Diretoria da Fainor recorre a Justiça a fim de tentar  salvar a Instituição de uma eventual crise financeira.

 

 

Foto Anderson Oliveira – Blog

 

 

Em Matéria publicada no jornal A Tarde,  de 26/05/2006 – ocasião da primeira crise  da Faculdade Independente do Nordeste – Fainor, em uma   manifestação no plenário da Câmara de  vereadores, o então vereador,  Jean Fabrício (PC do B) afirmou que a dificuldade financeira enfrentada pela instituição, era   fruto de “um esquema “…’,   maléfico”, colocada em prática pela diretoria da Instituição. Ainda em seu depoimento – o edil pontuava que além do grupo – diretoria –   praticar uma gestão temerária  e sombria – ocorria Inadimplência em relação ao Imposto Sobre Serviço (ISS), INSS, financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), indícios de apropriação indébita do Imposto de Renda e atraso de mais de seis meses no salário dos professores e funcionários. Estas foram questões pontuadas no passado, e argumentada pelo  parlamentar, que há época ocupava uma cadeira na câmara de vereadores, hoje ele ocupa uma cadeira na câmara dos deputados, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia – ALBA. Estas informações constam registradas nas páginas do Jornal A Tarde, ou mesmo no Google.

Mas,  mesmo diante destes cenários,  e por se tratar de uma  instituição de ensino,  precisava de uma intervenção do Estado,  da sociedade  para tentar encontrar uma saída e normalizar a situação.  E para isso ouve um levante muito grande de toda a sociedade,   a fim de encontrar uma solução e normalizar a situação. E dentre estes apoios  eu me recordo, que  a UESB,  me parece cedeu os seus melhores técnicos e especialistas para fazer uma auditoria e encontrar os reais problemas e buscar  a solução.  E neste levante aconteceu também o envolvimento de outros Entes da sociedade organizada e autoridades,  que abraçaram a causa.

E  em pouco tempo as coisas foram se ajustando e normalizando, e a instituição ampliou a quantidade de cursos e  ingresso de milhares de alunos nos mais variados cursos de graduação e pós-graduação.

E com isso,    a Instituição também ganhou e contou inclusive,  com a participação de  novos acionistas em seu quadro  de associado.

A primeira crise  ocorreu há mais de uma década,  agora,   já na sua 2ª crise,   a Fainor apresenta as justificativas de que precisa  fazer uma reorganização econômica, administrativa e financeira, e  recorreu ao Poder Judiciário, através de um  processo de Recuperação Judicial. E foi deferido pelo Poder Judiciário. Como procedente.

Antes de concluir esta nota, é oportuno destacar que  a Fainor ,  hoje deve ter em seus quadros mais de 500 funcionários, mais de cinco mil alunos de graduação e pós-graduação.  Qualquer situação que venha abalar as suas estruturas e cronogramas de funcionamento,  de certa forma impacta na vida de muitas pessoas, E por essa razão desperta na sociedade muita preocupação.

Mas , nem por isso, a população tem que pagar o preço como fez no passado, sabemos sim da importância, da contrapartida das parcerias envolvendo atendimentos através de seus cursos de formação e graduação, mas, no entanto,  não podemos, portanto,  pagar o preço, pelo comportamento e má gestão de grupos da iniciativa privada,  que, de alguma forma  perde a diretriz e o  controle de seus próprio negócios.

Importante pontuar,  que mesmo na primeira crise, havia uma harmonia entre os principais sócios, hoje, o que se sabe,  é que a situação não se encontra muito bem, embora não tão dramática como a do passado, recentemente o reitor da Faculdade foi demitido, o presidente da Mantenedora pediu afastamento, etc. Como ativista, historiador e formador de opinião na cidade, seja através do rádio, blog e revista, se faz jus e necessário emitir opinião.  Ainda que, se trata de uma empresa da iniciativa privada, que não compartilha de forma parceira, com a maioria dos órgãos de imprensa da cidade, dos quais não tem acesso e goza de amizade com os proprietários, acionistas majoritários, portanto da direção da Instituição – fica difícil apontar, mas detalhes – nem mesmo àqueles, que possa levantar os pontos positivos e relevante da instituição.

Segue a Nota Oficial da Fainor.

 

 

 

Nota Oficial:

FAINOR solicita processo de Recuperação Judicial, e comunica novos ajustes da gestão para enfrentar a crise.

 

Nos últimos meses, a direção da Entidade Mantenedora da Faculdade Independente do Nordeste vem empreendendo uma série de medidas visando aumentar sua competitividade. Toda essa atividade vem sendo amplamente apresentada e divulgada à comunidade do Sudoeste da Bahia.

A FAINOR, única instituição de ensino superior que tem toda sua gestão vigente na cidade de Vitória da Conquista, vem planejando e implementando alternativas que facilitem o novo processo de condução institucional. O objetivo é fazer com que a Faculdade continue sendo referência educacional em toda a região.

Para manter o foco nesse objetivo, a FAINOR solicitou processo de Recuperação Judicial. A ferramenta – usada por empresas de todos os portes no Brasil – consiste num recurso para que a instituição possa honrar todos os seus compromissos financeiros e se reorganizar economicamente. Ou seja, Recuperação Judicial significa que a empresa está focada em se manter cada vez melhor no mercado, cumprindo todas as suas responsabilidades e planejando seu futuro.

O pedido da FAINOR foi deferido pelo Poder Judiciário local, num reconhecimento da competência  e da honestidade da Instituição. O processo de Recuperação Judicial vai criar o ambiente propício para toda essa reorganização econômica, administrativa e financeira, sem a pressão da crise econômica nacional ampliada pela pandemia do coronavírus.

Em outras palavras, a FAINOR está concretamente viabilizando a superação da crise, a fim de manter o processo de reestruturação interna, a qualidade do serviço educacional prestado, o emprego dos seus colaboradores e para promover a preservação da Faculdade e de sua função social na região Sudoeste da Bahia.

É um processo natural, que se encaixa na estratégia de reestruturação que a FAINOR vem promovendo – e informando de maneira transparente. Faz parte dessa estratégia, por exemplo, a implementação da nova Diretoria Colegiada, responsável por trazer ainda mais modernidade, objetividade e inovação para Instituição.

Assim, a Mantenedora da FAINOR ratifica que a Faculdade continua – e continuará – sendo a mesma instituição qualificada e socialmente responsável de sempre. Forte, sólida e empenhada na manutenção da alta qualidade do ensino prestado. As projeções, inclusive, são as melhores possíveis. A FAINOR conta com um corpo técnico-administrativo de excelência, professores engajados e competentes e com alunos que confiam e representam a qualidade do ensino que recebem.

Este é o momento da FAINOR. É hora de evoluir, transformar as dificuldades em pontos fortes, aprender com a situação singular que envolve todo o mundo e sair dessa crise como uma instituição ainda mais relevante e independente.