DA SÉRIE: AMENIDADES PARA O QUE A GENTE DIZ (CARTA A NINGUÉM)

Edimilson Santos Silva

Mozer

Na Declaração Universal dos Direitos do Homem o Artigo 1º diz:. Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. No seu artigo 19 diz:. Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.

Immanuel Kant dizia insistentemente: Sapere aude!

E Diderot observava: E vós falais de essências, pobres filósofos!

Prezado Ninguém

Esta é a carta da “essência” das “essências” desta mesma carta…
E o tema é sua relação com a mecânica quântica, (MQ), tomei a liberdade de mudar o tema prometido para esta segunda carta, disto tratarei no fim desta! Assim remeto-te neste momento uma análise da tríplice essência de três coisas, neste caso em particular, duas se nos apresentam com aspecto material e uma, em seu aspecto intrínseco, notadamente imaterial, esta carta em sua essência material! Nada mais é que: uma combinação de moléculas compostas de átomos de vários elementos naturais, após sofrerem diversas reações químicas, eis de que é formada materialmente esta singela carta:

Composta por dois elementos materiais! Tinta e papel, na realidade composta por três elementos, os dois primeiros aparentemente materiais! (Tinta e papel), e um terceiro completamente imaterial! (Minha mente).

Meu preclaro Ninguém, em última instância; a textura semântica desta carta será elaborada por minha mente com a intenção de te oferecer uma abordagem estritamente semiológica, e no sentido de apor lógica no que nela será escrito! Pois, somente por uma mente isto é factível de se fazer, como uma mente qualquer o é; esta carta é, foi, e sempre será algo cem por cento, imaterial, esta carta é fruto de absolutamente nada; (“nada” no sentido da imaterialidade da tinta e do papel, e da imaterialidade da “coisa” a que chamamos de “mente”).

No entanto poderia ter sido escrita por um computador, mesmo se tivesse sido composta por um computador de última geração, continuaria tendo sido fruto de uma mente, pois o programa contido na memória do computador foi elaborado por uma mente humana. Mesmo se o programa tivesse sido elaborado por outro computador, este computador possuiria um programa que teria sido elaborado por um programa fruto de um programa fruto de uma mente humana, “ad infinitum”. Adiante abordarei o aspecto imaterial da tinta e do papel.

A física quântica pode ser abordada sob vários enfoques! Vejamos como esta nova ciência influenciou o nosso existir, a real estruturação da física quântica tomou assento, isto é, teve estabelecidos seus princípios nas três primeiras décadas do século passado. Na realidade Planck deu a partida em 1897 com a descoberta do elétron. Quase todo nosso conhecimento da intimidade da matéria está estribado nos conceitos quânticos do comportamento das partículas subatômicas, dos átomos, e das moléculas.

O comportamento das partículas é tão estranho, que um físico do calibre de Einstein discordou dos postulados da mecânica quântica até a sua morte, e muitos de seus colegas também discordaram. Na época existiam duas correntes, “correntes ou escolas”, a escola (A) defendia o postulado de que a descrição quântica do objeto seria sempre incompleta, não podendo prever valores exatamente mensuráveis.

Esta escola (A) tinha Einstein, Rosen, Schrödinger e Podolsky à sua frente. Já a escola (B) postulava que: os valores destas grandezas (das partículas) não existiriam, só passando a existir após a mensuração das mesmas.

Assim a medida criaria ou definiria os valores. Algo meio complicado, mas é assim que funciona a coisa, não seria realmente criar este valor, mas de que, à medida que esta fosse analisada se criaria condições para revelar uma propriedade da partícula, propriedade esta já preexistente, entenda um rolo deste meu caro Ninguém, este grupo de físicos da escola (B) era encabeçado por Heisenberg (o da incerteza) e Niels Bohr (o das órbitas dos elétrons), seguindo estes dois físicos estava a maioria dos físicos da época. Era a famosa e conhecida escola de Copenhague. A mecânica quântica de hoje é a da velha escola de Copenhague, embora com postulados estranhos e aparentemente incoerentes sempre prevaleceu como física de partículas, nunca pode ser contestada em seus experimentos e análises de resultados, é graças a MQ que atualmente possuímos a televisão digital, o raio laser, os celulares, os fornos de microondas, os computadores, os mptudo, as formidáveis máquinas de análises médicas, (ressonância magnética), (doppler), (ultrasom), (tomografia) etc. e o famoso (telescópio Hubble), que nos revelou o espaço profundo.

Meu caro Ninguém, conhecidíssimo como pessoa nenhuma, os conceitos estabelecidos da MQ são tão estranhos, que mais nos parecem metafísica ou magia, do que ciência, no entanto, pode-se afirmar que a MQ é a mais perfeita verdade axiomática, e de que a MQ é a teoria científica mais acertada, perfeita e útil já elaborada pela mente humana. Meus conhecimentos na área são parcos, embora já lide com estes conceitos desde fins da década de 50 do século passado. As (coisas) da MQ são tratadas com palavras que às vezes não as encontramos nos dicionários. E os argumentos! (Gato de Schrödinger), (argumento EPR), estes são os argumentos da escola (A), e os que seguem, da escola (B): (Funções de onda), (descoerência), (contextualismo), (TVO), (tunelamento quântico), (princípio de localidade), (princípio de complementaridade), e por aí vai! Meu caro Ninguém! Sei que esta não é a tua seara, e nem a minha! “Mas, te prometi na primeira carta que nesta abordaria o tema “O SER” e a física quântica”, No entanto aqui só faço referência à quantização desta carta! Olhe que eu estou passando por cima, sobrevoando, tocando levemente na questão, para tratar com mais profundidade do assunto em pauta, eu teria que ser um “scholar” no assunto, e aqui em Conquista só conheço um “scholar”! O professor e amigo Ubirajara Pereira de Brito, físico nuclear e engenheiro civil.

Parte de sua pesquisa científica (do Bira), foi na área da física quântica, não conheço seus trabalhos ou seus artigos publicados ou escritos sobre o assunto! Sei que suas pesquisas versam sobre algo de muita importância! A tecnologia dos “ecrans” das telas dos nossos televisores, e dos monitores dos computadores, todos se fundamentam no comportamento de um efeito a que os cientistas denominam de luminescência catódica, e este é um dos temas dos estudos (do Dr. Ubirajara), creio que os fez na faculdade Dorsay da Universidade de Paris, quando exilado na França. Seus estudos estavam afetos à luminescência do material trazido da Lua pelos americanos.

A luminescência é provocada pelo bombardeio eletromagnético de um meio físico como os “ecrans”. Há a luminescência natural que também é conhecida como fluorescência ou fosforescência, nesta, o exemplo mais comum é o pirilampo, neste caso trata-se da luminescência química. Ninguém! Vou tentar te dar uma idéia do que seja realmente a luminescência, A luz visível nada mais é que radiação eletromagnética na faixa de ondas luminosas de 4×10-7m até 8×10-7m. Segundo a área da física que estuda a luz, a luminescência pressupõe uma coisa qualquer a emitir essa luminescência, e essa “coisa qualquer” nada mais é, que átomos donde origina as partículas de que a luminescência é feita. O homem sempre conviveu com a luminescência, a exemplo dos insetos, e alguns materiais terrosos, algumas águas vivas na superfície do mar, nas profundidades são uma miríade de animais fosforescentes. Em 1630 um alquimista italiano, de nome Vincenzo Cascariolo (1571-1625) observou intensa emissão de cor azulada na queima de um minério conhecido como barita (sulfato de bário) e o denominou de fósforo de Bolonha, assim vemos que convivemos com a luminescência desde há muito tempo. Caro Ninguém da Silva e Tal, no entanto, a “coisa em si” é ligeiramente mais complexa! Já falamos da luminescência química, há ainda, a radiação térmica quando, principalmente os metais que ao serem aquecidos emitem luz na forma de radiação! Aí quando a temperatura atinge altas taxas e emitem luminescência, quanto mais rápidas se movem as partículas (átomos e elétrons), parte da sua energia cinética na forma de excitação destes átomos é liberada em forma de luz. É o mesmo caso da eletroluminescência, só que esta se dá num meio gasoso, quando provocamos descargas elétricas em alguns gases os elétrons rápidos sofrem choques não elásticos com os átomos do gás. Os átomos do gás liberam energia na forma de ondas luminosas, Assim é liberada luminescência no âmbito do gás, é isso que vemos nos anúncios luminosos que conhecemos como tubos de neon. Há ainda a fotoluminescência que pode ser entendida como: a propriedade de alguns materiais de, ao receberem irradiação direta da luz, absorver parte desta luz e irradiarem luz num comprimento de onda superior ao comprimento de onda da luz que sobre eles incida, este fenômeno é utilizado nas tintas de alguns materiais das árvores de natal, mas sua maior utilização é na área da iluminação, e que chamamos lâmpadas de luz natural, estas lâmpadas estão muito em voga atualmente, pois a indústria conseguiu produzi-las por preços mais accessíveis, você mesmo as utiliza em sua moradia, elas são de três a quatro vezes mais econômicas que as antigas lâmpadas incandescentes.

Meu preclaro Ninguém! Vejamos agora a abordagem quântica dos materiais físicos de que é feita esta singela “missiva”, Viu! Sou antigório do tempo da “missiva”! Naturalmente que ela é feita de tinta e papel! Para que você entenda melhor de que é feito a tinta e o papel desta carta! Eu vou tentar te contar de maneira sucinta a história da física de partículas, isto é a história da mecânica quântica, simplificando: (MQ).

A feitura desta carta começou há muito tempo, digamos há treze bilhões e setecentos milhões de anos. (isto segundo a cosmologia moderna). Este conhecimento teve início com a descoberta feita por um astrônomo americano em 1932. O nome deste cientista jamais será esquecido pela humanidade, no decorrer dos séculos que virão! Ninguém! Não repare se encontrares esta mesma história, embora com outras palavras, contada em outro escrito meu, adoro contá-la; o faço sempre como um exercício de aprendizado. Como ia dizendo, em 1932 o astrônomo Edwin Hubble analisando a luz vinda de galáxias distantes (as galáxias foram descobertas na década de 20 do século passado), fez a confirmação de uma descoberta extraordinária. Ele descobriu que todas as galáxias estavam se afastando umas das outras, portanto o nosso universo estava em expansão. Esta descoberta deixou em estado de excitação toda comunidade científica especialmente a da área da cosmologia. Agora vamos direto a origem dos átomos da nossa carta! Ora se o universo está no momento em fase de expansão! Retroagindo esta expansão radial chegamos num ponto em que o universo estava todo contido num único ponto. Num ponto a que a cosmologia chama de singularidade. Portanto chegamos ao nascimento do universo. Este fato se deu, segundo cálculos efetuados pela NASA há treze bilhões e setecentos milhões de anos, como nesta época, há mais de treze bilhões de anos, tudo que existia no universo estava contido num ponto menor que o núcleo de um átomo, este estado do universo a ciência chama de “singularidade”, pois, todo o universo estava uno, contido num só ponto, não havia pluralidade em nada, era então um universo singular, uma singularidade, deu para entender? Deduz-se que neste estado não havia nenhum átomo dentro da singularidade, tudo que havia neste estado de singularidade era todo o universo em forma de energia concentrada. Assim tudo que existe nos dias de hoje, incluindo os átomos de que é feita esta carta (tinta e papel), passou a existir a partir do Big-Bang, quando iniciou a expansão  do que existia contid na singularidade, estes átomos surgiram talvez! Uns trezentos mil anos depois do Big-Bang, quando iniciou a formação dos átomos que formariam as galáxias. Caro Ninguém, percebeste o quanto esta nova carta é velha! Agora vamos tentar compreender de que estes átomos são formados! Melhor, vamos ver como a humanidade descobriu de que é formada a matéria de que é formado o nosso universo, e de que também é formado o material da nossa carta. Este conhecimento começou na Grécia antiga, um filósofo pré-socrático de nome “Leucipo” propôs que tudo que existia no mundo era formado de minúsculos grãos que não podiam ser partidos, e os chamou de átomos, isto é, “indivisíveis”. Um aluno seu de nome “Demócrito” aperfeiçoou e estruturou a teoria atomista de “Leucipo”. A teoria de “Leucipo” por ser de difícil comprovação, assim, esta teoria demorou bastante para ter as suas primeiras comprovações. Ninguém, vamos agora tentar fazer uma viagem dentro do átomo, para vermos o quanto um átomo é imaterial, vejamos o que é, realmente um átomo! Atualmente já se conhece “quase” tudo dos átomos, supõe-se que os primeiros átomos que surgiram no universo após o Big-Bang tenham sido os átomos do hidrogênio. Caro Ninguém você vai ter que se acostumar com o verbo “supor”, pois na história da formação do universo quase tudo, senão tudo, é “suposto”. Mas o que tem a história da formação do universo com nossa carta? Tudo meu caro Ninguém! Pode parecer que não, mas os átomos que formam as moléculas desta carta são originários do hidrogênio primitivo do início do universo. No princípio as estrelas primordiais ou de primeira geração continham somente os elementos “primevos”, como: hidrogênio, hélio, lítio berilo, boro, etc. ou talvez, somente os dois primeiros, o restante dos elementos de que nós somos constituídos, só surgiram nas estrelas de segunda ou de terceira geração como o nosso Sol. Entendido estes conceitos, vamos agora à intimidade dos átomos. Um átomo qualquer de hidrogênio é constituído de um núcleo composto de um próton um anti-próton um nêutron e um anti-nêutron um elétron e um anti-elétron ou pósitron, recentemente descobriram mais uma partícula a que chamaram de pentaquark, aqui não trataremos do pentaquark, a física de partículas sabe muito pouco sobre esta partícula. Aqui tomaremos como modelo o átomo do hidrogênio, que é constituído por um núcleo e um elétron que o circunda sendo que no núcleo há um próton e um nêutron. Um elétron é uma partícula com a seguinte estrutura: Massa de repouso: 9,1083 x 10-31 kg, carga elétrica:* 1,602 x 10-9 C, Spin: 1/2 *h-barra o elétron possui uma anti-partícula chamada pósitron. O pósitron já era previsto por Paul Dirac e sua existência foi confirmada na década de 1930 pelo físico americano Anderson. O pósitron é a antipartícula do elétron e possui massa de repouso e spin iguais aos do elétron, carga elétrica de mesmo módulo e sinal contrário. O próton é um núcleon, e possui massa 1836,12 vezes a massa do elétron tendo o mesmo spin e carga de sinal contrário. O antipróton foi descoberto em 1955. Já se suspeitava de que existissem outras antipartículas desde a descoberta do pósitron. O antiprótron possui a mesma massa e spin que o próton, mas carga de sinal oposto (sinal negativo). O nêutron: possui carga nula, massa 1836,65 vezes a massa do elétron e spin 1/2 h-barra. Um nêutron pode se desintegrar dando origem a um próton, um elétron e um neutrino, isto apenas quando está livre, (fora do núcleo). O antinêutron possui exatamente as mesmas características do nêutron, mas organização interna diferente. Um nêutron é composto de um quark up e dois quarks down. Logo, imagina-se que o antinêutron seja formado por um antiquark up e dois antiquarks down. Simplificando; o núcleo de um átomo de hidrogênio possui um próton, um nêutron e um pentaquark, Meu caro Ninguém, tudo que foi dito acima, com todos estes detalhes técnicos, não nos dá uma idéia do que realmente seja um átomo! E muito menos sua dimensão… Para sanar um pouco esta dificuldade um físico criou uma imagem ampliada de um átomo simples como o de hidrogênio. Se ampliarmos um átomo em que o núcleo passe a ter 30cm (trinta centímetros) de diâmetro, o seu elétron terá sua órbita a 500m (quinhentos metros) de distância do núcleo, assim este átomo terá um diâmetro de 1 Km (um quilômetro), então podemos imaginar o quanto há de espaço vazio dentro de um átomo. Como a tinta e o papel desta carta são feitos exclusivamente de moléculas formadas por átomos! Podemos imaginar que esta carta é feita quase que 100% de nada, ou seja, de espaço vazio. Então se víssemos nossa carta como realmente ela é! A veríamos como um ente transparente… É por isso que os Vedas na antiga Índia já diziam que o mundo é Maya. Caro Ninguém, como você pôde ver acima, o elétron quase não tem massa, tendo 1836 vezes menos massa que o próton e também 1836 menos que o nêutron, e como estas duas últimas partículas são formadas pelos quarks Up e Down e como um conjunto de três destas partículas em qualquer combinação, mesmo tendo 1836 vezes mais massa que um elétron, é tudo que é necessário para se fazer um universo. Aqui não trato do pentaquark, não sei nem mesmo se ele existe! Nem trato das quatro forças que tornam possível a existência do nosso universo, portanto, não trato da força forte, nem da força fraca, nem do eletromagnetismo, nem da gravitação, muito menos da quebra da simetria. São estes efeitos físicos agindo sobre as partículas subatômicas que nos dão a sensação da materialidade das coisas. Meu caro Ninguém a física de partículas (ou seja, a física quântica) nos diz que os quarks são literalmente formados por energia, e de que, portanto não são materiais. Ora! Meu preclaro Ninguém de Tal, se os átomos são formados por quarks que não são materiais! E se as páginas desta carta são formadas por átomos que por sua vez são formados por quarks, então esta carta literalmente é imaterial e, portanto não existe! Só restando nela o meu pensamento, que por ser também imaterial! Obviamente não existe, materialmente falando! Assim dou plena razão ao caro amigo por ter tanta resistência ao não querer ler uma coisa que não existe!… Ou não tivestes tal resistência?
Caro Ninguém, na primeira carta te prometi fazer nesta segunda, uma abordagem do “SER” quântico, no entanto como já tinha escrito um outro ensaio com o mesmo tema, ensaio este a que intitulei de: UMA PÁLIDA E SURREAL VISÃO QUÂNTICA DO “SER”. Assim! Resolvi fazer esta segunda carta com o tema da quantização da carta em si! Esperando com isso facilitar o teu entendimento do quanto a física quântica tem a ver com a nossa carta e com o nosso viver cotidiano, espero que consigas lê-la! Se é que Ninguém lê! Passei boa parte de minha vida estudando algo que não interessa à maioria das pessoas! Espero que tenhas algum interesse… Desta vez caro Ninguém! Tenho “quase” a certeza de que não tomei o vosso tão precioso tempo, pelo simples fato de que, “Ninguém é dono do tempo”.

Um trocadilho! Huum! Talvez…

Ensaio atualizado em setembro de 2010

Vitória da Conquista, Ba. – 25 de fevereiro de 2008

Atenciosamente,
Edimilson Santos Silva – Movér