Desgastes das siglas partidárias forçam a direção dos partidos políticos a mudar os nomes dos partidos, ou se fundirem com outras siglas.

 

 

O desgaste dos partidos e principalmente, da própria classe política brasileira nesta última década, vem refletindo a insatisfação da população brasileira, com o comportamento dos mandatários que ocupam cargos nos poderes legislativo e executivo. Inclusive com dirigentes do poder Judiciário! E sobretudo, com os partidos que os políticos conduzem ou deles fazem parte. Alguns deles têm mudado de nome ou realizado fusões com outros partidos das mesmas correntes ideológicas.

As eleições do ano passado serviu como um termômetro para que os partidos buscassem estas alternativas, pois o alto nível de rejeição do eleitorado, foi um sinal vermelho para que as mais estruturadas siglas partidárias do País, estimulasse juntamente com os diretórios, municipais, estaduais e com o diretório federal! As devidas e necessárias mudanças. Já se cogita que as 10 maiores bancadas do Congresso Nacional “fechem propósito” com esta tese. Pois, pelo menos cinco siglas já alteraram ou estudam alterar seus nomes. Estas decisões por certo costumam ser anunciadas como um processo de busca de conexões com os novos conceitos e expectativas do eleitorado brasileiro. E sobretudo, com as expectativas criadas pelas redes sociais, que é de renovação de estatutos e programas partidários.

“O fenômeno, segundo especialistas, é uma tendência mundial e revela uma mudança na relação do eleitor com a política que dispensa mediadores e tem campo aberto no meio digital. Depois de abolir “P” da sigla, o MDB estuda passar a se chamar apenas “Movimento”. O PSDB encomendou pesquisa para se reposicionar a partir de junho, quando ocorrerá a convenção nacional. A principal liderança da legenda, o governador de São Paulo, João Doria, fala em transformar o partido em “digital”. Ligado à Igreja Universal, o PRB vai se transformar em Republicano, como antecipou o jornal O Estado. A intenção da legenda é focar sua atuação no campo ideológico da centro-direita. Originário do antigo PCB, o Partido Popular Socialista (PPS) foi rebatizado recentemente como Cidadania, e tirou o “Socialista” do nome para receber os grupos de renovação política, como Agora, Livres e Acredite. Entre os 74 partidos em formação inscritos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 20 deles optaram por nomes com cara de movimento: Iguais, Raiz, Tribuna Popular, Animais, Força Brasil, Liga, Arena, UDN, Unidade Popular, entre outros. Outra sigla que mudou de nome foi o Partido Trabalhista Nacional (PTN), que se transformou em Podemos em maio de 2017. E dizem! “Somos cidadãos do século 21, mas lidamos com instituições concebidas no século 18.”

Portanto, nestes novos tempos, o que mobiliza a sociedade contemporânea, não é mais (a ideologia de esquerda ou de direita), ou simplesmente uma simples sigla partidária, mas sim, as causas, os propósitos e a dinâmica de compreensão do verdadeiro papel do partido e do político! Em suas devidas ocupações dos mandatos. Prevalecerá a análise pelas REDES SOCIAIS de seus comportamentos, como políticos e como cidadãos. Esta é uma verdade e condição, da qual ninguém escapará! É a nova tecnologia mudando a velha política! Podem mudar ao bel prazer as siglas partidárias, as REDES SOCIAIS estarão sempre atentas! Importa mudar o comportamento dos partido e dos políticos. Interessante, nenhum cientista político previu o poder das REDES SOCIAIS…

comendador Gildásio Amorim Fernandes