Comunidade do distrito de Ubiraçaba em Brumado reivindicam do poder público, providências quanto aos encomendos gerados por conta do trafego de veiculos pessados na localidade e as excessiva poeira que adentram suas casas

UBIRAÇABA EM ‘PÉ DE GUERRA’ COM A POEIRA

Poeira nas estradas que cortam o distrito vem prejudicando os moradores. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Os moradores do distrito de Ubiraçaba e adjacências, zona rural do município de Brumado, estão revoltados com a poeira causada com a grande movimentação de veículos, devido à construção do canteiro de obras da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), na região. A problemática foi debatida na Câmara de Vereadores, na sessão da última segunda-feira (04), e, na noite desta sexta-feira (08), as comunidades afetadas se reuniram na sede da Associação de Moradores, para debaterem a cerca do assunto, onde contaram com o apoio e a presença do vereador Leonardo Vasconcelos (PMDB) e do presidente da Associação do Bairro Dr. Juracy, Jobson Cruz. Na reunião, foi formada uma comissão, com cinco representantes, que levará as reclamações ao prefeito municipal e aos representantes das empresas responsáveis pelas obras. Ficou definido que será dado um prazo para que o problema seja sanado, e, caso os clamores da região não sejam atendidos, será realizada uma manifestação, em protesto. O morador da Lagoa do Alto, Pedro Ferreira Pessoa, narrou ao Brumado Notícias a situação na localidade. “Lá só respiramos poeira, as caçambas passam de minuto em minuto e tapam tudo de poeira perturbando demais. Passei a sentir constantes dores de cabeça depois da poeira, coisa que eu nunca senti. Minha esposa, que antes era calma, agora está estressada por causa dessa poeira”. A dona de casa Maria Das Graças Monteiro, moradora da comunidade do Marquinhos, também expressou a sua irritação com o problema. “A situação é péssima, tenho que limpar a minha casa três vezes por dia, por causa da poeira. Tenho uma tia acamada que não podemos colocar um lençol branco nela, pois logo fica marrom, a situação é feia”.