DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR. “O ELOGIO DA BURRICE”.

elogio a burrice

Subsérie: A mais antiga companheira dos falantes.

 

 

 

Incrível como possa parecer, este foi o ensaio mais interessante e inteligente que já consegui escrever até hoje. E pouco trabalho me deu! Então, pude deduzir logicamente, que me sobrava e,ainda me sobraburrice, sobra esta, que ponhograciosamenteà disposição de eventuais interessados.Antes que críticos de plantão perguntem, o porquê de O ELOGIO DA BURRICE?Eu explico: estou parafraseando o título do ensaio do Erasmo, somente o título, a diferença é de tema, e de páginas, enquanto no seu ensaio o filósofo seiscentista discorre sobre a loucura, com um texto em torno de cento e cinquenta páginas, no meu sucinto ensaio abordo a universal burrice, e utilizei em torno de vinte páginas. Bem que merecia umas duzentas. Vocês verão que realmente,este ensaio é um “elogio da burrice”, e de que o título é coerente com o texto. Mas, tem momentos em que a força da minha própria burrice mete o pau na deusa “stultitia”. Coisa que não era para acontecer! Mas, quem pode com a burrice!

 

Por Edimilson Santos Silva Movér

 

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A FACULDADE DE MUDAR DE IDEIA:

Dizem que mudar de ideia é como mudar de camisa. Sendo impossível para quem não possua ideia ou camisa!  Mesmo por que: Sócrates já dizia:- […Eu tenho a minha opinião até eu mudar de ideia…]–Mudar de ideia é um direito natural dos  falantes. O lógico é mudarmos de ideia, no momento em que uma ideia, opinião, princípio ou ponto de vista não nos atender ou não vos servir mais, então, já é hora de abandoná-lo.  Mudar de ideia é inerente ao homem inteligente. Só o homem estulto não muda de ideia.

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A BURRICE DAS INSTITUIÇÕES ECOLÓGICAS:

Antes que instituições burras,de falsa e pretensa defesa do“verde e dos animais” me processem! Eu o digo em defesa da lógica e da “intelligentzia” e, não de mim. A burrice das pessoas de instituições (governamentais ou não), que lidam com a defesa da ecologia, não permite que elas vejam a “verdade” contida no fato de que: Quem destrói a fauna e a flora, ou seja, a “biodiversidade” é a excessiva pressão demográfica de 7,4 bilhões de enchedores de latrinas. Portanto, estas instituições logicamente deveriam utilizar suas energias, tornando-as leitmotiv de suas reinvindicações. E, o fariam inteligentemente, no sentido de que se adotasse a diminuição do crescimento da população do planeta. Se estas instituições o conseguissem, estaria tudo resolvido. É interessante observar que nenhum dos “Governos”, dos quase duzentos países existentes, sequer toca no assunto (controle populacional). E mesmo quanto toca, é puro “blablablá”. Na realidade o problema é que quanto maior for a população de um país, maior será seu PIB. Este é o motivo (oculto) dos governos não quererem saber de controle de natalidade. “Velhacamente” passam o problema para o próximo governo, não importando se este será da situação ou da oposição.  Voltando às instituições ecológicas: Estas instituições são extremamente burras. Visto que desaparecerão junto com a humanidade, quando a excessiva pressão demográfica destruir a biodiversidade planetária. Os dirigentes destas ONGS se corromperam tanto, que nos dias de hoje, estão somente em busca dos “dinheiros” das grandes empresas e dos Governos corruptos. Refiro-me aqui, aos Governos e ONGS de todo o planeta, e não somente ao caso brasileiro. Que tem pouca ou nenhuma importância quanto ao crescimento da população mundial, 200 milhões se comparados a 7,4 bilhões, realmente torna-se pouco significativo.   Aburrice e o orgulho inerente ao homem que defende a ecologia, o cega, e ele não vê que também faz parte da biodiversidade deste pequeno planeta azul.

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UM BALÉ DE BURRICE:

Assim, quando eu digo “burro”, pura e simplesmente, refiro-me ao “Ser” humano, que pratica estas cinquenta e cinco fatuidades listadas a seguir: idiotice, asneira, asnice, besteira, bobagem, despautério, dislate, disparate, estupidez, parvoíce, patada, patetice, sandice, tolice, burrada, maluquice, bestialidade, boçalidade, cabotinismo, bronquice, estolidez, grosseria, hebetismo, idiotismo, inépcia, tarouquice, insciência, insipiência, necedade, obscurantismo, treva, coice, ingratidão, asnada, imbecilidade, pequenice, aluamento, baboseira, bajoujice, babaquice, diguice, estultícia, frioleira, heresia, mancada,  palermice, exibicionismo, paspalhice, ratada, jericada, insanidade, desatino, demência e bestice, ou “pura e simplesmente” burrice.

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A ESPÉCIE DONA DA BURRICE:

Claro que não me refiro ao nosso irmão “Equus africanus asinus”! Não podemos e nem devemos ofender uma espécie animal tão útil ao homem. E que nada tem de “burro”, exceto o apelido de “burro” dado pela burrice de um homem pretensamente inteligente. A burrice é própria do homem. Ora! Meus irmãos falantes! A burrice é própria de “nóis” e, não de nossos irmãos animais.

 

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A FRASE DE SÓCRATES:

Eis a frase completa do marido de Xantipa: [… – (Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa)-…]. Aquele que reconhece sua limitação no saber, mais facilmente conhece a si próprio e ao próximo! A despeito da minha burrice! Entendo a visão que Sócrates tinha de si e da vida. Só nunca entendi por que ele não mudou de ideia, e se divorciou da jararaca. Às vezes penso que ele ainda está vivo! E de vez em quando o vejo passar solerte e imponente lá no beco. Eis o que ele observou sobre o comportamento dos jovens de sua época. Isto, há 24 séculos, estes jovens estavam tão lotados de burrice, que esta, já lhes saia pelas orelhas. O interessante é que o comportamento dos jovens de hoje é idêntico ao comportamento dos jovens de ontem.  Eis o que nos dizia Sócrates. [… – Nossos adolescentes atuais parecem amar o luxo. Têm maus modos e desprezam a autoridade. São desrespeitosos com os adultos e passam o tempo vagando nas praças. São propensos a ofender seus pais, monopolizam a conversa quando estão em companhia de outras pessoas mais velhas; comem com voracidade e tiranizam seus mestres -…]. Em todas as eras, (como podemos ver), o homem desde sua juventude convive com a deusa burrice. Antes que me acusem de rotular o filósofo de pedante, explico, que a imponência a que me refiro pode estar na minha burrice! Ou talvez na “aura” que cerca o nome do filosofo dos filósofos.

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SOMENTE O HOMEM PRATICA BURRICE:

A deusa “burrice” acompanha a espécie humana, desde seus primeiros passos e atos como “Seres” pensantes. Dificilmente encontramos, (até podemos dizer que é impossível encontrar), um comportamento que possa ser classificado como uma “burrice”, noutro “animal”, que não seja um “homem”, estranhamente chamado de “homo sapiens sapiens”. Parece uma piada, mas não é!

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OS LOUROS DA BURRICE:

Debitamos a “inventividade” do homem. Ora à sua sabedoria e ora à sua burrice. A ciência e a tecnologia às vezes não possuem nenhuma prevalência ou força frente a “burrice”. Quando o maior gênio da subespécie “homo sapiens sapiens” descobrir ou inventar “uma coisa” extremamente difícil de se descobrir ou inventar! Quando esta “coisa” for benéfica ao homem é coisa da sabedoria. Quando for prejudicial ao homem, pode ter certeza, é estripulia da burrice. Ao se descobrir a ação danosa da coisa quem passa a se pavonear é a burrice. Passando esta, a receber os “royalties” da invenção, ou os louros da descoberta. Os homens podem fazer as maiores descobertas científicas, mas, se estas causarem mal ao próprio homem, por menor que seja o mal. Estas descobertas científicas tornam-se obra da burrice. O nosso melhor exemplo é o projeto Manhattan dos meados do século XX.

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O RUIM DO FIM DA BURRICE:

Tenhamos como princípio basilar uma verdade indiscutível: De que acabar com a burrice não deve interessar ao homem inteligente. A burrice no “momento” é tida como indestrutível e infinita. Mas, posso garantir que um dia ela vai ter um fim. Estou me baseando no fato de que: mesmo se o homem não conseguir acabar com a burrice, a burrice um dia se finda, ao conseguir acabar com o homem. Ficando assim, assegurado que um dia ela vai ter um fim. Bastando somente,que a burrice consiga destruir a única morada do homem. Assim, a burrice e o homem, vão abraçados “para as profundezas do inferno”.  Esta, meus amados irmãos, é a única forma de se acabar com a burrice. Tanto, que o fim da burrice não deve (como já disse), interessar ao homem inteligente.

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NINGUÉM ESCAPA:

Num tempo pretérito, “que não vem ao caso”. A nação, mais populosa do planeta, e que então, não possuía um parque industrial desenvolvido, tomou a decisão de tornar-se a nação mais industrializada do planeta, Esta nação iniciou um processo de importação de indústrias já existentes, isto é, (já prontas e acabadas), dos mais diversos países, importando inclusive suas tecnologias. Esta nação por ser muito populosa, e possuir, mão de obra extremamente barata, “quase escrava”. Deu início a industrialização em larga escala, produzindo produtos baratíssimos.  Assim, ela dentro de pouquíssimo tempo, (digamos, vinte anos), ocupará a posição de maior parque industrial do mundo. Tornando-se a nação com o maior PIB do planeta. Até aí, tudo bem. Com uma produção industrial tão grande, ela está ofertando produtos tão baratos e com um crescimento tão vertiginoso quanto a sua indústria de exportação. Isto está levando a China a quebrar paulatinamente os parques industriais de quase todos os países existentes e que negociam com ela, todos importadores das suas bugingangas. Principalmente, aqueles donde ela importou as tecnologias e as fabricas. O que se observa é a diminuição da atividade industrial de alguns setores nalguns destes países. Veja o exemplo do setor calçadista de Franca-SP e o setor “coureiro” do Rio Grande do Sul. O problema da China é que sua produção industrial está crescendo tanto, e seus produtos ficando tão baratos que esta nação já exporta mais de setenta por cento do que produz! Mas, o problema ainda não é este. O verdadeiro problema é que ela está conseguindo acordos com governos emergentes e ineptos, para pagar parte de suas importações de matérias primas e “commodities” agrícolas, com sua produção de bugigangas. Entre numa loja de importados chineses, e veja se estou com a razão! Quase tudo é supérfluo e de pouquíssima qualidade e duração. (Existem sim, produtos chineses de altíssima qualidade). A exportação de sua imensa produção industrial, é que leva a “dona falência” aos parques industriais da maioria das nações que importam seus produtos, quebrando estas nações, e tornando-as incapazes de recuperar seus parques industriais.  Estas nações emergentes logo não conseguirão mais importar o excesso de produção industrial desta grande nação que cresce numa taxa de 10 % ao ano. Os países que praticam a política de exportar “commodities” e receber produtos transformados estão estimulando o desemprego local e, criando um caminho sem volta. Repetindo! Se a China continuar aumentando suas exportações na mesma razão do seu crescimento econômico que é de 10 % anualmente! Inevitavelmente ela irá quebrar as nações que importam seus produtos! Nalgum momento, (adiante, lá num futuro, não tão longínquo). Ela, a(China) vai ter que parar de produzir e exportar seus excedentes de produção! Ou então! Ela entra em colapso, ao quebrar os países compradores! Observemos atentamente! Que a nação que mais exportou indústrias completas, (prontas e acabadas), para esta ”futura” maior nação do planeta, foi a“atual” maior nação do planeta, os EEUU. Dizem os “experts” que os EEUU, em torno de 15 anos vai deixar de ter o maior PIB do planeta. Portanto, este é um jogo de gigantes. Mas, que o resultado pernicioso deste jogo atingirá com mais força, as pequenas nações, disto ninguém tem duvida. Assim, só podemos esperar para ver em que vai dar o “trabalho da burrice” destas duas grandes nações. Os donos do dinheiro do mundo estão protelando e ao mesmo tempo assegurando o CAOS. Ninguém se reporta ao passado! Em 1956 os EEUU atingiram o que chamam de “era pós-industrial”, isto é, a riqueza gerada pelo setor de “serviços” ultrapassou a riqueza gerada pelo setor industrial, fato que levou a mão de obra industrial a tornar-se extremamente cara. Devido a paridade ou equivalência com os salários da área de serviços. Sem acusar ninguém, pois, não sabemos quem decidiu isso! Mas, o grosso das indústrias com custo de produção muito alto e no geral as mais poluentes voaram como por encanto para a Ásia, principalmente para a terra de Confúcio. “Eita”, americaninhos bonzinhos! Podemos ver que toquei só de leve no assunto poluição. Que é outra grande burrice importada por este grande país de um povo extremamente simpático, e dos olhos apertadinhos. Os ensinamentos de Lao Tse e de Confúcio, moldaram este povo. Eles só não aprenderam bem as lições de Sun Tzu, lembre-se de 1839/1842, e 1856/1860 e de1937.  A filosofia de LaoTse e de Confúcio fizeram deste povo, um povo extremamente sincero e educado. Pude observar isto, ao manter algumas relações comerciais com alguns chineses que vieram trabalhar e morar em Conquista. Claro que lá na China também tem a máfia, e o mal! Sou burro, mas, nem tanto! Creio que minha burrice dá com folga para o meu gasto. Tem uma “coisa” que gostaria de lembrar aqui! O sucesso do crescimento da China está fundamentado na sua mão de obra barata! Mas, quando a China atingir o que chamam de era “pós-industrial”, os seus preços vão subir vertiginosamente, tal qual aconteceu nos EEUU. Mas, aí as nações “burras”, aquelas suas antigas consumidoras de bugigangas já estarão quebradas faz muito tempo. Portanto, não terão mais para onde correr! O destino do mundo é o CAOS. Preparem-se! Todos de volta para as cavernas. Voltaremos a brigar por preás, coelhos, mangas, bananas, e por alguns caroços de feijão. Ate aí, tudo bem, a “coisa” começará a feder quando voltarmos a ser canibais. Viva a burrice!

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O DIREITO DE SER BURRO

Todos os seres humanos nascem sem direito a nenhuma escolha de: ambiente para nascer, nem mesmo pode escolher seus pais, muito menos, país, estado oumunicípio, família, etnia, classe social e, mais algumas bugigangas, no entanto, já nascemos com todos os direitos naturais. De respirar, comer, dejetar, suar, reproduzir, de ser burro, e, principalmente sofrer! E mais alguns criados pelos próprios homens. Se alguém te gritar ou disser! Tendes obrigação de deixar de ser burro! Processe-o! Uma obrigação sendo algo moral ou legal se condiciona à regra áurea do direito que diz: “Ad impossibilia Nemo tenetur”. (Ninguém é obrigado ao impossível). Portanto, não se amofine, processe-o! E que se anuncie em altos brados! O primeiro direito dos homens é de serem burros. E, não o direito de serem livres! Senão não existiria a “Carteira de Trabalho”, que é uma forma moderna e subliminar de escravidão. Dizem que nossos irmãos macacos não falam de sabidos que são, pois se falassem, lhes ensinariam a ler e a escrever, lhes dariam uma carteira de trabalho, que eles assinariam alegremente, (como fazem os humanos), e adeus liberdade, depois iriam morrer trabalhando nas fábricas e nos campos. E os “homo stultus” sem pelos e branquelos” viveriam se refastelando nas praias e nos Resorts. Tem uma verdade que poucos conhecem. A burrice torna a vida dos “seres” humanos burros muito mais tolerável e com menos angústia existencial. Estes “seres” burros, por sua vez, são a maioria no planeta. O principal fundamento desta proposição é a máxima que diz: “Quem “tudo” desconhece “nada” percebe”, se tornando mais feliz. Ou seja, a ignorância trás, paz, sossego, tranquilidade e esperança. Viva os burros! Ou seja, viva “nóis”.

 

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 O RETORNO AO PASSADO DE MOISÉS:

Toda e qualquer opinião pode ter sido originada de uma burrice! Uma opinião será sempre uma opinião! Algo inseguro, não sendo, portanto, uma assertiva em si! O michaellis nos diz que: O verbete “opinião” possui os seguintes atributos e significados: sf (lat. opinione) 1 Maneira de opinar; modo de ver pessoal; parecer, voto emitido ou manifestado sobre certo assunto. 2 Asserção sem fundamento; presunção. 3 Conceito, reputação. 4 Juízo ou sentimento que se manifesta em assunto sujeito a deliberação. 5 Capricho, teimosia. Opinião pública ou Opinião Social: juízo coletivo adotado e exteriorizado por um grupo ou, em sociedades diferenciadas e estratificadas, por diversos grupos ou camadas sociais. Aqui neste item 11 ponho em análise um fato “aparentemente” ligado à burrice dos internautas. É comum na própria internet, encontrar um número muito grande de reclamações,sobre a prática de se suprimir, parcialmente ou totalmente, as vogais das palavras, algo tão em voga entre os internautas. Eis aqui esta minha “opinião”. Tal fato “talvez”, possua outra origem, da qual ninguém nem de leve desconfia! Tenho certeza que, (toda vez que digo que tenho certeza, fecho os olhos, e vejo o Heisenberg se estrebuchando no túmulo),  é bom que desconfiem sempre daqueles, ou daquele que diz que “tem certeza”, pois, é um sinal de burrice, ter certeza. O universo é feito de dúvidas, assim, ninguém pode ter certeza de nada), o hábito de suprimir as vogais não é um metaplasmo por supressão, a que chamam de aférese, neste caso é uma supressão amalucada e aleatória, (pura e simples), das vogais das palavras! Não seria o caso de estarmos lidando com antigos falantes do hebraico existente no tempo de Moisés? O hebraico antigo era uma língua semítica consonantal, simplesmente ela não possuía vogais. Embora fossem pronunciadas, como se as tivesse! Simplesmente a ortoépia das palavras eram memorizadas desde a infância, Se esta “opinião” considerando que os internautas estão criando uma nova língua com forma gráfica e fonética semelhante ao hebraico antigo. Se este fato contiver um mínimo de plausibilidade, estaríamos em contato com a reencarnação dos antigos povos bíblicos, e que seriam as reencarnações vivas e atuais das testemunhas da passagem do mar vermelho, e assim estaria explicado o vc=você,qnd=quando, q=que, eh=é, vlw=valeu, jg=jogo, blz=beleza, ñ=não, 9da10=novidades, abc=abraço, fmz=firmeza, ag=agora, rsrsrsrs=risadas, fla=fala, e por aí vai.Seria o caso de se estar criando uma nova língua, o “portubraico”, rsrsrsrsrsrs, por que o português já estaria muito cansado, usado, mutilado e trôpego.Este item nº 11 é uma demonstração do uso aprimorado da burrice em todo seu potencial, ganhei com louvor, de qualquer “enemnhista”, (ou aluno que faz o ENEM). Gostou do neologismo?  Nos ajude, crie um melhor!

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A UNIVERSALIDADE DA BURRICE:

Seria “burrice” de minha parte, discorrer sozinho sobre um tema tão universal quanto a burrice! Pois, assim então, eu estaria agindo como se fosse o único conhecedor e dono dessa maravilha! Mesmo porque, não sou tão egoísta assim. A verdade é que milhares de pensadores mais inteligentes, que este arremedo de pensador, já dedicaram seu tempo a este assunto, e o fizeram com sabedoria, acerto e uma pitada de burrice. Tal fato me levou a utilizar parte do que estes ilustres senhores já escreveram sobre a burrice, sobretudo pela extrema sabedoria de seus pontos de vista e abordagens. Naturalmente, que fiz uma seleção de seus comentários e assertivas e, tal seleção, o fiz com o único fito de evitar duplicidades ou repetições. Inevitavelmente, a burrice estará sempre a campear solta e desembestada por todos os rincões do planeta.  Se “burrice” fosse vendida aos quilos, ou mesmo aosgramas, (a pobreza estaria extinta no planeta), porque, todos os animais falantes seriam no mínimo, milionários.

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O TRIÂNGULO PERFEITO: A BURRICE,O HOMEM E A MULHER:

Eis outra coisa que deve ser devidamente esclarecida! A burrice não tem preferencia por gênero, tanto faz ser homem, como ser mulher, ela adora os dois, e se distribui equitativamente entre ambos. No entanto, as mulheres dizem que os homens são mais burros, e por sua vez, os homens dizem que as mulheres são mais burras. Não levem isso a sério! Tais dizeres são somente,outro tipo de “dança do acasalamento”. Normalmente estes entreveros são resolvidos entre quatro paredes, de preferência no escuro! Assim, um não vê a cara de burro do outro, já que se acusam mutuamente de serem burros.  Então, com toda lógica, esta praga chamada burrice, é distribuída equitativamente entre ambos os sexos. Na realidade o problema vem do “abandono do instinto” e da respectiva “aquisição da inteligência”. Estes processos se iniciaram ao mesmo tempo. A paleo/antropologia nos diz que isto ocorreu entre os trezentos e os duzentos mil anos atrás. E de que a espécie passou por este processo, como um “todo”. Portanto, nenhum enchedor de latrina está livre da burrice.

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A BURRICE EMBARALHA O ENTENDIMENTO DA JUVENTUDE:

Deduzimos no item 13 que ninguém ficou imune à aquisição da burrice. Nem mesmo a juventude. Um bom exemplo disso é o comportamento dos jovens estudantes nos “campus” da maior e melhor universidade do país, a USP.Tudo indica que eles são comandados pela burrice e que estão comprometidos em tornar a USP a maior fábrica de burros do país. Donde viria a “burrice” que comanda alguns destes jovens estudantes? Donde viria? Da burrice natural é que não viria! A burrice natural não é tão burra assim. A pergunta mais acertada seria esta: Qual a marca do sabão que lavou os encéfalos destes jovens estudantes da USP? Procurem dentro do emaranhado de suas ideologias, e descobrirão a origem deste tipo de burrice que destrói a casa da sabedoria, feita para acabar com a burrice.  (Neste caso a burrice está lutando para sobreviver). O efeito da burrice nos jovens, às vezes os faz misturar as coisas. Portanto, descubram dentro do emaranhado de suas ideologias. Aí então descobrirão a marca do sabão utilizado na lavagem do encéfalo. Para os humanos quando ainda jovens, é muito difícil separar as “coisas” tidas como complexas e criadas pelas mentes de múltiplos pensadores. Expostas num número muito grande de publicações, todos os jovens, ainda não possuem a capacidade de ver as ideias subliminares, nem de ler nas entrelinhas. “Tesconjuro, almaPanteriosa!”.

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A ASSOCIAÇÃO COM IDEIAS INTELIGENTES:

Resolvi juntar a este ensaio, as mais inteligentes apreciações que encontrei sobre a burrice. Assim! Abro esta “juntada” a este ensaio com as palavras do José Roberto Guzzo. É aquele brilhante J.R. Guzzo Editor da revista Exame e colunista da Veja, onde nesta, o mesmo afirma sabiamente: [… – A ditadura da burocracia condena o Brasil a viver como um país de segunda categoria. Atrasa o progresso, pune o mérito, arruína a competição. Anula os benefícios da tecnologia e hostiliza a iniciativa individual. Custa empregos, produção e renda. Treina os funcionários do Estado para agirem como idiotas. Para completar, entre outras desgraças, é um hino à desigualdade. Quem tem dinheiro sempre pode recorrer ao despachante ─ ou, no caso das empresas, sobretudo as maiores, a departamentos dedicados unicamente a defender-se do papelório oficial. E os mais humildes, que vivem a aflição diária de estar “em ordem” com os documentos e não têm recursos para enfrentar essa penitência ─ nem tempo, pois precisam passar o dia inteiro no trabalho? Virem-se. Façam a fila.  – …] A burocracia a que o J.R. Guzzo se refere é algo subliminar, também a chamamos de burrice, quando exclamamos!  (Para que fazer isso com tanta burocracia!) Falar da burrice é fácil e elementar! Pois, convivemos com ela o tempo todo. Tanto que nos sentimos bem a vontade, “em casa” com a burrice! Não fiquem surpresos! Antes que me digam com raiva que sou um burro! De antemão confesso que sou o mais burro de todos os “Seres” que habitam este planetinha azul de infinita beleza. Mas que, no entanto, já está condenado (o planeta), pela burrice de seus habitantes, a tornar-se inabitável para o mais complexo e perfeito sistema existente no planeta, e talvez no universo, sistema este, a que nós chamamos de “VIDA”.

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O SENTIDO DA “COISA”:

Não faz sentido algum, escrever um ensaio sobre um fato ou uma “coisa”, considerada pelo próprio autor do ensaio, como indestrutível. Claro! Se eu resolvi escrever este ensaio, é porque creio que ainda há uma esperança. Mas, mesmo assim, preferi fazer um ensaio misto, (adicionando matérias e opiniões de outros autores). Embora nem todos acreditem que um dia ela vá acabar. É de se esperar que aquele que dedica seu tempo a escrever um “elogio da burrice” tão profícuo! (O “profícuo” é por conta da burrice), possua, ou no mínimo, mereça um PhD em burrice.

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RECONHECENDO O INSTINTO E A BURRICE:

 Você pode dizer até para você mesmo que não sabe o que é o instinto! Mas, é fácil saber! Instinto é quando uma pessoa do sexo oposto ao seu, olha no fundo dos teus olhos e te dirige aquele sorriso maravilhoso! Então, instintivamente, e instantaneamente você pressente queestá prestes a arrumar uma encrenca!!!… Isto é puro instinto. Mas, se a pessoa achar que ganhou um prêmio!!!… Isto é pura burrice.

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A TEORIA DO SURGIMENTO DA BURRICE:

Criar uma teoria sobre algo tão burro quanto à burrice deve ser uma baita burrice. Mas, deixa pra lá. Ponderando sobre o assunto: Há algum tempo, escrevi a um amigo de nome Arthur, o seguinte texto. [… Caro Arthur, Como saber a data (época), em que o homem iniciou a aquisição da inteligência? A antropologia, não nos ajuda muito. Os registros fósseis não dizem muita coisa a esta ciência. Causa primeira da diversidade de opiniões dos antropólogos. Mas, creio que o homem a partir da data em que começou a se divorciar do instinto e se “amasiar” com a inteligência, logo percebeu a existência paralela da burrice, (sempre os triângulos). Aqui me refiro a babaquice mesmo, que deve ser coisa com a mesma idade da inteligência. Proponho uma teoria em que ambas têm uma única origem, pois, elas, a inteligência e a burrice com certeza são irmãs siamesas, se dão muito bem, e estão sempre juntas. Eu entendo e proponho que a burrice surgiu juntamente com a inteligência. Isto se deu, quando do abandono do instinto! À medida que o hominídeo adquiria inteligência, ele abandonava o “instinto”, por tornar-se desnecessário na área de um tipo específico de comportamento. Nesta troca do instinto pela inteligência, automaticamente surgia uma terceira “coisa” a que chamamos atualmente de “burrice”. A burrice é a dúvida entre o uso da inteligência e o uso da sabedoria do instinto, ou talvez seja uma mistura de ambas. Portanto, a burrice é uma mistura “mal feita” de inteligência e de instinto. Uma mistura de coisas tão díspares e com idades tão diferentes, na época o instinto teria pelo menos setenta milhões de anos, e a inteligência era uma donzela no seu desabrochar, um casamento de entes de idades tão díspares só poderia dar um resultado anômalo e pernicioso. Gerando como resultado a “burrice”, que surge na escolha entre o comportamento inteligente e o comportamento instintivo. Que fique bem entendido, que este estado de dúvida na escolha entre o que nos diz o instinto e o que nos diz a inteligência. È o que nós chamamos de burrice. O grande problema do hominídeo ao perder o instinto e adquirir a inteligência, estava justamente na escolha entre estas duas posturas. O esperado e natural é de que esta fase fosse algo rápido! Do tipo: Jogue fora o instinto e pegue aqui a inteligência. Mas, assim não se deu! Isto pode ter a duração de alguns milhões de anos. Ora! Só temos em média uns duzentos e cinquenta mil anos de comportamentos inteligentes, onde os fósseis comprovam que iniciamos a pensar, isto (com erro e acerto). De lá até hoje três coisas aconteceram! 1º) O instinto diminuiu. 2º A inteligência aumentou. 3º Para nossa surpresa! A burrice também aumentou, mas o fez proporcionalmente ao aumento da população de falantes. Se o homem das cavernas, (do paleolítico inferior), fosse tão burro quanto o homem moderno! A humanidade teria desaparecido. Alguém pode discordar, mas, se observar as multidões nos estádios esportivos, nos grandes eventos musicais, todos com os braços pra cima, a balançar! E mesmo, dentro dos ônibus interestaduais e intermunicipais, e mesmo nos restaurantes, onde todos têm os olhos e os dedos ligados nos smartphones, como se hipnotizados estivessem. Aí é fácil ver que até hoje ainda possuímos resquícios acentuados do instinto primitivo. Observem o comportamento de um ou de vários homens em fúria! É um comportamento humano, ou animalesco? E mesmo o comportamento de manada ainda não nos abandonou! Observe as multidões. Não sei se o instinto nos é benéfico! Nesse grau evolutivo da espécie! Mas, ainda temos instinto para perder. E ainda nos falta boa parte da inteligência “desejável e esperada”, para adquirir. Enquanto não adquirirmos este restante de inteligência, nos faltará bom senso para interpretarmos e entendermos o universo, e a nós mesmos. Principalmente, entendermos o que seja a “VIDA”. Sendo difícil, ou talvez impossível avaliar estes percentuais adquiridos de inteligência e perdidos de instinto. Creio que só perderemos o que nos resta de instinto, quando desenvolvermos a telepatia e a intuição, que são sentidos naturais da espécie, e não paranormais, como sempre pensamos que fosse. Ver o site: www.sheldrake.org.Ou clique no Google: A REALIDADE E A MEMÒRIA de Edimilson Movér.

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OUTRAS PONDERAÇÕES DIRIGIDAS A ARTHUR:

Ora! Meu amigo Arthur, o “Ser” ou a espécie que em 1735 Carolus Linnaeus classificou taxonomicamente de “homo sapiens”. Eu, o nomino sem medo de cometer um erro ou uma injustiça de: “homo stultus”. Senão! Não estaríamos a destruir o planeta que habitamos! Naturalmente que o homem inteligente é um espécime raro, mas, que existe e, atende ao contido na tua pesquisa! Repito, ele existe, embora sendo um “Ser” raríssimo. Pois, ele já adquiriu a capacidade e a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, de compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. O homem a que me refiro, também perdeu grande parte da sua sabedoria natural, a que chamamos de sabedoria do “INSTINTO”, sabedoria esta, que o manteve vivo “como espécie” por milhões de anos. Sejamos claros! A extinção da espécie virá por conta da sua “burrice’, e, não por conta da sua inteligência. Repetindo! O maior feito científico e tecnológico do século XX foi a bomba atômica, e, foi por sua vez, a maior burrice praticada naquele malfadado século.  É natural que esta perca do instinto tenha sido gradual. A medida que o homem desenvolvia a inteligência, mais ele  perdia o instinto. E esta perda, claro, era pelo não uso do instinto. Espero que a burrice um dia vá se acabar, isto, quando a espécie abandonar completamente o instinto e completar sua aquisição de toda sua cota de inteligência. Coisa que ainda vai demorar bastante tempo. Aqui deixei o assunto “democracia burra” de lado. Falarei dele de forma breve. A burrice não está na democracia, mas sim, na maneira de se exercer a democracia. A democracia não está no âmbito nem na área dos conceitos fenomênicos físicos percebíveis pela  “eikasia e pela pístis”,  mas sim, na área dos conceitos noumênicos, abstratos da “diánoia e da nóesis”, “no intelecto e na inteligência”, que no kantismo é o que é pensado ou raciocinado, e que é o oposto do fenômeno físico “acontecente”, observável,  “eikasia e pístis”, “imaginação e crença”, ou seja, um (phaenomena). “Sendo o conceito de democracia equivalente ao (nooúmena) abstrato de Platão, algo oriundo da ideia e da abstração, oriundo do intelecto e da inteligência. Estarei errado sim! Se alguém me apresentar por menor que seja, um pedaço de democracia, aí então! Calo-me. Aqui não me refiro ao “Estado” democrático, que de certa forma é algo físico “acontecente” quando representado por um fato ou por algo palpável e fenomênico, isto, referindo-se, aos atos de seus agentes. Meu prezado Arthur, escreveste estes inteligentes comentários em 2010, eu, o fiz tardiamente em 2015. Mas, o que são cinco anos diante da janela da eternidade? Quanto aos erros da democracia! Claro que os há! Logicamente deverão ser debitados aos homens, e não ao princípio democrático em si. A Democracia é como o Capitalismo, também possui seus senões! Mas, não se inventou “ainda”, nada melhor que estas duas “aberrações”. As nomino acertadamente assim, por que ambas estão nos levando para o abismo, para o CAOS. A Democracia cria, nos assegura e nos dá a liberdade, o que nos deu a Declaração Universal dos Direitos dos Povos. Que por sua vez: Deu-nos uma amalucada superpopulação, superpopulação esta, que nos levará ao CAOS. 

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CAPITALISMO E DEMOCRACIA SÃO IRMÃOS SIAMESES:

O capitalismo tem mantido até hoje o mundo funcionando! Mas ele depende de energia e matéria prima em quantidades infinitas! Coisa que nosso planeta não possui, então, deduz-se que, brevemente advirá o CAOS. Mas, ambos, Democracia e Capitalismo, indefectivelmente são sempre adotados juntos, isto, por quase todas as nações do planeta. Observe!  Hoje a Rússia, e no futuro a China.

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A INFAME LÓGICA DO RACICÍNIO LÓGICO:

Se há uma coisa imune à discussão é a lógica de um raciocínio lógico! Portanto! Mesmo se alguém estiver sem fome, este alguém não joga fora a sua refeição, salvo se ela estiver estragada. Foi o que aconteceu em 1989 com a queda do muro da vergonha. Espero ainda, ver a China implodir seu muro ideológico, que limita e cerceia a liberdade de seus cidadãos. Estes raciocínios contem a mesma lógica da expressão: (Não existe almoço de graça!).

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A BURRICE DA HUMANIDADE:

Num planeta com um ambiente extremamente adverso que o próprio homem está a criar. O CAOS eliminará o homem estulto, que podemos chamar de praticante de burrice, um animal sempre menos adaptado. O homem “burro” está assim, condenado ao desaparecimento. Não me interpretem mal, refiro-me a toda a humanidade, burros e inteligentes, todos irão de roldão.

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A BUROCRACIA BRASILEIRA:

A criação da burocracia “brasileira” citada atrás pelo J.R. Guzzo não deve ser debitada ao humilde funcionário público, mas sim, aos seus chefes. Embora, o funcionalismo utilize esta burocracia para sobreviver, com o salário que recebem é sobreviver mesmo! Assegurando assim, sua sobrevivência e o seu emprego. Os funcionários públicos em geral, (antigos e novatos), são sempre incentivados por seus chefes a praticarem a burocracia estabelecida. Os chefes do terceiro e do quarto escalão, são os criadores e pais da burocracia. Isto, para disfarçar o andar sacolejante da carruagem da burrice do serviço público, comandada pelo primeiro e segundo escalão. A burocracia é tão velha no mundo, que nem mesmo um ancestral da vigésima geração de um funcionário atual, foi o criador desta burrice chamada de burocracia. Não me refiro aqui a (normas e leis), estas, claro que alguém “específico”, entendido e capaz, as fez, e às vezes fazem algum sentido. Ao contrário da burrice da burocracia, esta abrange todas as áreas do conhecimento humano, e todos a praticam. Então! Fazer a burocracia não foi trabalho de uma pessoa só, mas sim, um trabalho de muitos.

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AS FRONTEIRAS E OS DINOSSAUROS:

È para se admirar da pergunta feita por arqueólogos e paleontólogos e coligados! Porque somente nas províncias do sul da argentina existem fósseis de dinossauros? Será que os dinossauros argentinos tinham seu Maradona! E naturalmente não gostavam das terras dos seus “hermanos brasileños”.  Ora! Meu povo burro! As fronteiras entre os países sul-americanos foram definidas tomando como fundamento os limites naturais hídricos, como rios e lagos, ou os acidentes naturais dos movimentos geológicos, ou das intempéries, como cumeadas de serras e de montanhas, ou direções azimutais entre picos elevados. Raríssimas foram as vezes que se utilizou como princípio demarcatório, as linhas geodésicas, que correspondem às linhas norte-sul ou leste-oeste. Tendo estas como referências as coordenadas geográficas referidas aos paralelos e aos meridianos específicos locais. Se se bem observar, as províncias arqueológicas do sul da Argentina estão isoladas do Brasil por grandes rios, ou por grandes maciços montanhosos em suas fronteiras. Porque ninguém vê algo tão simples e lógico? Ora! Não vê por burrice. Ou por outro lado, se os arqueólogos e paleontólogos brasileiros forem extremamente incompetentes, o que resulta na mesma e tão falada “burrice”. Para não fugir do tema burrice. Vou fazer uma perguntinha bem burra, se você fosse um animal de muitas toneladas de peso, se arriscaria a subir uma alta montanha (sujeito a uma queda), ou atravessaria um grande rio, (sujeitando-se a se afogar), para ir morar nos quentes terrenos tropicais brasileiros? Ou você, como dinossauro que seria, ou é! Moraria placidamente na fria patagônia do sul da argentina onde na época, deduz-se, abundava os alimentos para grandes animais. Senão! Seus fósseis não estariam ali esperando pacientemente por arqueólogos e paleontólogos.

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O PODER DA BURRICE:

Apreciação brilhante da Equipe de Planeta sobre a burrice:

A Equipe de Planeta nos brinda com estas afirmações sobre a burrice. Infelizmente, desconheço o nome dos participantes desta equipe.

“Seguramente, duas coisas são infinitas: O que está além do universo observável, e a burrice humana”.

O que significa burrice? O conceito não tem uma definição teórica indiscutível. Não é o oposto de inteligência: Sendo que: há um grande número de pessoas inteligentes que, às vezes fazem o papel de burras. Uma definição convincente foi dada pelo historiador e economista italiano Carlo Cipolla: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando.”

A burrice tem a peculiar vocação de se traduzir em ações, e por isso mesmo se torna perigosa. Segundo Cipolla, que identificou cinco “leis fundamentais da burrice”, (veja no final deste texto da equipe de Planeta).

Até mesmo os mais inteligentes tendem a desvalorizar os riscos inerentes à burrice. E ela é mais perigosa que a crueldade: esta, tendo uma lógica compreensível, pode pelo menos ser prevista e enfrentada. Para começar, pensemos naqueles que, em tempos de Aids, mantêm relações sexuais sem proteção ou nos que não usam um antivírus no próprio computador, expondo a si mesmos e aos outros ao contágio de vírus reais ou virtuais.

A burrice sempre ofereceu cenas e personagens cômicos, como no conto de Andersen A roupa nova do imperador, no qual dois alfaiates mal-intencionados convencem o rei a vestir uma roupa maravilhosa, invisível para as pessoas burras. Era uma armadilha: ninguém queria admitir a própria burrice nem contradizer o soberano afirmando não ver a roupa (que de fato não existia). Só um menino teve a coragem de dizer que o rei estava nu, revelando a trapaça. Mas, atenção: rir da burrice pode deixá-la “simpática” e, portanto, desvalorizada. Se na ficção o estúpido é facilmente reconhecido, na vida real as coisas são diferentes.

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A BURRICE TEM TRÊS CARACTERÍSTICAS:

1º) Ela é inconsciente e recidiva: o burro não sabe que é burro e tende a repetir várias vezes o mesmo erro. Tais características contribuem para dar mais força e eficácia à ação devastadora da burrice. A pessoa estúpida não reconhece os próprios limites, fica fossilizada em suas convicções particulares e não sabe mudar. Por isso, como diz o psicólogo italiano Luigi Anolli, (1945-2012). No âmbito clínico, a burrice é a pior doença, isto, por ser incurável. O estúpido é levado a repetir os mesmos comportamentos porque não é capaz de entender o estrago que faz e, portanto, não consegue se corrigir.

2º) A burrice é contagiosa. As multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõem. (Daí se deduz que é transmitida pelo inconsciente coletivo de Jung) Movér. Isso explica por que populações inteiras (como aconteceu na Alemanha nazista ou na Itália fascista) podem ser facilmente condicionadas a perseguir objetivos insanos, um fenômeno bastante conhecido na psicologia. “O contágio emotivo próprio do grupo diminui a capacidade crítica”, explica Anolli. “Percebe-se a polarização da tomada de decisão: escolhe-se a solução mais simples, que na maioria das vezes é a menos inteligente.”

3º) Além da coletividade, há um outro fator que amplifica a burrice: que é estar numa “posição de comando”. “O poder emburrece”, afirmava o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Por quê? É que quando estão no poder, as pessoas muitas vezes são induzidas a pensar que, justamente por ocuparem aquele posto, são melhores, mais capazes, mais inteligentes e mais sábias que o resto da humanidade. Além disso, estão cercadas de aduladores, seguidores e aproveitadores que reforçam o tempo todo essa ilusão. Dessa forma, quem está no governo chega a cometer as mais graves faltas com a aprovação geral.

Todos nós temos um fator de burrice maior do que imaginamos. Ele leva cientistas a só considerar um estudo sério quando coincide com seu ponto de vista. Mas o otimismo, mesmo sem base sólida, prolonga a vida, como demonstraram estudos feitos com freiras norte-americanas.

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COMPORTAMENTOS BURROS:

Por seu lado, o rei Luís 16, no dia 14 de julho de 1789 (a data da Queda da Bastilha, evento que deu início à Revolução Francesa), aquela mesma que cortou seu pescoço! Escreveu em seu diário: “Hoje, nada de novo.” O mesmo obtuso e burro senso de invencibilidade fez o general George Custer supervalorizar suas forças e atacar os índios em Montana (EUA), em 1876. Resultado: centenas de soldados do Exército norte-americano foram massacrados pelos índios sioux e cheyennes no riacho Little Big Horn. Ou, ainda, levou Napoleão a atacar a Rússia em pleno inverno de 1812: o Exército francês foi dizimado pelo frio e pela exaustão. Sem contar as previsíveis tragédias das guerras do Vietnã e do Iraque de hoje. O que levou os alemães a criar a frente russa do leste, onde sofreram uma derrota fragorosa pelo exército russo e principalmente pelo inverno! A burrice de Napoleão foi simplesmente esquecida pelo 3º Reich, principalmente pelo povo francês.

Em cada um de nós há um fator de burrice que é sempre maior do que imaginamos. Isso não é, necessariamente, um problema. Ao contrário, a estupidez tem uma função evolutiva: serve para nos fazer agir precipitadamente, sem pensar muito, o que em certos casos se revela mais útil do que não fazer nada. A burrice nos permite errar, e na experiência do erro há sempre um progresso do conhecimento. Assim, o ponto chave para anular a burrice está em reconhecer os próprios erros e se corrigir.

 

 

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O ALERTA DO CÉREBRO:

Como dizia o escritor francês Paul Valéry: “Há um estúpido dentro de mim. Devo tirar partido de seus erros.”Como? Um estudo da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha), publicado no “Journal of Cognitive Neuroscience”, identificou uma área do cérebro – no córtex temporal – que é ativada quando está para se repetir um erro já cometido: um sinal de alarme nos impede de recair na mesma situação. Se na base da burrice existisse uma anomalia localizada, talvez um dia pudéssemos corrigi-la com uma cirurgia. Desde que não caíssemos nas mãos de um cirurgião idiota.

Todos nós estamos prontos a admitir que somos um pouco loucos, mas burros, jamais. Fuçando na literatura científica, é possível descobrir que somos um pouco burros, cada qual de um jeito diferente; mas o cérebro funciona de forma a nos esconder essa realidade. E mais: podemos descobrir que, apesar de tudo, é melhor assim.

As estatísticas indicam que 50% dos motoristas não sabem dirigir: um tem dificuldade para estacionar, outro circula a 20 km/h, um terceiro ocupa duas faixas como se a rua fosse somente dele. Mas quem não sabe dirigir não tem consciência disso, ou desistiria, preferindo o transporte público e aumentando, assim, as próprias (e as alheias) possibilidades de sobrevivência. O mesmo exemplo pode ser aplicado às pistas de esqui, ao universo de trabalho, ao campo de futebol e assim por diante.

Quem é suficientemente inteligente para reconhecer que não sabe guiar direito? Se formos a um hospital e entrevistarmos os recém retirados das ferragens de um carro, descobrimos que ninguém admite integrar a categoria dos incapazes. Pesquisas mostram que 80% das pessoas internadas por acidente de carro acreditam pertencer à elite dos motoristas com habilidades superiores à média. E a responsabilidade do acidente? A maioria atribui seus erros à falta de sorte ou a algum idiota que cruzou seu caminho.

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A BURRICE SE DISFARÇA DE COISA NATURAL:

E tem mais. Imagine-se agora como um verdadeiro fracassado em um determinado setor – por exemplo, na pintura, na natação, em estatística. E tente imaginar ser suficientemente inteligente para admiti- lo. Não se iluda: também aqui seu lado burro será revelado. “Seu cérebro encontrará um obstáculo, atenuando a importância daquele setor”, explica Cordelia Fine, pesquisadora no Centro de Filosofia Aplicada e Ética Pública da Universidade de Melbourne (Austrália).

“Aquela carência não o incomodará mais”, prossegue ela, “pois seu cérebro tenderá a considerar o desenho, a natação e a estatística como atividades supérfluas”. Assim, é melhor nos contentarmos em admitir que nossas fraquezas são comuns o bastante para fazer parte da falibilidade humana, enquanto nossos pontos fortes são raros e especiais.

Há uma explicação para esse comportamento? “A falência é a principal inimiga do nosso ego e da nossa auto-estima. É por isso que o cérebro, um grande vaidoso, faz o máximo para bloquear o caminho a essa hóspede indesejada”, acrescenta a pesquisadora. (O cérebro citado, deve ser o nosso “eu” ou o nosso ego, e com muita boa vontade o nosso espírito. Isso não é uma grande novidade, visto que no frontão do templo de Delfos, na Grécia, estava escrito: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Mas o autoconhecimento não é tão fácil: A ideia de quem somos, varia de acordo com as necessidades. Em 1989, Rasyid Sanitioso e Ziva Kunda, na época, psicólogos na Universidade de Princeton (EUA), mostraram a alguns jovens pesquisadores falsos estudos que documentavam um maior sucesso das pessoas extrovertidas. A outros deram pesquisas que premiavam os introvertidos. Pois bem: os estudantes se identificavam com qualquer dos traços de personalidade apresentados como passaporte para o sucesso…

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APRENDENDO A FAZER ESCOLHAS:

Várias escolhas absurdas são feitas de maneira burra, sem uma avaliação dos prós e contras, dos dados e das estatísticas reais. Casar-se, por exemplo, é uma decisão que implica um vínculo para toda a vida. Quem, cruzando as portas da igreja ou do cartório, tem a perfeita consciência de que, segundo as estatísticas, o casamento tem 50% de chance de dar errado? No momento do “sim”, só sabem disso os pais dos noivos, os avós, os amigos, parentes e até mesmo o padre e o juiz. Os interessados diretos demonstram uma obstinação cega, perfeitamente convencidos, de que sua união será uma exceção a todas as regras. Até porque, se não estivessem seguros, a continuidade da raça humana dependeria da péssima eficácia dos contraceptivos e o Homo sapiens poderia já estar extinto.

E a capacidade de admitir nossos erros de avaliação? Quase inexistente: estamos atados a nossas convicções como se elas fossem coletes salva-vidas. O que pedimos ao mundo não são novos desafios a nossas ideologias políticas e sociais. Preferimos amigos, livros e jornais que compartilham e confirmam nossos iluminados valores. Mas, cercando-nos de pessoas oportunistas, reduzimos a chance de que nossas opiniões sejam questionadas.

Também nos vários setores da pesquisa, a burrice se apresenta pontualmente: os envolvidos tendem a considerar um estudo sério e convincente quando os resultados coincidem com seu ; ou os julgam ultrapassado e cheio de defeitos quando vão de encontro a suas expectativas. Esse fator explica por que muitas vezes é inútil tentar demover um obstinado de manter ideias claramente erradas.

Todas as vezes que nosso cérebro pensa no futuro, “tende”a produzir previsões otimistas. Por exemplo: estamos sempre certos de que nosso time do coração vai ganhar o jogo, embora haja outra possibilidade. As previsões “autocelebrativas” também acontecem nas bancas de apostas, nos cassinos e nas loterias, nas quais as pessoas desperdiçam dinheiro porque a capacidade de julgamento fica dominada pelo desejo de vencer. Qual é a razão desse estúpido otimismo do cérebro? Ele nos protege contra as verdades desconfortáveis.

Há pessoas que chegam incrivelmente perto da verdade sobre si mesmas e a respeito do mundo. Elas têm uma percepção equilibrada, são imparciais quando se trata de atribuir responsabilidades de sucessos e fracassos e fazem previsões realistas para o futuro. Testemunhas vivas do quanto é arriscado conhecer a si mesmas.

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O QUESTIONAMENTO E O PARÊNTESE:

Aqui o autor deste ensaio nominado de O ELOGIO DA BURRICE abre um parêntese.

– Este risco foi-me apresentado sucintamente, por um senhor indiano, em Itacaré-Bahia, somente como uma hipótese, e o entendimento dele sobre o assunto, não era este exposto acima. Isto, lá pelos fins da década de 1990. Nunca mais tinha ouvido falar nessa hipótese do risco do autoconhecimento. Particularmente não creio que exista este risco. Na fase atual do desenvolvimento espiritual e tecnológico do homem, tal risco não existe. Vivemos na mais completa escuridão, desconhecemos completamente nossa origem material e espiritual. Desconhecemos quase que completamente o universo em que vivemos (nele, incluso o homem). Quer uma prova? Aqui vai! Desconhecemos como surgiu o universo, a teoria do Big Bang não passa de uma teoria sem base matemática, nos diz os matemáticos que a partir da singularidade a matemática se esboroa. Desconhecemos 96 % da “coisa” de que é formado ouniverso, e, que chamamos de matéria e energia escura. Desconhecemos o que há detrás da radiação de fundo, descoberta por Penzias e por R. Woodrow em 1965. A ciência descobriu que essa radiação, está afastada da Terra 46 bilhões de anos luz, e de que esta radiação é esférica, mas, e por trás disso o que existe? Desconhecemos o interior dos quarks. Simplesmente os quarks não se deixam isolar. Creio que como espécie, somos muito inteligentes, por já ter descoberto estes desconhecimentos. Mas, perante a magnificência do universo, não passamos de uns “bosticas”, e nada mais que isso. Então! Como nos conhecer? Lembrem-se de que nós somos “única e verdadeiramente” uma infinitesimal parcela do universo, e nada mais  que isso! Krishnamurti nos diz textualmente que: O autoconhecimento, não significa o conhecimento do “eu”, colocado num nível elevado; ele é (esse “eu”, é o “eu”) de todos os momentos, na conduta diária que é ação, que é relação; e sem esse autoconhecimento, não há pensar correto. Não temos base para pensar corretamente, se não sabemos o que somos. Não podemos conhecer a nós mesmos, em abstrações, em ideologias. Só podemos nos conhecer nas relações de nossa vida diária. [… – Portanto, o conhecimento profundo do “eu” ainda não está ao nosso alcance. E cest fini. -…]  Movér

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CONTINUAÇÃO DO TEXTO DA EQUIPE PLANETA:

Elas (as pessoas burras), são, para muitos psicólogos, pessoas clinicamente depressivas. Martin Seligman, docente de psicologia na Universidade da Pensilvânia (EUA), demonstrou que o chamado “estilo explicativo” pessimista é comum entre os deprimidos: quando fracassam, assumem toda a culpa, consideram-se burros, péssimos em tudo e se convencem de que essa situação vai durar para sempre.

E quais são os resultados de tanta (às vezes excessiva) honestidade intelectual? Deborah Danner, pesquisadora da Universidade de Kentucky (EUA), que examinou os efeitos da longevidade em 180 noviças norte-americanas, otimistas e pessimistas. Quanto mais otimistas se mostravam as religiosas, mais tempo viviam. As mais joviais viveram em média uma década além das pessimistas. É claro que ser realistas e ao mesmo tempo serenos e otimistas seria o ideal; mas não há dúvida de que às vezes um pouco de burrice faz bem.

Eis as cinco “leis da burrice” do Carlo Cipolla.

1)Todos nós subavaliamos o número de burros em circulação.

2) A probabilidade de que uma pessoa seja burra, independe de qualquer outra característica dela, por exemplo: (educação e ambiente).

3)Burro é quem causa um prejuízo aos outros sem tirar qualquer vantagem para si mesmo, ou até sofrendo algum prejuízo.

4)As pessoas não burras sempre subestimam o potencial nocivo dos burros. Em especial, os não burros sempre se esquecem de que, em qualquer momento ou lugar, trabalhar e/ou associar-se a burros resulta infalivelmente num erro mais caro.

5)     O burro é a pessoa mais perigosa que existe.

Fim do texto da Equipe Planeta

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 COMENTÁRIOS:

Os estudos dos Drs. Rasyid Sanitioso e Ziva Kunda nos dizem simplesmente que a burrice esta equitativamente distribuída por toda a humanidade. A burrice é comunista, para ela todos são iguais, menos os chefes. Entre aqueles jovens pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA), havia algumas mentes brilhantes, claro que havia, (mas, humanas!). Por isso incorreram na burrice, estes mesmo jovens podem hoje, ter um MSc, um PhD, e alguns deles podem ter conquistado seu Prêmio Nobel.

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COMENTÁRIOS FINAIS:

A inteligência deve servir de desculpa ou consolo para os velhos, em um mundo onde, independentemente de que se seja burro ou inteligente, o que importa mesmo é ser rico.

Roger Lima

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O AXIOMA DA SABEDORIA TARDIA:

O sábio diz! Somente o amanhã importa! Prepara-te para o amanhã. O tolo diz!  Somente o hoje é importante! Depois de mortos os dois se encontram e dizem em uníssono! Nada realmente importa. 

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O gênio cria, o burro copia, o inteligente melhora.

Paulo Henrique Lima

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O DISFARÇATEZ DA BURRICE:

Dai, surge a burrice disfarçada de dúvida, o ato de copiar, não seria um ato inteligente? O burro olha a invenção e, disfarçadamente, passa ao largo.

Ora! Se neste ensaio eu faço as três coisas citadas pelo Paulo! Então! Deduz-se facilmente, que sou um “gêburrin”, e de que toda a humanidade, nada mais é, que isso. Portanto, somos ao mesmo tempo: gênios, burros e inteligentes. Não somos permanentemente estes modelos, nem ao mesmo tempo.Adotamos eventualmente uma postura de cada vez, sempre casualmente e,sempre aleatoriamente. A coisa “a prática da burrice”, definitivamente não está sob nosso controle. Somos burros inconscientemente. Daí talvez advenhaa dificuldade de nos livramos da burrice.

 

Edimilson Santos Silva Movér

Vitória da Conquista, 05/11/2015

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