Estudantes da UNEB reivindcam melhorias e mudança de gestor no campi de Brumado

Levante Popular da Juventude e UNEB realizaram I Ciclo de Debates

campiO Levante Popular da Juventude de Brumado e a Universidade do Estado da Bahia – Campus XX/Brumado – realizaram, na tarde dessa quinta-feira (10), uma palestra/debate com o tema “Para que(m) serve a Universidade?”, com o Advogado e Coordenador do Programa em Educação em Direitos Humanos da UESB, Alexandre Garcia (Xandó). O evento faz parte do I Ciclo de Debates do Levante Popular da Juventude e nesta primeira etapa abordou questões pertinentes à relação Universidade/Produção de conhecimento e Sociedade. A discussão esteve em torno da problemática dos jovens na Universidade, as problemáticas de classe, de Estado, a quem a Universidade está a serviço, o papel dos estudantes na conquista da Universidade que proporcione não só a permanência das camadas populares que estão entrando, destacando novas políticas sociais como Pronera, SiSU e ProUni (e suas contradições), e também a construção do ensino emancipatório, que procure a superação da divisão do trabalho intelectual com o trabalho manual, bem como a dicotomia universidade e sociedade, entendendo que se devem estabelecer aqui uma relação dialética, em que o projeto de Universidade não esteja dissociado do projeto de Sociedade. Diante disso e com o intuito de fomentar o pensamento crítico e um novo modelo de Universidade, democrática, qualificada, popular e, consequentemente, sem opressões, segundo os organizadores, é que o Levante Popular da Juventude não mede esforços em construir um novo modelo de Universidade, pautando sempre a construção conjunta do movimento estudantil e dos movimentos sociais, sendo indispensável, portanto, a construção de espaços com este dentro da Academia. Ainda durante a palestra, foram distribuídos exemplares do Boletim do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração. O evento contou com a participação de estudantes de Letras, Direito, Sociologia e Administração, secundaristas, professores do campus e representantes de movimentos locais, como o MODERA, e integrantes do Comitê Municipal do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.