano que vem.

Controle palmeirense

Sedento por reverter a desvantagem do jogo de ida, o Grêmio até exerceu leve pressão sobre o Palmeiras nos momentos iniciais. Aos 2 minutos, Vanderson recebeu pela direita, cruzou na boca do gol e Pepê falhou na hora de finalizar. Aos 5, Alissou girou na entrada da área e finalizou com força. A bola passou próxima ao gol de Weverton.

O ímpeto, contudo, foi se esvaindo, e o Palmeiras controlou a partida. Maicon errou passe no meio, aos 7 minutos, e quase ofereceu o primeiro gol ao Verdão. Na cara do gol, Rony demorou demais para chutar e foi travado pela zaga. O Alviverde até chegou a marcar, aos 18, porém o bandeira assinalou impedimento, mais tarde confirmado pelo VAR.

A última chegada de relativo perigo do Grêmio na etapa inicial ocorreu aos 23. Uma tabela terminou com Maicon de frente para o gol, mas o volante demorou demais para chutar e perdeu grande oportunidade. Na sequência, Diogo Barbosa cruzou na cabeça de Diego Souza, que mandou nas mãos de Weverton.

Aos 28, Raphael Veiga arriscou de muito longe, e Paulo Victor quase se complicou. Soltou a bola e fez a defesa em dois tempos. Já no final, aos 43, Wesley ainda arriscou de fora da área com perigo, mas o placar se manteve zerado. Título, até então, nas mãos do Palmeiras.

Superioridade evidente

Não demorou muito para que o controle palmeirense se transformasse em gol. Aos 7 minutos da etapa final, Raphael Veiga puxou belo contra-ataque e encontrou, com categoria, Wesley dentro da área. O atacante chutou, Paulo Victor falhou e a rede balançou. A taça estava, agora, muito mais próxima.

Não que o Grêmio tenha jogado mal na noite de ontem, mas a inferioridade tática em relação ao adversário era visível. Não havia jogada tramada pelos comandados de Renato Portaluppi que pudesse furar a defesa palestrina.

A melhor delas, aos 25 minutos, terminou em escanteio. Diogo Barbosa cruzou, Diego Souza fez a parede na área e ajeitou para Jean Pierre, que chutou travado, para longe. O Imortal terminou a Copa do Brasil sem marcar um gol sequer na decisão. O Palmeiras? Fez o que Abel Ferreira se propõe a fazer desde que chegou ao clube: vencer.

Gabriel Menino mostrou isso aos 39 minutos. Em novo contra-ataque, Willian encontrou o camisa 25, que, com personalidade, levou embora o zagueiro e estufou as redes de Paulo Victor.

*Sob supervisão do editor Daniel Dórea