Naoto Kan anunciou racionamento de energia a partir de segunda (14)
Tremor de magnitude 8,9 e tsunami provocaram mortes e destruição.
Do G1, com agências internacionais
O premiê do Japão, Naoto Kan, disse neste domingo (13) que o país enfrenta a sua maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, dois dias depois do forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do país e gerou um devastador tsunami, que matou centenas de pessoas.
Mas ele disse acreditar que o país pode superar a crise.
Kan afirmou que ainda é muito grave na usina nuclear de Fukushima 1, que corria risco de sofrer outra explosão, após a ocorrida na véspera.
O país enfrenta cortes de eletricidade em grande escala após o sismo, pois a tragédia causou a paralisação de várias usinas nucleares.
Kan disse que aprovou um plano de racionamento de energia elétrica, que deve começar nesta segunda (14), para evitar interrupções de grande escala na distribuição. O governo deu sinal verde à Tokyo Electric Power Co. (TEPCO) para levar o plano adiante, disse.
Segundo o primeiro-ministro, 12 mil pessoas já foram resgatadas nas zonas atingidas.
Pior da história do país
O tremor foi o 7º pior na história, segundo o Seriço Geológico dos EUA, agência americana que monitora terremotos, e também o pior já registrado no Japão. Ele foi seguido de mais de duas centenas de réplicas superiores a 5, várias delas sentidas pela população.
O país segue em alerta de novas réplicas, e pode ter um terremoto de magnitude superior a 7 nos próximos dias.
Houve um alerta de tsunami para diversos países da costa do Oceano Pacífico, mas a chegada das ondas a estes locais causou apenas danos menores, e o alerta foi cancelado. Milhares de moradores foram retirados por precaução.
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