ASA e Divina Providência devem instalar até final o ano do ano, em Brumado,   mais de 130 cisternas para a Captação de Água de Chuva.

Governo Federal retoma com o  Programa Cisternas, e Brumado, Condeúba, Rio do Antônio e Cordeiros serão os primeiros municípios à serem contemplados com as  instalações e construções destas cisternas.

Na região do sudoeste, o programa é  executado em parceria e   Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e pela Associação da Divina Providência. Que já vinha desenvolvendo estas ações na região, com as instalações destas cisternas, em mais 50 municípios da região, com saldo de quase 5 mil unidades instaladas desde o inicio do programa.

O Núcleo de gestão deste programa se encontra instalado na sede da Associação Divina Providência em Brumado, e conta com uma equipe técnica especializada para atuarem  nestes serviços e atendimentos, e   segundo  o presidente da     Associação Divina Providencia De Amparo Social e Cristão ,   Teônio Lima Meira, comunica que,  com a ativação do projeto foi contratado um gestor operacional para junto com os técnicos e parceiros tocarem o Programa Cisternas . Trata se do Sr. Anselmo Cardoso.  E de acordo o coordenador do programa, o Sr. Cardoso, a demanda atual da cidade é de mais 700 cisternas, porém a retomada do projeto prevê a construção de 130 neste final de ano. 2023.

Ainda segundo o coordenador pedagógico do programa Anselmo Cardoso, só  em Brumado, já foram construídas mais de 4 mil cisternas na zona rural por meio da iniciativa, desde que o programa foi criado.

O Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias Sociais, é instituído pela Lei Nº 12.873/2013 e regulamentado pelo Decreto N° 8.038/2013).

O programa está voltado à estruturação das famílias para promover a convivência com a escassez de chuva, característica do clima na região, utilizando principalmente a tecnologia de cisternas de placas, reservatórios que armazenam água de chuva para utilização nos oito meses de período mais crítico de estiagem na região.

As cisternas podem ser:

  • Cisterna familiar de água para consumo, instalada ao lado das casas e com capacidade de armazenar 16 mil litros de água potável.
  • Cisterna escolar de água para consumo, instalada em escolas do meio rural e com capacidade de armazenar 52 mil litros de água potável.
  • Cisterna de água para produção, com capacidade de 52 mil litros de água, de uso individual ou coletivo das famílias.

O Programa requer algumas diretrizes e formalizações para que sejam aplicados nas comunidades da zona rural, que são: Mobilização social; Capacitação; Implementação.

1) Mobilização social – é o processo de escolha das comunidades envolvidas e mobilização das famílias que serão contempladas, realizado pela entidade executora com a participação de instituições representativas da localidade.

2) Capacitação – é a fase do projeto que caracteriza as tecnologias implementadas pelo Programa Cisternas como “tecnologias sociais”, afinal, estimula-se o envolvimento dos beneficiários por meio da realização de capacitações específicas. Tais capacitações são realizadas valorizando a organização comunitária existente, com proposta pedagógica adequada, voltada à educação popular. Os materiais didáticos utilizados são produzidos com linguagem simples e ilustrações, favorecendo a compreensão dos processos envolvidos.

3) Implementação – é a fase do projeto que se constrói ou implementa a tecnologia. A mão de obra é escolhida preferencialmente na própria comunidade, barateando, assim, custos, gerando oportunidades de trabalho e movimentando a economia local. As famílias beneficiadas e os pedreiros envolvidos são capacitados pelo próprio programa. Assim o processo de construção e implementação das tecnologias é realizado em regime de cooperação, gerando sentimento de pertencimento, o que promove mais sustentabilidade ao equipamento instalado.