Bahia é destaque na produção de café

por Evelly Freitas e Flávia Mota

Seja
para começar o dia, acompanhar uma refeição ou dar um toque especial a
uma receita. Independente do horário ou da finalidade, o bom e famoso
“cafezinho” faz parte da tradição e do cotidiano dos brasileiros. Mas
você já parou pra pensar se o café que tem consumido diariamente é de
boa qualidade?

Para avaliar e garantir o controle de qualidade
do café produzido na Bahia, a Uesb e a Assocafé, por meio da empresa
Agricafé, realizam o 10º Concurso de Qualidade Cafés da Bahia. A
segunda etapa do concurso aconteceu na manhã desta quinta-feira, 27, em
Vitória da Conquista.

Silvio Leite, juiz presidente dos concursos de cafés da Bahia e juiz
internacional de cafés especiais, explica que a base de um bom trabalho
com cafés especiais começa na sua plantação. De acordo com ele, “os
atributos mais importantes no conceito de um café especial são limpeza
e doçura. Também são avaliados critérios como adstringência, acidez, a
torra do café, que deve ser precisa, as condições do ambiente em que
esse café foi plantado e o processo de pós-colheita, que interferem
diretamente na qualidade do produto”.

No processo de avaliação
dos cafés inscritos 12 juízes dão notas individuais para atributos que
são avaliados de 0 a 8 pontos (limpeza, doçura, uniformidade de xícara,
acidez, corpo, sabor e sabor remanescente). Com a combinação desses
atributos é possível definir se o café é somente bom, ótimo ou
excepcional.

Essa
edição do concurso conta com a presença de três avaliadores do
exterior, entre eles o inglês Stephen L. Hurst. Com experiência de
participação em concursos em países como Austrália, Cingapura, Noruega,
Hurst avalia que “a Bahia é uma região de onde vêm os melhores cafés
especiais que nós trabalhamos há mais de 15 anos. Eu conheço muito bem
a alta qualidade dos cafés daqui. Essa região tem potencial para a
produção maior que a de países como a Costa Rica”.

Embora
reconheçam esse potencial, os organizadores do concurso apontam que é
preciso investir em qualidade associada à quantidade de café produzido
na região, que não é significativa comparada a outros mercados.

Participação da Uesb

A Uesb está presente na organização do concurso desde a sua primeira
edição. A primeira fase é realizada no Laboratório de Café da
Universidade, que recebe as amostras, faz a codificação e encaminha os
produtores aprovados para a próxima etapa. Do total de 88 cafés foram
selecionados 42 para a segunda fase. “A Uesb trabalha junto aos
produtores da região oferecendo o suporte e orientações necessárias
para o cultivo de uma boa safra”, afirma Zilda Angélica, prefeita de
campus da Instituição.

“A participação da Uesb desde o
recebimento das primeiras amostras, até o processo de avaliação garante
a fidelidade e a confiança do concurso para os produtores e
profissionais que não podem se envolver para garantir a transparência
da avaliação”, completou Silvio Leite.

Avaliadores apontam a qualidade do café baiano em Concurso
por Evelly Freitas e Flávia Mota

Seja
para começar o dia, acompanhar uma refeição ou dar um toque especial a
uma receita. Independente do horário ou da finalidade, o bom e famoso
“cafezinho” faz parte da tradição e do cotidiano dos brasileiros. Mas
você já parou pra pensar se o café que tem consumido diariamente é de
boa qualidade?

Para avaliar e garantir o controle de qualidade
do café produzido na Bahia, a Uesb e a Assocafé, por meio da empresa
Agricafé, realizam o 10º Concurso de Qualidade Cafés da Bahia. A
segunda etapa do concurso aconteceu na manhã desta quinta-feira, 27, em
Vitória da Conquista.

Silvio Leite, juiz presidente dos concursos de cafés da Bahia e juiz
internacional de cafés especiais, explica que a base de um bom trabalho
com cafés especiais começa na sua plantação. De acordo com ele, “os
atributos mais importantes no conceito de um café especial são limpeza
e doçura. Também são avaliados critérios como adstringência, acidez, a
torra do café, que deve ser precisa, as condições do ambiente em que
esse café foi plantado e o processo de pós-colheita, que interferem
diretamente na qualidade do produto”.

No processo de avaliação
dos cafés inscritos 12 juízes dão notas individuais para atributos que
são avaliados de 0 a 8 pontos (limpeza, doçura, uniformidade de xícara,
acidez, corpo, sabor e sabor remanescente). Com a combinação desses
atributos é possível definir se o café é somente bom, ótimo ou
excepcional.

Essa
edição do concurso conta com a presença de três avaliadores do
exterior, entre eles o inglês Stephen L. Hurst. Com experiência de
participação em concursos em países como Austrália, Cingapura, Noruega,
Hurst avalia que “a Bahia é uma região de onde vêm os melhores cafés
especiais que nós trabalhamos há mais de 15 anos. Eu conheço muito bem
a alta qualidade dos cafés daqui. Essa região tem potencial para a
produção maior que a de países como a Costa Rica”.

Embora
reconheçam esse potencial, os organizadores do concurso apontam que é
preciso investir em qualidade associada à quantidade de café produzido
na região, que não é significativa comparada a outros mercados.

Participação da Uesb

A Uesb está presente na organização do concurso desde a sua primeira
edição. A primeira fase é realizada no Laboratório de Café da
Universidade, que recebe as amostras, faz a codificação e encaminha os
produtores aprovados para a próxima etapa. Do total de 88 cafés foram
selecionados 42 para a segunda fase. “A Uesb trabalha junto aos
produtores da região oferecendo o suporte e orientações necessárias
para o cultivo de uma boa safra”, afirma Zilda Angélica, prefeita de
campus da Instituição.

“A participação da Uesb desde o
recebimento das primeiras amostras, até o processo de avaliação garante
a fidelidade e a confiança do concurso para os produtores e
profissionais que não podem se envolver para garantir a transparência
da avaliação”, completou Silvio Leite.