Artigo: Oficina de desmanche de carros velhos ou sucateados não é bem vista pela sociedade.

Ao perguntar a um proprietário de um veículo, em uma oficina mecânica, de onde ele se encontrava para fazer manutenção de rotina e possivelmente compras de peças para seu carro, o que ele achava do mercado de peças usadas nas oficinas de sucatas e ferro velhos. Ele disse: “pense em um lugar assombro e sombrio; é o ferro velho e, eu faço o maior esforço para não adquirir, nada que seja oriundo destes estabelecimentos”. O Cidadão, ao responder tal pergunta, o fez de forma espontânea e sem demonstrar rancor ou ressentimento por conta do seu pocisionamento. Portanto, voltei a dialogar com o mesmo, para saber de fato, o porquê de seu juízo de valor por conta deste tipo de comercialização e atuação no mercado. E as respostas dele, no decorrer da conversa, ainda que provocativa, acerca da forma com que os produtos chegam a estes lugares, que segundo ele, na sua maioria de origem duvidosa, sem registro e outras, motivados por acidentes fatais ou através dos famosos leilões públicos de veículos realizados pelos órgãos públicos. Mas, em todas as vias de cooptação destes produtos seja da forma lícita ou ilícita, 70% deles são machados de sangue. Disse.
Ao refletir melhor quanto ao juízo e ponto de vista do meu amigo, acerca deste tipo de comercio, e após tomar conhecimento em que nos países desenvolvidos, este tipo de atividade e comercio, não existe mais, os veículos velhos que não tenha mais utilidades, e os que de uma forma ou de outra são incapazes de transitar por conta da legalidade dos mesmos são compactados e levados diretamente para os fornos para serem transformados e novas matérias primas.
No Brasil esta prática já esta sendo adotada pelo vizinho estado do Rio Grande do Sul, onde já não se faz, mas leilões, para venda de lotes de carros e motos. O Detran o faz agora, direto com a industrias que transformam estes em matéria prima.
Portanto, que sejam assombro ou sombrio, legal ou ilegal, os produtos oriundos destas atividades, esta ai no mercado e deve continuar por muito tempo, é difícil se resolver esta situação de um dia para outro. Seria oportuno que as autoridades fizesse uma fiscalização mais ostensiva neste tipo de comercio para que o mesmo não venha praticar ações que possam repercutir de forma negativa na sociedade, e os bons e corretos comerciantes desta atividade, não venha pagar o preço pela conduta de outros que não agem conforme os preceitos legais.