Como o Congresso Nacional não votou, nesta quarta-feira (19), as emendas à Constituição PECs 300 e 446, de interesse dos policiais civis, a categoria seguiu a recomendação nacional e manteve a greve, iniciada na quarta, por tempo indeterminado. Com a paralisação, ficaram sem funcionar, nas delegacias, atividades como registro de ocorrências, visitas a presos e as investigações policiais. Foram feitas somente remoção de corpos (sem perícia) e prisões em flagrante nos casos em que o acusado foi levado por militares. A PEC prevê a criação de um piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros em R$ 3,5 mil, nível médio, e R$ 7 mil, nível superior. A paralisação é nacional. O secretário da Segurança Pública, César Nunes, pediu nesta quarta-feira (19) que a categoria desista da mobilização, pois estaria em vigor até 2011 um acordo assinado pelo governo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc). Segundo ele, entre estes benefícios estão reajuste salarial de em média 42,07% até 2010, destravamento das carreiras, realinhamento das gratificaçõs, extinção do número de vagas para promoções, transformação de 586 cargos de chefia do símbolo DAI-5 para o DAI-4 (representando melhoria salarial), criação de gratificação de incentivo à titulação etc. Informações do Correio e A Tarde.
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