Artigo: O MEIO AMBIENTE/ Por Edmilson Mover

DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR

 

Subsérie: Dando um sacolejo na história do Sertão da Ressaca. Relembrando fatos ambientais, alguns, já fartamente conhecidos por todos. Com uma rápida focada no meio ambiente da nossa amada Vitória da Conquista.

 

O SER E O EXISTIR

CAPÍTULO 08

O MEIO AMBIENTE

 

1* Há um bom tempo não dedico um ensaio a uma pessoa! Este ensaio por ter como um dos temas a história, será dedicado a uma pessoa especial, e extremamente inteligente, historiador, uma mente brilhante, cidadão de escol, sendo atualmente professor de Teoria da Constituição e Direito Constitucional, na UESB. Na vida profissional é um advogado de sucesso em Vitória da Conquista. O meu amigo Dr. Ruy Medeiros. 

 

Os pensadores gregos foram os primeiros a reconhecer a necessidade da conservação do meio ambiente, tanto que tive vontade de nomear este ensaio de “O ESPANTO”, espanto este, tão falado nos fragmentos, dos filósofos pré-socráticos.

 

  A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA E A ALCUNHA DE “MANADA”

2* O maior problema do meio ambiente atualmente, é a explosão demográfica, onde um número excessivo de: “enchedores de latrinas”, segundo Da Vinci!  Ao utilizar o meio ambiente como uma “entidade” que existe à parte, separada deles! Estes “homens” de Da Vinci”, devido à “explosão demográfica”, tornaram-se os únicos responsáveis pela destruição do meio ambiente, e consequentemente, pondo em risco a continuidade da existência de si próprios no planeta. Desde quando, jamais uma espécie conseguirá sobreviver num meio ambiente tão adverso, a ponto de ser impróprio ao seu sistema biológico. Os homens ao longo do tempo, como uma imensa “manada” destroem a biodiversidade como se não necessitassem dela para permanecer no planeta. Não Sei se todos sabem que foi o polímata (Leonardo di Ser Piero da Vinci, (1452-1519), mais conhecido como: Leonardo Da Vinci, foi ele que lhes deu o epiteto de “enchedores de latrinas”, epiteto que continua extremamente adequado nos dias atuais. Para os que não sabem! Ele foi um dos seres humanos mais inteligentes de seu tempo, ele desenvolveu estudos nas áreas de: Anatomia humana, matemática, arquitetura, engenharia em geral, óptica, pintura, Da Vinci foi um inventor profícuo, é dele o primeiro desenho de um helicóptero. La Gioconda e o homem vitruviano são as suas obras mais conhecidas.

 

NO MEIO DO AMBIENTE

     3* Durante boa parte da história do planeta, pelo menos nestes últimos 250 mil anos, no (Meio do Ambiente) está o homem, sempre dele dependente, como seu principal agente conservador, transformador, e atualmente como seu principal agente destruidor. Agora podemos realmente compreender Hobbes, quando citou e popularizou a frase de Plauto.

 

AS DIVAGAÇÕES TÃO NATURAIS EM MEUS ENSAIOS

4* Estou ficando meio ousado, creio que a velhice faz isso com as pessoas, será que já estou divagando no início dos ensaios? O que levaria o leitor a perguntar! Qual seria o motivo que leva um ensaísta a começar um trabalho já na área da defesa? Explico! Aqui, neste caso em particular, estas palavras, aparentemente iniciais, são na verdade! “Encerratórias”, ou como dizem, “conclusivas”. Elas na verdade concluem, pois, foram acrescentadas a posteriori ao texto já acabado. Elas seriam provocadas pelo medo da retaliação? Talvez seja possível que sim! Podemos observar que devido à liberdade existente e dada aos textos chamados de ensaios, neles, nunca deveria haver meias palavras, ou meias verdades. O modelo de texto chamado de “ensaio” nos permite liberdade total no escrever, até mesmo, divagar por dentro de sonhos e elucubrações nada comuns! Por exemplo: Como em todo bom texto, nos ensaios não são permitidos ataques à honra, e aos princípios e crenças das pessoas! Olha o exemplo! No momento me bateu uma saudade de uma certa linhagem de meus antepassados! Aí resolvi! Vou tergiversar um pouco e tratar do assunto da minha saudade, depois, chegaremos naturalmente ao assunto do meio ambiente. O meio ambiente é eterno, isto, até o dia de seu desaparecimento. Segundo o princípio de que nada é eterno, à exceção da Energia Criadora, que chamamos de: Yhavhé. Allah, Bramam, Deus, Eu Sou, Amon-Rá, Krishna, Tupâ, Mazda, e etc.. As saudades ao contrário, que nós chamamos de eternas, estas só nos vem de vez em quando! Tem saudades que aparecem, somem e nunca mais retornam. Antes devemos nos lembrar que estas elucubrações ou proposições, e também, o que será proposto sob outros enfoques, não são acusações! Mas sim! Constatações, às vezes doces, outras vezes amargas. Intento eu, como ensaísta que penso que sou! Fazer com que; nas alfombras macias, que aplainam o iniciar, e instigam a leitura deste singelo e despretensioso ensaio, onde minha intenção, nem de forma adjuntiva, foi ou seria de atacar ou agredir quaisquer criaturas humanas, presentes ou ausentes! Esta petição não é dirigida aos que denigrem ou denigriram! E sim, a estes “outros” que dela tomarem conhecimento! Se presentes aqui na terra, nesses breves instantes de suas efêmeras existências! Vivam ativamente, o seu viver! Respirem, durmam e sonhem sob a sombra iluminada pela lua de seus existires, sempre sob o frescor da sombra da amada Serra do Piripiri. Mas, se ausentes! Principalmente, se “nirvanistas” isto é, já estabelecidos no Nirvana há tempos, portanto, moradores antigos, já consolados pelo Frei Albérico! E já tornados “de cujus”! A cada um em particular, peço, digo, imploro! Que avise ou diga ao exequente, o famoso João Gonçalves da Costa, sendo ele a causa desta pugna, que a Serra da Tromba está bem e inteira, a Serra do Piripiri, também está bem, com alguns arranhões, mas, vista de longe, ainda está bonita, bela e altaneira, e também me façam o favor de avisá-lo de que seus descendentes, enquanto vivos, não o esquecem, recomende, para que ele, dê um abraço em Vó Josefa, e que deixe de rusga e dê um abraço em Vô Matias, pode ser de cara amarrada mesmo, não tem problema nenhum. E diga-lhes que as saudades são muitas, há! Em tempo! Que ele dê um abraço em sua bisneta e minha trisavó Joaninha, esposa de meu trisavô Vital Correia, e outro na minha saudosa tetravó Maria Joaquina do Amor Divino, que lindo nome! Esposa de meu tetravô João de Oliveira Freitas! E também na minha pentavó Faustina, das filhas de Josefa é a mais famosa e formosa, morena de cabedal. 


5*Neste Blog há um poema em forma de prosa poética, com o nome de “A Serra e o Aguão”, é onde canto o conto da paixão que existiu ente estes dois “entes”, a Serra do Piripiri, e o grande açude da baixada de minha amada terra, refiro-me a eles, um pouco antes do grande açude, conhecido como, Aguão, ter sua barragem destruída por motivos de saneamento.

 

6* Quanto aos colegas de Tucídides, destes trataremos agora! E que os que se sentirem ofendidos se sintam antes, louvadosadmirados e até mesmos elogiados, isto, para fazer com que se ilumine minha burrice por ter conseguido sem querer, possivelmente, ter acendido suas piras de furor, mesmo assim, de piras acesas, passem a acreditar e ver a verdade de que não pensei em ofendê-los. O maior dos filósofos que viveu no sXIX, o do bigodão, disse erradamente que: o “abster-se da ofensa, da violência, e da exploração mútua” é uma negação da vida. Peço encarecidamente, que não vejam a coisa por este prisma, por que, neste conceito filosófico está embutida a visão de um mundo do passado, um mundo primitivo, da disputa, da luta e da maldade! E não uma visão de um mundo, não digo do presente! Pois esta visão todos nós a temos e sabemos de sua dura realidade. Mas sim, do mundo do futuro! Como eu espero, e que naturalmente será no futuro, o mundo do “futuro”! Um mundo do Amor, da Paz, da Compreensão, da Concórdia, da Bondade. Pois, tudo em nossa existência é uma questão de lógica e do passar do “tempo”!  Tempo este, que faz a realidade do nosso existir cotidiano. Este mundo do futuro estará fundamentado na primeira premissa do mundo do futuro, de que tudo comprovadamente evolui, e evolui para melhor! O Nietzsche foi um pensador extremamente inteligente, de raciocínios iluminados, mas, extremamente complexos! O “xis” da questão destas declarações nada abonadoras da realidade humana, deve teve sido motivada por uma “ação” sofrida, ou testemunhada pelo grande pensador. 

 

7* Finalmente! Agora eu perquiro aos homens dos furores! A humanidade está progredindo ou regredindo espiritualmente? Ou como é dito por alguns, “entelequialmente”? Na área do particular e do imediato, eu não discuto esta proposição do pensador citado! O animal ou disputa a alimentação da prole, ou sua espécie desaparece! Numa visão maior, mais alargada! Isto não deve prevalecer no presente, que antecipa um futuro, não tão distante. Este futuro só existirá! Se desde um passado remoto até o presente, a luta tiver sido, e continuar sendo para a preservação de “todas as espécies”, e não somente egoisticamente e com visão burra e antropocêntrica, da “minha espécie”! Se for a primeira opção a prevalecer! Temos, que a humanidade está evoluindo espiritualmente, se for a segunda opção, estamos indo para o fundo do poço. Conforme as últimas informações que chegaram a minha singela máquina de analisar o mundo! Pela cor da fumaça que sai da chaminé do Vaticano, há notícias auspiciosas. E o arauto das boas novas é o canadense e professor do departamento de psicologia de Harvard, Steven Pinker. É ele que nos anuncia na sua obra: “Os Anjos Bons da Nossa Natureza”, 2013 Companhia das Letras,  em suas 1087 páginas, as alvissaras, onde nós vemos claramente e de forma racional, lógica e minuciosa, que a sociedade humana está evoluindo. Portanto, diminuindo sua selvageria. Desconhecia esta obra até a pouco tempo, tomei conhecimento dela através de um primo e amigo também como eu, hexaneto de João Gonçalves da Costa, O ex-bancário do BNB, extremamente inteligente, com uma visão alargada do existir! E um poeta de escol, Wilson Souto Santos do Centro Empresarial Jerimum.

 

8* Vamos a uma prova indiscutível da ação perniciosa que o homem pratica no ambiente em que ele vive! E logo depois analisemos o porquê das ações do sertanista em apreço, e nosso hexavô João Gonçalves da Costa. Aqui serei um Dom Quixote lutando contra uns Moinhos de Vento, tomara, que também sejam imaginários. Para ser um bom Dom Quixote tenho todas as ferramentas! Sou sobrinho-neto de Ernesto Dantas,  sou poeta e sonhador! Sou sobrinho de Dino Correia! Portanto sou Correia, e doido, como o personagem de Saavedra o foi, assim! Pedras é que não irão faltar em meus bolsos para atirar nos Moinhos de Vento. Esta prova da prática perniciosa ao meio-ambiente convive com a sociedade conquistense desde o segundo quarto do século XVIII, década de 1730, quando pela primeira vez, aportou por estas bandas o Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, acompanhante do Mestre de Campo João da Silva Guimarães, que do governador da Capitania da Bahia, Senhor Manuel da Cunha e Meneses, recebeu ordens, para executar aberturas de estradas na região do Sertão da Ressaca, mas, para isso ser feito, teria que; pacificar os índios da região, e derrubar a vegetação para abrir as estradas solicitadas pelo governador da Capitania, Manuel da Cunha e Meneses, que era por direito de lei, na época, o representante no Brasil da pessoa de João Francisco António José Bento Bernardo, que por sua vez, na época; era por direito de sangue, o Rei João V – Rei de Portugal e Algarves. Assim, deixemos de uma vez por todas de denegrir a imagem dos que já passaram pela história, não há um calça frouxa da atualidade, historiador ou não! Que tivesse a coragem de enfrentar três tribos de índios selvagens, PataxósImborés e Mongoiós, (e não me venham com esta história de que eles eram santinhos, pois, isto é exatamente o que eles não eram)! Digo ter coragem, para enfrentar com facões e “clavinotes” de carregar pela boca, digo mais, ter coragem para enfrentá-los sem sujar as calças. Ninguém teria tal coragem! Portanto, calem a boca definitivamente, sob pena de no futuro serem julgados pela mesma história, como difamadores de personagens, (indefesas por ausência). Nenhum historiador está livre da caneta da história. Ora! Sem um desbravador, competente como um (desbravador) deve ser! Para que se abrisse as estradas solicitadas, e se expulsasse os índios que atrapalhavam! Usando dos modos disponíveis na época! Como se obedeceria as ordens indiretas do Rei de Portugal e Algarves? O Rei João V. Ordens dadas pelo Governador da Capitania da Bahia! Pelos métodos de hoje é que não seria! E assim, dificilmente seria criada a Vila da Vitória? Se se fosse nos dias de hoje, se entraria com uma ação de reintegração de posse na justiça, e tudo estaria resolvido, mas, como a ocorrência se deu em outros tempos, nos idos do século XVIII, os métodos utilizados foram os disponíveis e comuns à época. Ora! Nessa época, nas leis e no consenso das Nações, quando dos descobrimentos das novas terras, tudo que existisse nessas terras, ar, solo, subsolo, vegetação, animais selvagens, as aves do céu, moradores, nativos, “índios”, tudo e etc., tornar-se-iam propriedade da nação responsável pela ação do descobrimento, e estariam sujeitas a ação da lei da Nação descobridora. Isto assente e estabelecido! Não vejo por que não questionam a ação destas Nações, e sim a ação dos seus comandados? Confesso que não compreendo a razão destes questionamentos, e deste rancor dedicado aos desbravadores. Devo ser muito burro mesmo! Não entendo esta pinoia de decisão! O verbete “furor” utilizado aqui é para não utilizar o verbete “ódio”, dizem que o ódio é uma imensa pilha de rancores. E isso os ilustres historiadores de minha terra não possuem.

 

9* Não precisam perder tempo e me taxar de burro, leiam antes o meu ensaio “O ELOGIO DA BURRICE”, aqui mesmo nesse Blog, e ali encontrarão a minha confissão de “próprio punho”, de que sou o “Ser” mais burro que já aportou, ou está de volta a esse planeta azul. E sob o ponto de vista, de que essa condição histórica sendo relativa ao passado, e não relativa ao presente, então, se a bendita Vila da Vitória não tivesse sido criada, com os esforços do desbravador, deduz-se que esses historiadores não estariam aqui denegrindo a história do desbravador! Salvo se pretendessem que um homem destemido como meu hexavô, João Gonçalves da Costa fosse antes à Holanda e trouxesse de lá, três caravelas entupidas de flores para enfrentar as três tribos dos santíssimos índios, PataxósMongoiós e Imborés. Podiam até ter trazido de quebra uma caravela de tulipas que o ardor e a fúria defensiva dos dignos Pataxós; Imborés e Mongoiós não arrefeceria! Usem a razão! Não sejam infantis! Tenham dó de si mesmos! Não se deve fazer o próprio nome em detrimento da memória dos mortos. Não estou aqui, propondo um perdão muito menos uma anistia! Isto nunca seria necessário! João Gonçalves da Costa não se rebaixaria a um perdão ou a uma anistia! Nem seus pares o fariam! Estou tentando dizer para suas mentes, (não sei, se pequenas, se grandes, ou se extraordinariamente grandes), que o paradigma e as condições sociais, costumes, acordos morais e condições de sobrevivência, e sobretudo, que a psicologia dos contendores daquela época eram outras. Proponho somente que deixem os mortos como mortos que já estão mortos! Não os ressuscitem para denegri-los. Se se escreverem mil livros de história, estes mil livros não mudarão uma virgula da história que já virou história. Portanto, aqui peço que se encerre esta história. Queria antes, de terminar este sacolejo na história da minha amada terra do Sertão da Ressaca,  dizer que faço este sacolejo, na intenção de vos recomendar, que ajam inteligentemente, que façam como o Professor Durval Lemos Menezes, escrevendo a história!  E não tentando mudar uma história que já virou história. Não se chafurdem na história. Ainda há tempo para se tornarem famosos, e serem novos Heródotos, Políbios, Hobsbawms, Claude Perrots, Tácitos, Sênecas, e tantos outros, já ia me esquecendo do Josefo. A história da sociedade humana, mal começou, pois só temos 7,5 mil anos de história escrita. Ora! Creiam-me, segundo a teoria copernicana do Dr. John Richard Gott, a humanidade ainda tem 7,8 milhões de anos pela frente. Lembrem-se que, o Dr. John Richard Gott é professor de astrofísica e de física gravitacional, na Universidade de Princeton, na cidade de Princeton no Estado de Nova Jersey nos Estados Unidos da América. Portanto, não me venham denegri-lo. Eis uma importante informação: Nessa cidade de Princeton, a partir de 1933 morou e foi professor até sua morte ocorrida em 1955 o gênio Albert Einstein. A importância desse cidadão, poucos podem avaliar, é muito natural, pois, o que fez é muito complexo. Em tempo: A teoria copernicana está descrita aqui no blog, no ensaio: UM FUTURO PRESUMÍVEL PARA A HUMANIDADE, podes ir direto ao 5* marcador de leitura do ensaio.

 

       Tratemos do efeito da descoberta de Einstein:

10* No entanto, é fácil entender sua importância, e isto, mesmo fora da física de partículas, no sentido de que aqui trataremos do que seja a gravitação e do que seja o tempo. Disto trato também em outros ensaios! Aqui e agora, trato do efeito da distorção do espaço e do tempo, a que a física einsteiniana ou relativística chama de quarta dimensão, ou (espaço/tempo). Observo-o aqui, somente com relação a descoberta das equações matemáticas que definem as funções relativísticas na física espacial, sem as quais o GPS de teu automóvel, nem do teu Smartphone funcionariam bem, simplesmente conteria um erro de alguns quilômetros, consulte um bom profissional de Geomática ou Geodésia, e verás a verdade do ora exposto. O Waze, e outros navegadores, também não funcionariam, a planta de tua cidade e da tua fazenda também não seria perfeita, A moderna aviônica não existiria! Os automóveis navios, aviões, satélites, autônomos não existiriam também. E, isso é uma infinitesimal fração do que este senhor que mostra a língua numa foto famosa, fez pela humanidade. Ora! Meus amigos historiadores! Voltemos aos 7,8 milhões de anos do Gott, isto é muito tempo para se fazer e escrever a história, portanto, mãos à obra. É bom que fique explicitado e bem explicitado, que nesse arrazoado que ora faço, não dirijo-me ou refiro-me a nenhuma pessoa em particular. Nenhuma mesmo! Estou somente usando um direito natural que o meu bom senso me mostra que tenho, que é, o de defender pessoas indefessas, nesse caso o meu hexavô João Gonçalves da Costa, ausente de Vitória da Conquista e da vida desde há 198 anos, portanto, para mim um indefeso! A benção meu Avô!

 

11* Meus leitores e irmãos, somente eu, possuo 64 hexavôs e 64 hexavós, para dirimir dúvidas sobre genealogia leiam nesse Blog o meu ensaio, ANTITRATADO DE GENEALOGIA, podem ir direto ao marcador de leituras nº 53*, do antitratado, e se porventura forem conferir o número de hexavôs, e de hexavós, lembrem-se da regra do n+1. Gracias.

 

VEJAMOS O TRATAMENTO QUE DERAM AO LONGO DOS ANOS AO RIACHO DO VERRUGA,

PRINCIPAL CAUSA DA ESCOLHA DESTE LOCAL PARA

FINCAR AQUI, A VILA DA VITÓRIA

12* Ninguém se dá conta! As águas do riacho da Serra do Piripiri que correm serra a baixo, e nunca serra a cima, com o bonito nome de Riacho do Verruga, e que corta nossa cidade de Vitória da Conquista ao meio, hoje, início do século XXI, este fato comum, não é do conhecimento da maioria da população atual, nem mesmo a sua existência, nem tão pouco sua localização! As águas límpidas e cristalinas desse humilde e esquecido riacho eram utilizadas para: lavar roupa, lavar os pratos, lavar as casas, tomar banho, dar banho nas crianças, lavar aquilo, cozinhar, fazer saborosos licores para as festas de Nossa Senhora da Vitória, e vocês não vão acreditar! Servia principalmente, para beber, na época era pura, límpida e cristalina, e a única disponível no entorno da Vila da Vitória. Hoje amados leitores, eu desafio qualquer um de vocês a cheirar suas águas (fora da área protegida do Poço Escuro), sem sentir náusea ou repulsa! A maioria da população que convive, e vive em Conquista nunca ouviu falar desse riacho, e grande parte não sabe onde ele passa, o problema é que mataram o pobre do riacho, daí, ficaram com vergonha e esconderam seu cadáver! No meu tempo de estudante, nós bebíamos suas águas, isto dentro do ambiente do Poço Escuro, e este, contíguo ao Ginásio do Padre. Toda a vida no planeta é dependente da água. Para a humanidade existem dois grandes exemplos! O primeiro, é que a humanidade foi formada em torno de um grande reservatório natural de água! No vale do Lago Turkana, no noroeste do Kênia na Mãe África. O segundo, é que a sociedade humana moderna foi formada mais ou menos, há dez mil anos atrás, na mesopotâmia, isto é, entre dois rios, os bíblicos rios Tigres e Eufrates.

 

          A ARENGA

 13* Vamos à minha arenga. Antes, peço licença ao meu amigo o José Mário Ferraz para dar uma arengada, uma arengadinha só! Minha avó, paterna, Mãe Neném, Odília dos Santos Melo, filha de Joaquim Correia de Melo e de Raquel Andrade Santos, neta de Sinhazinha Santos, portanto bisneta do Padre Andrade, quando jovem em 1895, época em que seu pai era o intendente do município, e a sua família morava na Rua Grande, ela, mais recentemente, já na década de 1960, nos contava, que na época em que era jovem, todas as famílias vitorianas, (não existia o nome Conquista ainda), utilizavam as águas límpidas, geladas e cristalinas do Riacho do Verruga. Por isso eu afirmo; o homem é o principal agente conservador, transformador, e por vezes destruidor, do meio-ambiente em que vive. Este primeiro enfoque foi dentro de casa, agora partamos para o mundo. A citação da minha origem familiar, foi para me posicionar perante meus leitores e perante o ambiente em que vivo, e principalmente perante mim mesmo. Parte desse conhecimento genealógico me foi passado pelo genealogista Paulo Márcio Fernandes Cardoso há muito pouco tempo. Nós destruímos o ambiente em que vivemos, e passamos a vassoura do descaso em nossa história, então, passamos a ser arautos e falsos defensores do meio ambiente como se nós não fôssemos responsáveis por nada da imensa destruição, que a subespécie feroz chamada de “homo sapiens sapiens” faz no planeta, nunca serei como um pseudo-ambientalista, que é infenso a verdade. (Não há como ver? Que todo mal provocado ao meio ambiente tenha origem na explosão demográfica! No ano de 1900, início do século XX, a população do planeta era de 1,2 bilhões de seres, nessa época o meio ambiente estava praticamente intacto, foi a explosão demográfica que nos trouxe:

 

1) o uso dos combustíveis fósseis, o que tornou possível,

2) o motor a explosão, 

3) os tratores de todos os tipos,

4) as moto-serras,

5) os aviões, 

6) os navios a diesel, 

7) os tanques de guerra,

8), as duas grandes guerras, 

9) a guerra fria, que nos deixou como herança 17 mil ogivas atômicas de todos os tipos e poderes. 

10) Fora as ogivas escondidas pela burrice humana! Este ato de esconder é a mais insana atitude do “sapiens”! Pois, só provoca mais “escondeção”. Isto, “Ad infinitum”. e não me venham com essa, de que a subespécie “homo sapiens sapiens”, porque fez a bomba, não seja burra!  


14* Foi também, esta maldita explosão demográfica, (que não seria possível sem o uso dos combustíveis fósseis). Que no fim! Está matando o planeta com a emissão de CO2 e outros gases. O mais interessante é que não se toca no assunto controle de natalidade, como se fosse necessário matar as pessoas! Quando na realidade é necessário tão somente controlar a taxa de natalidade. A verdade é que controlando a natalidade os PIBs não cresceriam mais, como desejam e esperam os insanos governos de todos os países. Vão matar o planeta em busca de mais PIB, e nada poderemos fazer. Uso o “poderemos” mesmo, pois, ninguém pode, nem hoje nem amanhã, os malucos dos governantes nunca mudarão sua visão nem seu modo de pensar, muito menos farão as ações necessárias à estabilização e diminuição no número de enchedores de latrinas.

 

15* Independentemente do seu desenvolvimento tecnológico o homem tem a capacidade natural, (e isto é inerente ao seu “Ser”), de transformar o meio ambiente em que ele vive, assim como todos os animais possuem a capacidade de se adaptarem fisiologicamente a seu nicho ecológico. Infelizmente! O homem é capaz de alterá-lo. Sendo isto de extrema importância para a vida do homem no planeta. O meio ambiente interno de nosso nicho onde sobrevivemos, é como uma capa que nos protege e nos guarda das agruras corrosivas do ambiente externo a este meio. Nós somos como frágeis botões de rosa protegidos pela imensurável estufa que é o meio ambiente geral do planeta, principalmente sua atmosfera e a camada de ozônio, que alguns pseudos cientistas malucos, dizem que não existe! Fora da proteção deste meio ambiente nunca haverá uma vida plena e saudável, a radiação cósmica mataria a vida em pouco tempo! Observem Marte! não há, nem uma pulga para ferroar o saco do primeiro astronauta a pisar por lá num futuro próximo! Fora do meio ambiente fenecem todas as formas de vida, compreendendo naturalmente cada forma de vida, como adaptada ao seu próprio meio ambiente. É o que chamamos de biodiversidade. O homem faz parte do próprio meio ambiente em que vive! [Nós somos um zoológico ambulante! Segundo estudos biológicos feitos por cientistas de grandes universidades!  O número total de bactérias excretadas a cada dia pelo corpo humano vai de 100 bilhões a 100 trilhões, se todo o sistema for descartado. Cada centímetro quadrado do nosso corpo é lar de cerca 10 bilhões de micróbios. As áreas mais populosas do nosso corpo são os dentes, a garganta e o sistema digestivo], https://www.passeiweb.com – Nós somos simplesmente o meio ambiente delas! Não se pode compreender o meio ambiente como uma entidade (à parte), isolada do homem! Ele próprio é um múltiplo meio-ambiente, incluso nele o homem, ou seja ele mesmo! E isto se repete quão múltipla seja a vida. Entenda! Tão múltiplo torna-se o meio ambiente, o quão múltipla se torna a vida nesse mesmo meio ambiente. Como aqui só trataremos do meio ambiente em que está imerso o homem, o meio ambiente enfocado será, portanto, somente na sua relação com o homem. 

 

 

EXISTE UM PONTO DE EQUILÍBRIO, ONDE O MEIO AMBIENTE SE MANTEM EM PERFEITA SINTONIA COM A VIDA.

É QUANDO OS COMPONENTES DO SISTEMA ESTÃO EM HARMONIA

    16* Em todos os nichos de vida no planeta há princípios ecológicos básicos que não devem (e não podem) ser alterados, sob pena de se romper os liames que tecem a teia da vida em cada nicho. Há pré-supostos básicos em cada nicho que forçam sua inalterabilidade que afloram naturalmente, quando seus princípios básicos são rompidos dispensam-se ensaios ou análises elaboradas, quando tal ocorre, todos o presentem, das vidas mais simples às formas mais complexas.

 

17* O macro meio ambiente engloba todas as formas de vida existentes no planeta, cada uma adaptada ao seu próprio micro meio ambiente, a que chamamos de “nichos”. O meio ambiente em que vive o homem engloba todas as formas de vida que neste mesmo meio ambiente com o homem compartilha, portanto, o meio ambiente conquistense engloba todo meio interno e circundante, mas, próximo à nossa cidade. O macro meio ambiente contém o que é denominado pela ciência da ecologia, de princípio de harmonia biológica. Ou seja, todas as formas de vida que compartilham o mesmo meio ambiente são interdependentes e complementares e sobre tudo são todas por si mesmas, não excludentes. Isto é, não se pode afetar a parte sem afetar o todo, assim ao tratarmos do meio ambiente em que o homem ocupa a posição principal, pelo princípio da complementaridade não podemos excluir deste tratamento as outras formas de vida que também o ocupam. Sob pena de quebrarmos o equilíbrio necessário, (também ao entendimento, nesse caso), da manutenção das vidas complementares a este meio. Embora só nos atenhamos neste estudo ao homem, todas as outras formas de vida lhes são afins, e assim devem ser consideradas, tratadas e respeitadas. Movér.       

 

A MULTIPLICIDADE E A COMPLEXIDADE DO MEIO AMBIENTE

    18* Certos pontos de vista ou raciocínios de pessoas com visão planetária revelam sutilezas sublimares, alguém já dissera que o bater das asas de um borboleta no Caribe provoca uma tempestade no Japão. Esta frase esconde uma verdade insuspeitada, e naturalmente é oriunda de uma mente com rara visão do meio ambiente planetário como um todo. Este raciocínio está contido e foi proposto na Teoria do Caos de Edward Norton Lorentz. Tanto os pequenos, quanto os grandes acontecimentos dentro deste macro meio ambiente afetam a vida como um todo. Se o bater das asas de uma borboleta afeta uma tempestade do outro lado do globo, (entendam que este raciocínio é subjetivo, mas é uma realidade), quem percebe um pouco de física quântico e tem uma ideia do que seja o efeito EPR sabe disso. Não é fácil entender! Que um fato banal que o homem comum nem suspeita da existência! De que as correntes marinhas podem fazer desaparecer por completo a vida no planeta, em outras palavras, o desequilíbrio entre seus vários componentes é que provocam o equilíbrio do meio ambiente permitindo a existência da vida, se tudo fosse uniforme, salinidade, temperaturas, velocidades de rotação do planeta. As diferenças de temperatura dentro das diversas correntes marinhas existentes nos mares provocam as diferenças das águas superficiais dando lugar a maiores ou menores taxas de conservação da temperatura provocada pela absorção da energia solar ao longo do ano, influindo e muito na taxa de evaporação destas águas superficiais, causa principal da existência dos ventos e das chuvas, tidos como fatores principais  que permitem e dão sustentação à vida no planeta, sem as correntes marinhas, talvez até haja vida no planeta! Mas um tipo de vida completamente diferente desta que nós conhecemos. Um bom exemplo é a corrente do golfo, sem esta corrente, que aquece as águas do mar do norte, o as costas do oeste da Europa seria inabitáveis. Qualquer aprendiz de ambientalista sabe disso. As correntes marinhas são as responsáveis pelo equilíbrio e perpetuação da vida marinha em todas suas escalas. Donde viria tanta energia para manter por milhões de anos tais volumes de água em movimento? Ora! Da rotação do planeta e das diferenças de salinidades e consequentes trocas de temperatura em seus diversos mares, levando-se em conta as diferenças de velocidade nas diversas latitudes do planeta, no equador a velocidade é de 1669 km por hora, nos polos é praticamente, 0 (zero) Km por hora. Descobriu-se há pouco tempo que as correntes oceânicas, (velocidades e direções) são influenciadas grandemente pela configuração ou desenho das orlas continentais, com suas dobraduras e profundidades.

 

Estou somente adiantando!

19* Estou preparado e já esperando o ataque dos que usarem a carapuça de (historiador desocupado, burro e inculto), o máximo que podem fazer seria me classificar de “burro”, isto tornou-se desnecessário porque eu mesmo já confessei que o sou! A outra pecha possível, é de que sou sem escolaridade, isto nunca escondi! E é uma verdade. Portanto, sou infenso a estes ataques. Podem dizer que não domino o vernáculo, isto eu sei que é verdade e, já criei uma forma de contornar e de como solucionar isso, não só por mim, mas, por todos que não dominarem bem, o que os gramáticos normativos chamam de “forma culta da língua). A isso eu já respondi, e expus no ensaio (CONVITE PARA O ENTERRO DOS MEUS FANTASMAS). Também, Já postado neste Blog.

 

NOTA: 1)

  Utilizei acima no marcador de leitura nº 4* deste ensaio, a palavra Nirvana, com o significado ocidental de “céu”, isto é, para onde vão os mortos, mas, não com o significado no budismo e em sânscrito, que significa: A perfeita imperturbabilidade da mente.

 

 

 

Bastando clicar nesse endereço.

DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
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Edimilson Santos Silva Movér

Vitória da Conquista, 2007

At. em 08/2018 – Camaçari-Bahia

 

Visitem meu Blog, onde estão postados 100 ensaios,

40 poesias e 10 cartas.

 

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