Art-Cine Madrigal é o grande homenageado da Mostra Cinema Conquista – Ano 9

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Com um histórico de homenagens especiais a figuras como Jorge Melquisedeque (em 2004), Dona Lúcia Rocha (em 2006), Gildásio Leite (em 2007), Orlando Senna (em 2009), Guido Araújo (em 2011), Janela Indiscreta Cine-Vídeo Uesb (2012), a Mostra Cinema Conquista, em sua nona edição, vai prestar uma homenagem inesquecível aos 45 anos do Art-Cine Madrigal e os profissionais Edilno Ferreira (gerente), Raimundo Menezes (projecionista) e Zé Baleiro, que fizeram parte da história do cinema.
A homenagem ao Cine Madrigal será feita com uma bela exposição intitulada “Hoje, em cartaz: o Art-Cine Madrigal”, montada no foyer do Centro de Cultura, e estará aberta durante a Mostra Cinema Conquista – Ano 9, de 01 a 06 de setembro, das 10 às 23h. A exposição vai trazer o histórico desse importante cinema de Vitória da Conquista, enfatizando também o papel de três dos seus protagonistas.
Nas primeiras edições da Mostra Cinema Conquista, em 2004, 2005 e 2006, o Cine Madrigal, que ainda estav em funcionameto, era o pricipal espaço para exibição de filmes.
O Cine Madrigal
Inaugurado em 22 de maio de 1968, o Cine Madrigal foi uma das salas de cinema mais importantes de Vitória da Conquista. Com seu amplo espaço – 861 lugares, cadeiras alcochoadas, sala de espera com bomboniere, piso veneziano e entrada lateral, a sala foi
considerada a mais moderna na década de 1970. O filme da sessão de inauguração foi “A Noite dos Generais”, de Anatole Litvak. A partir desse momento, o Madrigal foi o cenário para o lazer e o entretenimento de milhares de pessoas e marcou a vida de várias gerações.
Depois do fechamento do Cine Madrigal em 2001, que comoveu a comunidade conquistense – acostumada com o grande cinema que há 33 anos atuava na cidade, o cinema foi comprado pela Cine Filmes Ltda e reaberto em 2002. Com uma pequena reforma e a instalação de novos equipamentos, a tela do Madrigal se iluminou novamente com a estreia de um sucesso comercial mundial: Homem-Aranha. Em duas sessões, que somaram mais de 1.400 pessoas, o dia foi de festa. Mas o Madrigal voltou a enfrentar a crise de público dos anos anteriores e o funcionamento do espaço ficou inviável. O fechamento definitivo do Madrigal ocorreu no dia 30 de julho de 2007.