Em uma ação conjunta da Prefeitura e  o Governo do Estado, toque de recolher é anunciado pelo Governador em Jequié.

 

O governador Rui Costa anunciou toque de recolher no município de Jequié, no início da noite de quarta-feira (13), em live ao vivo pelas redes sociais.

O ato é uma ação conjunta do município e estado. No decreto que foi sancionado pelo governador Rui Costa, fica estabelecido que  estão proibidos, a partir desta quinta-feira (14), a circulação de pessoas e o funcionamento de estabelecimentos comerciais, com exceção de farmácias e estabelecimentos essenciais no município,  das 20h às 5h da manhã.

O governador justificou que as regras são as mesmas determinadas para Ipiaú, cidade vizinha a Jequié, e Itabuna, que tiveram o toque de recolher anunciado no início da semana. “Jequié, assim como Lauro de Freitas, registrou um grande aumento na taxa de infectados pela Covid-19 e já figura entre as seis cidades com maior número de casos na Bahia. Falei com os prefeitos sobre a necessidade de endurecer medidas restritivas para tentar diminuir a velocidade de transmissão. O decreto referente a Jequié  será publicado nesta amanhã [14], no Diário Oficial, com validade de dez dias. Em Lauro de Freitas, a administração ainda avalia as opções”, detalhou Rui.

O governador também lembrou que este é o pior estágio da pandemia, até o momento, no Brasil. “Estamos passando pelo período mais difícil no país. Ontem, foram quase 900 óbitos em apenas 24 horas. Por isso, é preciso reforçar as medidas restritivas na tentativa de conter o avanço da doença no território estadual. Quero agradecer a todos que compreendem e respeitam essas medidas, contribuindo ativamente para vencermos essa guerra”, ressaltou.

No município de  Jequié e Lauro de Freitas, já são, respectivamente, 128 e 123 casos confirmados. A Bahia registra 6.547 casos, 1.790 curados e 236 óbitos. A taxa de ocupação leitos clínicos está em 44% e a de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos ao tratamento da Covid-19 chegou a 56%. Em resumo pode se dizer, que estas medidas são duras, mas necessárias para conter os avanços da doença que já caminha para se  tornar uma calamidade pública nestas respectivas cidades. Redação A Gente Diz