Artigo: DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR – Uma homenagem à mente brilhante do Doutor, Físico, Engenheiro, Professor, e Ilustre Diretor da Faculdade FAINOR.   Ubirajara Pereira De Brito

 

Subsérie: Temas cosmológicos polêmicos.

Uma homenagem à mente brilhante do Doutor, Físico, Engenheiro, Professor, e Ilustre Diretor da Faculdade FAINOR. 

Professor Doutor  Ubirajara Pereira De Brito

 

DIGRESSÕES SOBRE A MODERNA COSMOLOGIA E UMA

PROPOSTA SINGULAR SOBRE A TEORIA DE UM:

 

 

 “UNIVERSO CAMPO MAXWELLIANO”

UMA VISÃO POTENCIALMENTE LÓGICA PARA UMA NOVA FORMA DO COSMOS.

 ADIANTE, AVENTAMOS A POSSIBILIDADE DE UMA REAL EXISTÊNCIA DE UM UNIVERSOS DE UNIVERSOS, DE UNIVERSOS, DE UNIVERSOS, DE UNIVERSOS, DE UNIVERSOS, “AD INFINITUM”.

Por Edmilson Santos Silva Movér

 

1* Como não poderia deixar de ser! Esta é uma teoria fundamentada em dados atuais, estritamente científicos, mas, por não poder ser testada num laboratório, seria portanto, uma teoria totalmente com características heurísticas, A maioria dos meus ensaios possuem como temas centrais novas abordagens, nas áreas ainda não efetivamente esclarecidas dessas atividades ou “ciências” criadas ou descobertas pelo intelecto humano, como: cosmologia, paleontologia, antropologia, física relativista e quântica, biologia, psicologia, filosofia, e principalmente a obscura história da raça humana.

2* No geral, eu discorro sobre tudo, sobretudo, sobre temas ditos existencialistas, embora não adote o pensamento nem a postura filosófica existencialista de Husserl. Trato de permeio do ambiente planetário, tão maltratado, ou de temas vivenciais e afins, mas, o que gosto mesmo de abordar, são os temas que tenham como “essência/referência”, quaisquer das “ciências da vida”, chamadas de ciências humanas. O animal “homo” é o mais desenvolvido dos animais! Mas, não é tão importante o quanto aparenta ser, ou pensa que é! Na realidade, o homem é tão somente uma insignificante partícula, do organismo “vitae”. Se o homem desaparecer do planeta, a vida continuará com toda sua pujança, pujança esta, já existente em tempo anterior ao aparecimento do homem, se o homem desaparecer! A vida animal, com certeza, será muito mais pujante ainda, que hoje o é!  Isto é o que podemos “entristecidos”, testemunhar a partir de 1900, quando a população era de 1,6 bilhão de indivíduos, é que nesta data deu-se o início do vertiginoso crescimento da população mundial. 119 anos depois a população já é de 7,7 bilhões de indivíduos. O que provoca sua irracional predação do meio ambiente! Pondo em risco sua própria existência. Mesmo com o desaparecimento da subespécie “homo sapiens sapiens”, a vida inteligente ainda retornará ao planeta, isto, óbvio, num futuro distante. A permanência do “sapiens”, para generalizar, é como gosto de nominá-lo. O “sapiens” não é, e nunca foi essencial à existência da vida! O primeiro organismo pluricelular no planeta só veio a aparecer no fim do Proterozóico e início do paleozoico há 540 milhões de anos atrás. E o homem inteligente somente apareceu há duzentos e cinquenta ou trezentos mil anos. Portanto, a existência dos animais não inteligentes independe da existência do homem. “Melhor dizendo, o organismo “vitae” por ser a essência da existência, não é dependente da existência do homem.  Ao que podemos deduzir! O homem é parte da vida, mas, não é a essência da vida. Podemos afirmar que o universo como um todo, seria inerentemente inteligente! Isto vemos nas leis que regem o micro e o macro cosmos! O fundamento dessa minha proposição e raciocínio, é o fato de que algo não inteligente jamais poderia criar algo inteligente. E nós aqui estamos, “como assertiva dessa proposição”, tomando conhecimento do universo e de nós próprios! Razão por que, então! Podemos afirmar e, ter a certeza, que nada mais somos que: partículas insignificantes deste mesmo universo, possuidores de inteligência, com origem na inteligência primordial que deu origem a um universo inteligente. Desde quando! Somos o universo tomando conhecimento de si próprio! Com quais argumentos, por mais lógicos que sejam! Me contraditarás?

 

             O ENTENDIMENTO!

3* Para um melhor entendimento sobre as minhas proposições às vezes diversificadas e díspares quanto a si mesmas, e algumas vezes, antagônicas, mas, nunca incongruentes, torna-se necessário que se tome conhecimento sobre o que eu proponho e explano no texto de o “Preâmbulo ao Antelóquio” da obra “Os Três Insights”, onde apresento alguns argumentos, (não, os da dialética erística do Schopenhauer), o que exponho no texto do preâmbulo, é somente um esclarecimento sobre as inevitáveis alternâncias em minhas proposições, e mesmo mudanças de opinião, de pontos de vista, e de posturas conceituais. Passo com uma rapidez incrível, da avença para o conflito. Meu princípio filosófico se fundamenta no fato de que: Se um observador estiver no interior de um objeto onde ele não possa conhecer os limites externos desse objeto! Torna-se para este observador, impossível determinar sua posição dentro desse objeto ou mesmo conhecer sua forma externa. Daí, um sistema coordenado criado nesse objeto, mesmo tendo como centro a posição ocupada pelo observador, ele está impossibilitado de determinar sua forma e seu volume. A cosmologia nega! Mas, estamos perdidos dentro do universo. Somente com o recurso do “redshift”, estamos impossibilitados de conhecer “in totum” o universo. Se contarmos somente com a análise espectrográfica da luz, jamais conheceremos os limites físicos do universo.

 

              O PROBLEMA!

4* O problema, é que sou por índole, um escarafunchador, um analista. Sendo que algumas verdades me levam a não defender o monismo científico como proposição racional, onde é proposto que tudo se resume quanto à inteligência, ao organismo humano. Quando me deparo com a busca última da essência da vida inteligente e da origem de um cosmos também notadamente, inteligente, não encontro razão inteligente no monismo. Creio com firmeza numa eterna pluralidade da procura pelo “desconhecido”, (sobretudo, com referência ao “tudo”). Não vejo como podemos ser pontuais na busca do “tudo”, ainda hoje, um gigantesco desconhecido, como então podemos ser pontuais? Se este “tudo” possui “zilhões” de facetas! Portanto, se encontrarem em meus escritos, novas e diferentes proposições, a respeito de quase tudo que já escrevi, não se assustem, pois serão somente mais uma das minhas inúmeras tentativas científico/metafísicas de chegar ao acerto almejado e procurado. Que a meu ver seria como o abrir de todas as gavetas! No dia em que tivermos conseguido abrir todas as gavetas do conhecimento, “do que julgamos possível e, do que julgamos impossível”, pois, “tudo” em nossa existência é “julgamento”, quando o conseguirmos! Tudo nos será revelado, conheceremos tudo, absolutamente tudo sobre o cosmos e tudo sobre a vida, tudo do seu princípio, tudo da sua realidade como coisa existente no presente, e aí então, saberíamos tudo sobre o seu inevitável futuro e do seu inevitável fim. O que equivaleria saber tudo sobre o “tudo”. Só resolveremos isto! Quando soubermos como se processou e se existiu um princípio e se ainda existirá um fim! Entenda que estas duas condições ou entidades: que nominamos de (princípio e fim), hoje, em meus modelos de análise do universo ou cosmos estão definitivamente descartadas. Em idade tão avançada, eu praticaria uma extrema burrice, buscar por coisas provavelmente impossíveis de se encontrar. Aos jovens inteligentes delego tais atribuições.

 

EIS O QUE EXPLANO E AFIRMO NO PREÂMBULO AO ANTELÓQUIO DE (OS TRÊS INSIGHTA):

5* Nesta obra, “Os Três Insights”, apresento enfoques gerais sobre proposições metafísicas diversas, embora a metafísica proposta aqui, seja na maioria das vezes, uma metafísica baseada quase que exclusivamente na física moderna, mais com ares de ciência que mesmo de metafísica, na realidade, foi tudo heuristicamente concebido. No contexto geral, cada capítulo tem arrazoados diferentes, divergindo às vezes sobre o mesmo assunto, a riqueza da minha obra é exatamente isso, oferecer vários enfoques ou pontos de vista sobre um mesmo tema, despertando no leitor o gosto pela análise e a busca pelo desconhecido, não o gosto pela incoerência, assim o espero. Alguns capítulos, a exemplo disso, são opostos em suas propostas conceituais, vejamos o caso dos capítulos de “A Grande Bolha” e de “O Universo Reverso”, onde o primeiro propõe um universo em expansão, embora distinta, mas, seguindo a ideia original de Hubble, e no segundo, diferentemente, apresento a proposição de um universo em contração, o que vai de encontro à teoria do universo em expansão proposto por Edwin Powell Hubble, fato este, que de maneira alguma pode ser tomado como uma incoerência, na realidade, o que procurei fazer em toda a obra foi apresentar uma miríade de proposições forçando a mente analítica de cada leitor a tomar sua própria decisão. O fiz assim, porque não acredito que nada, mas, nada mesmo na ciência, e inda mais na metafísica esteja definitivamente resolvido. Motivo pelo qual defendo ardorosamente a pluralidade das proposições. Acredito que eternamente nenhum saber será definitivo. Acredito piamente no que já diziam os pré-socráticos, de que: a única coisa permanente existente no universo seria a impermanência.

 

A CONCEPÇÃO ATUAL DA FORMA E DA DINÂMICA

DO NOSSO UNIVERSO PELA CIÊNCIA:

6* É impossível entender ou assimilar uma teoria que defina uma nova forma para o cosmos, sem que tenhamos, mesmo que de forma simplória, (pelo menos), um pequeno conhecimento do que seja este cosmos, começaremos com uma compreensão elementar da dinâmica do cosmos. Isto, para que possamos compreender a teoria de um universo com a forma de um campo de Maxwell. Numa escala secular o avanço tecnológico em todos os setores da ciência é tão rápido que na pesquisa sobre o cosmos, mal são publicadas “novas” descobertas advindas de “novas” tecnologias, e logo “novos” avanços tecnológicos nos trazem “novas” descobertas que ampliam o horizonte do conhecimento já existente ou põem tudo por água a baixo, e então temos que reaprender tudo de “novo”. O avanço tecnológico é tão rápido que está pondo a lei de Moore no chinelo. (A constante chegada do “novo” é que torna o “conhecimento presente” tão efêmero). Sempre que tratarmos de física, não podemos nos esquecer de que, os principais pilares da física foram: Galileo Galilei, Isaac Newton, James Clerk Maxwell, Werner Heisenberg, Max Planck e Albert Einstein, e muitos outros. Embora, a física quântica não seja abordada neste ensaio, pois, aqui trato especificamente do macro universo.

 

TEMOS QUE CONSIDERAR:

7* Que Einstein ao publicar a lei da relatividade geral em 1916 desconhecia três fatos de grande relevância e importância que ocorriam no cosmos:

 (A): A existência das galáxias, que só foram descobertas no meio da década de 20 do século XX.

 (B): O fato de que o universo estava em expansão, fato descoberto por Edwin Hubble somente em 1929, com a consequente teoria da origem do universo, que estaria fundamentada numa expansão reversa, para criar a singularidade e num posterior Big-Bang.

(C): Einstein desconhecia sobretudo, a existência da matéria escura e da energia escura, entidades necessárias ou talvez, criadas a posteriori! Para dar sustentação à realidade da expansão e a mecânica das galáxias, obviamente, dar sustentação à própria teoria da Relatividade Geral! ou seja, ele desconhecia o que a ciência chama hoje de “duplo escuro”. Senão! Não teria proposto a constante cosmológica!

 

8* O Duplo escuro, segundo a ciência é o único fator causador da expansão acelerada do cosmos. O “duplo escuro” foi previsto em 1933 pelo astrônomo suíço Fritz Zwicky, e foi parcialmente confirmado no início da década de 1970 pela astrônoma norte americana Vera Rubim da universidade Georgetown. Mas, só veio a ser confirmado definitivamente, pela nova ciência da radioastronomia em 1998. Segundo a opinião dos maiores astrofísicos, o duplo escura possui uma força contrária a da gravidade. Ao invés de ser atrativa como a gravidade, ela é repulsiva, afastando os grupos de galáxias entre si, causando a expansão do cosmos ou universo, e a natural dilatação do espaço!

Interessante, a física moderna nos diz que existe na natureza somente quatro forças fundamentais, tais quais:

 

1) A força forte que tem interações no núcleo atômico, entre os glúons e os quarks Up e Down.

2) A força fraca tem interações entre léptons e quarks (ou seja, partículas leves), sendo mediada pelos bósons W e Z.

3) No eletromagnetismo, os fótons intermediam a interação eletromagnética, cuja força possui dois sinais, positivos ou negativos, conforme! Se iguais ou contrários geram repulsão ou atração.

4) A força de gravidade, que é somente atrativa. Sendo completamente desconhecida uma provável existência de uma partícula tipo um “gluon”, que denominam de “gráviton”.

 

9* Mais interessante ainda, é que eu não havia pensado nisso! Em que lugar do Modelo Padrão os físicos vão encaixar estas novas forças? Geradas pelo duplo escuro. Naturalmente, nas forças fundamentais! E o mais importante, o que transporta ou intermedia a força de repulsão do duplo escuro? A ausência do duplo escuro na teoria quântica de campos do modelo padrão, é motivado pela incerteza do que ele seja. E como nunca anotaram a sua presença no modelo padrão! Qual nome vão dar a estas novas forças fundamentais e intrinsecamente repulsivas do duplo escuro? Sugiro que a 5ª e 6ª força sejam nominadas de: Forças fritzianas 5 e 6. Confesso que não tinha pensado nisso, a física tem agora um enorme nó górdio para desatar, ou cortar com a espada de algum Alexandre passando pela Frígia da física.

 

10* É bom observar que: O que compõe o “duplo escuro” nunca foi detectado fisicamente no cosmos, por nenhum instrumento feito pelo homem! A ciência confessa que não sabe o que este “duplo escuro seja! Só sabemos que ele existe devido ao efeito gravitacional que ele provoca, (supõe-se, que provoque), no movimento acelerado de expansão do cosmos, e no aparente, movimento sólido da rotação das galáxias, e no comportamento das galáxias nos pequenos aglomerados, sendo mais notado nos superaglomerados. O desconhecimento de Einstein dos três fatos relatados no marcador de leitura nº 7* levou Einstein a criar a constante cosmológica para compensar a dinâmica da gravitação no vácuo. Depois, Einstein considerou a inclusão da constante cosmológica em seus cálculos, como seu maior erro. Quando em 1998 confirmou-se definitivamente a presença do “duplo escuro” no cosmos, evidenciou-se que este foi o seu maior acerto. Que cérebro! Que gênio! Acertou até quando pensou que estava errado. Olhe, que a relatividade geral foi levada ao público em 1916, e de que estou a tratar aqui, hoje, e de que, a grande maioria não se dá conta do que isto seja! Naquela época (1916), o espaço era tido como um vazio, com a moderna tecnologia da astrofísica e da astronomia sabe-se hoje que não existe o que se chamava de vazio, pois, o espaço em todo o cosmos está preenchido com matéria escura e energia escura, sendo o que a física do cosmos denomina de “duplo escuro”. (Não devemos abstermo-nos de conhecer, ou lembrar da proposta contida na teoria das “Cosmic Strings” no espaço Calabi-Yau). Tema de um dos meus ensaios: (NOSSAS 11 DIMENSÕES), também postado neste blog.

 

11* Descobriu-se que o espaço que permeia as galáxias e, que está entre as galáxias nos aglomerados está prenhe de matéria e de energia escura. O que explicaria o movimento anômalo das galáxias, onde toda sua massa de estrelas e demais corpos possuem diferentes velocidades de rotação, da periferia até o seu centro, independentemente de suas massas, o que faz com que os objetos mais periféricos tenham velocidades “relativas” maiores, e que os objetos mais centrais, e de que estes possuam velocidades “relativas” menores, o que resulta em velocidades vetoriais iguais. Isto, nos diz que: objetos galácticos, quanto mais próximos do centro fazem o giro de 360 graus em tempos iguais aos objetos da borda. O oposto do que ocorre com os sistemas solares, onde os corpos mais próximos do centro do sistema, fazem o giro em torno do centro do sistema em menor tempo, e de que eles possuem velocidades (reais) diferentes para compensar a atração gravitacional que obviamente é maior ou menor quanto mais próximos ou afastados estiverem do sol central, sendo que a massa do objeto é atuante para estabelecer a velocidade e a trajetória desse mesmo objeto. É o que em astronomia denomina-se de momento angular, sendo que o momento angular no espaço mais próximo do centro das galáxias espirais não obedece aos princípios da física newtoniana. Isto, somente quanto à física newtoniana. Bom, é muito complicado explicar movimentos vetoriais, e momentos angulares, sendo uma relação entre três valores: o vetor do eixo de rotação, a massa do objeto e a velocidade linear deste mesmo objeto, torna-se muito abstrato, deixa pra lá. Algo que nunca entendi foi a presença de enormes buracos negros nos centros das galáxias, e isto por bilhões de anos, será que as galáxias se reciclam? E que as galáxias de hoje não são mais as mesmas galáxias de um ontem distante? Parece-me que a concentração de “duplo escuro” cresce proporcionalmente à medida que se aproxima da maior massa por Km³ do centro da galáxia, diminuindo a velocidade dos corpos até igualá-la à velocidade radial dos corpos da periferia da galáxia, o que se reflete numa compensação com a perda da conservação do momento angular dos corpos “galaxiais”, perda esta, absorvida pela presença do “duplo escuro”, resultando num consequente equilíbrio do movimento no eixo vetorial, isto é observado nas galáxias. E num consequente equilíbrio numa distribuição proporcional do duplo escuro dentro da galáxia! O que resultaria em mais duplo escuro no centro e proporcionalmente, menos duplo escuro na periferia das galáxias. Será!

 

12* É bom que meus poucos e inteligentes leitores saibam que as galáxias giram como se fossem coladas ou desenhadas “fixas” no fundo de um prato, e que suas massas internas acompanham fixas o giro deste prato. O que vai de encontro às leis de Newton e da relatividade geral de Einstein. Entendo, que a quarta dimensão, ou o “espaço/tempo” einsteiniano não deforme o espaço dentro das galáxias! E que o duplo escuro as faça girar como um prato. Ora! Por que os sistemas solares não giram como pratos, como sistemas aparentemente sólidos como as galáxias? Se o duplo escuro que representa 95 % e permeia todo o espaço cósmico de que é composto o universo, por que ele não causa nenhum efeito no espaço dentro dos sistemas solares, fazendo com que estes sistemas girassem como giram as galáxias? No entanto! Este espaço interplanetário, ao que nos diz a relatividade geral, é de que ele seja deformado pela quarta dimensão, ou espaço/tempo! Isto eu não posso discutir! Discuto é o porquê, do duplo escuro distribuído dentro da galáxia não afetar também nosso sistema solar! Ora! Nós estamos inseridos no braço de Órion dentro da galáxia, mais ou menos no meio da distância do centro para a borda da galáxia! Deve ser então, por um problema de magnitude da massa dos sistemas solares! Será que é por isso?

 

13* Os movimentos e respectivas velocidades das massas dentro do sistema solar, podem ser determinados com as leis de Newton, que são leis simples, mas, nas galáxias estas leis não funcionam! O movimento dos corpos dentro das galáxias em rotação, é modificado pela presença do duplo escuro, o que elimina a conservação do momento angular dos corpos dentro da galáxia, não posso entender de outra forma. Nunca pude entender como, (sem mentalizar no espaço o princípio de equivalência de massa gravitacional e de massa inercial, mentalizadas no elevador), se possa compreender, mesmo com alguma dificuldade, a essência do que nos é proposto nas duas teorias, a de 1905, sem gravidade, e a de 1916, já considerando a gravidade como a consequente distorção do espaço, e as altas velocidades. (A ideia do elevador foi o maior insight de Einstein).

 

DESTRINCHANDO DE QUE É FEITO O COSMOS:

14* A ciência já sabe de que é feito o cosmo! Ela nos diz que sabe sim, e nos informa de que é: – O universo é feito de 72,5% de energia escura fria, 22,5% é de matéria escura, 4% de matéria comum, de átomos invisíveis, 0,5% é de hidrogênio e hélio, 0,01% é de todos os outros átomos visíveis, 0,01 é da luz de todas as galáxias, mesmo as que nunca brilharam para nós, pois, quando aparecemos elas já tinham se apagado, 0,01% é da radiação de fundo do Big-Bang, o outro 0,47% é da massa dos três tipos de neutrinos, que são: o neutrino do elétron, do múon, e o do tau, cujas massas ainda não estão bem definidas. – Só muito recentemente a ciência conseguiu estabelecer estes valores gerais da estrutura do cosmos. E encontram-se às páginas 140 e 141 de (Panorama Visto do Centro do Universo), Joel R. Primack e Ellen Abrams, Editora Companhia das Letras – 2008.

 

ONDE A FÍSICA DE NEWTON NÃO FUNCIONA:

15* Vou repetir para um maior, melhor e mais fácil entendimento: Antes de se descobrir o duplo escuro, a astronomia não tinha explicação para o movimento das galáxias em torno de seus eixos! O movimento de rotação das galáxias sempre foi tido como uma anomalia da física do cosmos, pois nas galáxias, quanto mais próximo ao centro o momento angular é menos conservado, sendo transferido para a massa do “duplo-escuro”, o que desacelera proporcionalmente os corpos, quanto mais próximos estiverem do centro da galáxia. O comportamento e o movimento das galáxias só recentemente vieram a ser parcialmente compreendidos e explicados, com a descoberta da presença de matéria escura e de energia escura em altíssimas quantidades dentro e fora das galáxias. Ora! Adoro um ora! Se o duplo escuro causa a expansão do universo! Porquê, se é da ação gravitacional repulsiva do “duplo escuro” que advém a expansão do universo, então, por que o duplo-escuro não expande as galáxias? Antes, as fixam como corpos sólidos! Vixe! Omo disse! Mais um nó górdio para os cosmólogos! O duplo-escuro proporciona a forma espiralada encontrada na da maioria das galáxias. Pelo menos esta é a opinião dos astrofísicos!  A nossa Via-Láctea como um todo dá um giro de 360 graus em torno do seu eixo em 220 milhões de anos, no entanto, o seu centro gira proporcionalmente e relativamente muito mais lento que os objetos da sua borda, o certo é que todos os corpos (do centro e da periferia), possuem (como dito anteriormente), a mesma velocidade angular, o que é um paradoxo. Outra importante descoberta da astrofísica e da astronomia moderna é de que os aglomerados locais e os superaglomerados de galáxias obedecem a lei de expansão do cosmos, como se fossem corpos sólidos, isto é, não se expandem, mas permanecem juntos, assim, a expansão do universo não faz com que as galáxias dentro dos aglomerados e dentro dos superaglomerados se afastem entre si. Isto não está bem explicado ainda. Os aglomerados e os superaglomerados é que se afastam entre si. Portanto é devido a isto que dentro de cinco a sete bilhões de anos nossa galáxia (Via Láctea) estará se chocando com a M31 (Andrômeda), isto, devido ao fato de que seus movimentos serem convergentes em razão das suas mutuas, e imensas atrações gravitacionais. São dois objetos apaixonados, que inevitavelmente no futuro se abraçarão. Não existe a possibilidade destas duas galáxias, passar uma pela outra de raspão, seu atrator gravitacional é tão descomunal que elas tenderão inevitavelmente a um choque frontal e direto, no entanto, a Via Láctea e sua parceira Andrômeda deveriam estar se afastando uma da outra, se fizessem parte de aglomerados diferentes, isto pela repulsão gravitacional refletida na acelerada expansão cósmica provocada pelo “duplo escuro”.

 

16* No final do século XX criou-se um novo conceito de cosmos com a descoberta do “duplo escuro”. O “duplo escuro” age de forma estranha, sua gravidade é repulsiva, portanto não atrativa, existe a proposta de que o universo a tenha herdado em um período que antecedeu ao Big-Bang. Também no nosso grupo local, composto de 63 galáxias sendo 31 tidas como principais, e 32 menos relevantes, a expansão cósmica acelerada não o dispersa pelo espaço, pois, a gravidade interna devido à proximidade dos corpos se sobrepõe à força de repulsão do “duplo escuro” interno, o que mantém coeso nosso grupo local, como na maioria dos aglomerados. O mesmo ocorre dentro das galáxias, a gravidade interna das galáxias se sobrepõe à força de expansão do “duplo escuro” existente dentro da galáxia. Senão a coisa está mal explicada! A força de repulsão do “duplo escuro” dentro da galáxia por ser mais atuante no seu centro, não somente faz retardar a velocidade de translação dos corpos mais ao centro da galáxia. Mas, também evita a expansão das galáxias dentro dos aglomerados. Quem só concebe o universo raciocinando com base na física newtoniana dificilmente visualiza o movimento de expansão do universo e o movimento interno das galáxias, em nosso caso, uma galáxia espiral. Quanto à nossa expansão acelerada pelo espaço a fora, ela continua normalmente, e a cada segundo mais acelerada ela está, isto é, está se afastando aceleradamente de todos os outros aglomerados, vizinhos ou distantes! Descobriu-se algo que explica facilmente a expansão acelerada do cosmos. Todo o cosmos é cheio de “duplo escuro” e quanto mais distante um corpo cósmico está do outro, mais “duplo escuro” existe entre eles, e quanto mais “duplo escuro” existe entre dois corpos, mais acelerado é seu movimento de expansão, disto deduz-se facilmente que os corpos mais distantes possuem mais “duplo escuro” entre si, e sua aceleração da expansão tenderá a aproximar sua velocidade da velocidade da luz “c”. Daí vem o limite do nosso universo visível ou observável. Objetos mais distantes, simplesmente não se deixam ver, devido ao fato de que a sua velocidade de afastamento já esteja próxima da velocidade da luz, não permitindo que os fótons de sua luz caminhem em nossa direção. Além destas distâncias, nossos instrumentos por mais que se os aperfeiçoe serão sempre cegos.

 

           

MEUS QUESTIONAMENTOS:

17* A proposição da ciência, de que quanto mais afastados os corpos estão, mais duplo escuro existe entre eles, (com isto eu não concordo), já vi, e confesso que sou um chato! Isto é mais uma burrice da ciência dos homens, persigam o seguinte raciocínio: Se num momento dado, entre dois corpos cósmicos existe uma distância A e neste mesmo momento entre estes dois corpos existe uma quantidade B de “duplo escuro”, como poderia noutro momento dado, quando a distância for A+X, então a quantidade de “duplo escuro” também aumentaria de quantidade para = B+Y? O que me diz esta proposição da ciência é que mais “duplo escuro” teria sido criado, quando esta mesma ciência nos diz que tudo que compõe o universo foi criado no período iniciado aos 380.000 (trezentos e oitenta mil anos) ocorridos entre a singularidade e o início da criação da matéria na forma de átomos e outras partículas. Que a ciência chama de primeira renormalização! Diz-nos ainda a ciência que a massa do universo “é” “está” e ponto, portanto não está mais sendo criada, tudo que existe “é” e ponto final. Eu criei uma explicação mais plausível: para este fato! Que seria melhor entendido e explicado se considerássemos que: O aumento da distancias entre as galáxias em expansão, provocaria uma queda na força atrativa da gravidade, segundo a lei da gravitação de Newton, mas não diminuiria a força expansiva do duplo escuro existente entre os corpos, antes, aumentaria proporcionalmente a expansão! E estaria então! Explicada a aceleração da expansão! Acabaria com a zoeira dos cosmólogos e estaria tudo explicado. Desde quando tomei conhecimento da proposição científica de que o duplo escuro, continha uma força repulsiva, e que provocava a expansão do cosmos, que minhas dúvidas eriçaram meus cabelos, na época abundantes… Ora! Porquê? O duplo escuro provoca a expansão do cosmos com sua suposta força expansiva? Mas, torna a massa das galáxias estáticas, o que as faz girar como um prato? Pois, observamos que seu movimento interno de rotação radial ou vetorial é estático! Para este fato não consegui resposta!

 

A EXPANSÃO ACELERADA DO UNIVERSO SEM O ENFOQUE DO MARCADOR DE LEITURA 17*:

18* Em 1929 o astrônomo norte americano Edwin Powell Hubble descobriu (para assombro da comunidade científica daquela época), que o universo estava se expandindo numa taxa impressionante, no entanto, na época acreditava-se que esta taxa de expansão fosse uniforme e constante. Foi quando Einstein criou sua famosa equação demonstrando que: se a massa do universo possuísse ou ultrapassasse um valor (X) o universo voltaria a se contrair, portanto seria um universo fechado, mas, se sua massa não alcançasse este valor (X), o universo tenderia a se expandir para sempre, perdendo energia, e tenderia a desaparecer para dentro do espaço infinito, morrendo como um corpo sem luz, frio e sem vida, numa escuridão eterna, e obviamente como um universo morto, e nesse caso seria um universo aberto, E tudo indica (segundo o que nossa ciência atual descobriu), que nosso universo seja um universo aberto. O que não deixa de ser um quadro desolador, salvo se ele possuir a forma de um campo eletromagnético maxwelliano!

 

19* No universo conhecido, ou seja, no universo visível existe um número relativamente pequeno de tipos de objetos, sendo a maioria galáxias, de permeio a estas existem: protogaláxias, nebulosas, nuvens de gás, a maioria destes são berçários de estrelas. E dentro de cada galáxia um número imenso de estrelas, quasars, estrelas de nêutrons, nebulosas, estrelas mortas: anãs brancas, anãs azuis, anãs vermelhas, poeira cósmica, buracos negros, nuvens de gás, etc. Nossa galáxia possui tamanho e massa média, no entanto possui um diâmetro de 100.000 (cem mil anos luz) possuindo no seu interior 400.000.000.000 (quatrocentos bilhões de estrelas), adoro os números grandes! Me fazem ver como sou pequeno. Este número de estrelas estão dentro dos limites do nosso universo visível, ou seja, dentro do nosso horizonte cósmico existe um número quase infinito de galáxias. O último número de galáxias que a NASA nos forneceu foi algo em torno de 120 trilhões. O que limita nosso universo é a impossibilidade de vermos além deste limite, sendo portanto, o nosso universo conhecido, uma ínfima parte do que realmente existe no cosmos. Tudo que ultrapassar este limite será, portanto, pura especulação e elucubração da mente humana, ou mesmo da física, e neste caso, é função da metafísica meter seu bedelho, sendo o que faço neste momento… Faço uma ressalva: A Universidade de Cambridge no ano 2000 inseriu nas páginas 121-122 da sua publicação anual (Cambridge University Press, 2000, o argumento de Leonid Grischuk e Yakov Borisovich Zel’dovich (1978) de que a radiação de fundo junto com um argumento baseado na relatividade geral sugerem que o nosso universo poderia ter 100 (cem) vezes o tamanho do raio do nosso universo cósmico que é de 13,8 bilhões de anos luz. O que vem corroborar minha idéia de que nosso universo é muito maior do que a ciência nos diz, nunca consegui engolir os argumentos da ciência para o tamanho do nosso universo, na Obra “Os Três Insights”, proponho um universo esférico com 55 (cinquenta e cinco) bilhões de anos luz de diâmetro. Isto no ano de 2000. Mas, tudo que houver além do nosso horizonte cósmico, de 13,8 bilhões de anos luz, com certeza é uma incógnita, ora! Se sua luz nunca for emitida na nossa direção! O que houver neste horizonte cósmico e além, continuará para todo o sempre uma incógnita. E ainda nos julgamos importantes! Pauvres remplisseurs de latrines!

 

OS PARADIGMAS COSMOLÓGICOS DAS SOCIEDADES PRIMITIVAS DENTRO DO TEMPO:

20* Todos os povos indistintamente, digo, povos que formaram grandes sociedades organizadas no passado, tiveram (ou criaram) suas cosmologias. Destes, nenhum teve sua crença de mundo restrito ao seu universo terráqueo local, todos montaram seu mundo incluindo o cosmos além do alto dos céus visíveis, todos tiveram uma visão de mundo incluindo o céu com as estrelas, e além das estrelas, só os povos ditos (bárbaros) viam seu mundo com referência ao restrito “aqui e agora local”, ou seja, todos que alcançaram algum tipo de progresso civilizatório tiveram seu “Uróboro Cósmico”, com a cabeça representando o macro e sua cauda representando o micro cosmos. É interessante observar que desde as mais antigas civilizações o homem concebeu ou construiu seu mundo incluindo o macro universo, na época, e isto era de difícil mentalização. Já o homem do século XXI, independentemente de ter educação acadêmica ou não, não consegue fazer isto. Daí a origem da pergunta, (o que há de errado com o novo homem?). Onde seu universo cósmico reduz-se ao universo de Gaia. Sabe meus ilustres leitores! Eu descobri assustado, que vários amigos meus com formação universitária de todas as áreas, desconhecem a mecânica correta que provoca as quatro estações no planeta Terra. Interessante! O homem do campo, olha para o céu, ao ver a Lua sabe em que fase está, sabe que dia vai mudar, e para qual fase vai. Nessa área o homem citadino é um sábio se for um astrônomo, caso contrário, é um tolo, se tiver outra atividade como profissão.

 

UM VISLUMBRE DE NOSSO UNIVERSO

21*Na realidade a ciência desconhece a real dimensão e a forma do cosmos, e este desconhecimento é motivado pelo fato de que os corpos emissores de luz no limite do cosmos se afastem de nós com velocidade próxima à da luz, o que nos leva a só poder ver a luz de objetos que não ultrapassem o limite do campo profundo, pois, no campo profundo o objeto emissor de luz mais distante que até hoje a ciência pode observar está a treze bilhões e oitocentos milhões de anos luz, sendo este o raio limite do nosso universo observável, que os cosmólogos chamam de nosso horizonte cósmico, ou espaço profundo. No entanto, a ciência cosmológica (não é nem considerada como uma ciência, segundo a maioria dos cientistas), a ciência cosmológica admite que ao chegarmos a este horizonte cósmico, ou limite do universo observável, teremos pela frente e para todos os lados um novo universo observável com um raio de treze bilhões e oitocentos milhões de anos luz, e ao chegarmos ao limite deste novo universo estaremos no centro de um novo universo, e assim “ad infinitum”, portanto, universos sem fim. E isto nos leva a um paradoxo, neste tipo de universo onde ficaria a singularidade, mãe do Big-Bang. E para onde iria a relatividade geral de Einstein com sua luz de velocidade limitada a um único valor, isto em relação a qualquer sistema coordenado (SC), e onde ficaria o centro do universo primordial? Os homens de ciência sabem que num universo onde prevaleça um limite deste tipo, para o universo observável, sempre haverá uma pergunta, para a qual nunca haverá uma resposta lógica, verossímil e plausível. Onde ficaria o centro do universo primordial? Espero que tenha conseguido com estas poucas palavras delinear o universo concebido ou visto por nossa ciência neste início de século XXI.

 

O UNIVERSO COM A FORMA DE UM

CAMPO MAXWELLIANO:

22* Este modelo de universo me veio à mente no final do século passado, ao descobrir que tudo no universo é passível de possuir um campo eletromagnético; um átomo, uma molécula, um corpo qualquer, tudo é passível de possuir um campo, conquanto seja feito dos materiais adequados à existência deste campo. Assim, um átomo, um pedaço qualquer de um minério apropriado, um veículo, um corpo humano, um planeta, uma galáxia, tudo no universo é passível de possuir um campo eletromagnético. Finalmente, onde houver energia eletromagnética existirá um campo.

Daí deduz-se que uma das coisas mais abundantes no universo sejam os campos eletromagnéticos, se esta proposição for verdadeira! Por que o próprio universo não seria um imenso campo eletromagnético? Com as devidas ressalvas, e desde quando for deduzida matematicamente a forma deste campo, devido a sua grandiosidade, tenderia para a forma mais perfeita do universo, que é a forma esférica, então ele teria, deduz-se, aproximadamente a forma esférica… É bom notar que a forma mais abundante no universo é a forma esférica. Esta forma torna-se necessária devido à grandiosidade da massa do universo, pois este campo não poderia ter seu núcleo ou “túbulo” com a forma longilínea, devido ao fato de que a massa “in totum” do universo refluirá perpetuamente por dentro do seu núcleo, e este núcleo deverá ter dimensão radial (raio cilíndrico ou espaço em toro), igual ao raio de nosso universo, suficiente para permitir que todos os corpos do universo fluam permanentemente pelo seu interior naturalmente, de forma que as distâncias mínimas entre estes corpos sejam respeitadas para que a massa se comprima sem se aglutinar ou se despedaçar pela gravidade isto, obedecendo a lei de Roche, (se nesta escala esta lei ainda conservar a validade), e penetre se contraindo no lado negativo do núcleo ou sul do campo e saia se expandindo, também sem se alterar ou despedaçar no lado positivo do núcleo ou norte do campo, isto num “ciclo contínuo e eterno”. Aqui estou propondo que o “Universo Campo” ora proposto possua um túbulo interno com suficiente dimensão para que todo universo massivo flua constantemente por seu espaço interior sem perder as distâncias entre as galáxias existentes.  Assim, quando da entrada no lado negativo do núcleo o movimento temporário do universo será de aparente e suave contração, e quando na saída no lado positivo do núcleo o movimento temporário será de aparente e suave expansão. Seria onde nos encontramos agora. Este modelo de universo eliminaria o discutido fim/início deste mesmo universo. Este modelo de universo é mais lógico, mais viável, mais condizente com a física do cosmos, mais simples, mais crível e sobre tudo, muito mais elegante. A natureza prima pela elegância. Este modelo de universo é dinâmico com relação ao movimento de seus corpos, e estático com relação à sua forma. Sobretudo, é um universo em estado de equilíbrio. Embora, com forma diferente, foi proposto um universo pelo cientista Fred Hoyle na década de 40 do século passado. Determino terminantemente, que no meu modelo de (universo-campo maxwelliano-moveriano) este cientista o Fred Hoyle, ocupe uma cadeira de honra.

 

NOSSO UNIVERSO PODE FAZER PARTE DE UNIVERSOS DE UNIVERSOS CAMPOS AD INFINITUM

23* Existe, como disse noutro ensaio, infinitas formas passíveis de serem criadas por nossa mente. Esta que segue é racional, lógica e encantadora! O nosso universo em forma de campo! Fazer parte de um universo de universos em forma de campo! Que por sua vez, faz parte de um universo de universos de universso de universos de universos… em forma de campo! “Ad infinitum”. É nessa escala que tenho um ínfimo e infinitesimal vislumbre da inteligência que comanda a criação disso tudo. Que nós pobres mortais nominamos de “Deus”.

 

 

24* Posso conceber um número infinito destes modelos de universo, formando um supermacro universo campo de (universos campos). Referidos no marcador 23*. Com a concepção deste supermacro universo campo de (universos campos), acredito que me livro das mentes pequenas, elas não o conseguirão conceber…

 

25* O raio proposto para este modelo de nosso universo, com a forma do campo de Maxwell seria de no mínimo 80.000.000.000 (oitenta bilhões) de anos luz. Tendo um diâmetro transversal ao comprimento do túbulo de 60.000.000.000(sessenta bilhões de anos luz). No sentido longitudinal do túbulo interno. Devido a necessidade de um túbulo com um raio de 20.000.000.000 (vinte bilhões de anos luz), dimensão adequada à dimensão e a massa do nosso universo material visível para que ele possa transitar pela área externa do túbulo. Talvez, um pouco mais na direção do comprimento do seu núcleo ou “túbulo”, o que resultaria num raio médio bem maior! Fazendo com que sua forma fosse ligeiramente elipsóidica, Nossa posição atual neste tipo de universo seria saindo do núcleo à talvez, 13,8 bilhões de anos luz do seu limite visível da sua saída no eixo ou lado sul, teríamos então, durante este período um constante movimento de expansão criando um efeito bolha em expansão, motivo pelo qual consideramos nosso universo como esférico. E quando já no outro lado, na entrada no núcleo, no sul do túbulo, criando um efeito bolha, onde o movimento seria de contração constante. E em ambos os casos, quando estivéssemos à 13,8 bilhões de anos luz distantes das extremidades do núcleo veríamos um aparente efeito bolha também de 13,8 bilhões de anos luz. Em ambos os polos veríamos a radiação de fundo se apresentar à distância aproximada da metade do seu comprimento de 80 bilhões de anos luz, e na forma esférica, como também veríamos a energia existente em todo túbulo central do campo em expansão na forma de radiação. Seria esta energia que Arno Penzias e Robert Wilson em 1965 com sua antena da A&T Bell identificaram como sendo a radiação de fundo que teria se originado 380.000 (trezentos e oitenta mil anos) após o suposto e inexistente Big-Bang, de uma inexistente singularidade. Num universo Maxwelliano haveria permanentemente e eternamente uma expansão no norte e uma contração em cada extremidade sul do núcleo ou “túbulo” do (Universo Campo). Este é o meu superelegantíssimo universo campo maxwelliano. Movér.

 

26* As ideias que apresentei neste curto e singelo texto são tão somente ínfimos lampejos luminosos de uma futura teoria completa de um universo em forma de um campo eletromagnético, seria função da ciência desenvolvê-la. Eu propus com a heurística os fundamentos do que chamei de teoria do universo maxwelliano-moveriano, e nada mais. Um universo como o universo ora proposto seria definido por somente quatro equações, se é que as equações de campo de Maxwell definam ou tenham potência matemática e prevalência para qualquer tamanho de campo! Do micro ao macro campo. E este (universo campo), seria o macro dos “macros campos”.

 

27* As proposições atuais dos dados científicos do cosmos: são encontradas e referidas em Notas: nas páginas 361 a 435 em (Panorama Visto do Centro do Universo), do Joel R. Primack e Ellen Abrams, Editora Companhia das Letras – 2008.

Embora a teoria do Universo Campo “maxwelliano-moveriano” tenha ocorrido e tenha sido escrita no ano de 1999. Quando da ocorrência do 2º Insight. Seu aprimoramento tem sido constante.


Edimilson Santos Silva Movér

Itacaré-Bahia. Dezembro de 1999

Ensaio revisado e atualizado

em Vitória da Conquista, março de 2019

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