Justiça manda soltar sete prefeitos acusados de fraudes em licitações

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Prefeito Everaldo Caldas prometeu provar inocência

Acusados de envolvimento no esquema de fraude em licitação e compras superfaturadas de merenda escolar, medicamentos e obras públicas, sete prefeitos baianos presos pela Polícia Federal, durante a operação Carcará, foram libertados da carceragem da PF, em Água de Meninos, na sexta-feira, 12, à noite. Eles foram soltos por determinação da Justiça, que acolheu o argumento dos advogados de defesa de que o objetivo das prisões já havia sido atingido, com todos sendo interrogados.

A Justiça também determinou a liberação dos outros 35 acusados que possuíam prisões temporárias. Mas eles só devem ser soltos neste sábado, 13, porque quando o alvará de soltura foi expedido, na sexta à noite, não havia mais expediente administrativo nas unidades prisionais onde eles estavam, Complexo Penitenciário do Estado, na Mata Escura. Só continua preso Edison dos Santos Cruz, apontado como líder do esquema, que cumpre prisão preventiva.

Os prefeitos soltos foram Antônio Miranda Silva Júnior (PMDB) – Aratuípe; Ivanilton Oliveira Novaes  (PSDB) – Cafarnaum; Raimunda da Silva Santos – (PSDB ) Itatim; Marcos Airton Alves Araújo (PR) – Lençóis; Everaldo Caldas (PP) – Elísio Medrado; Joyuson Vieira Santos (PSDB) – Utinga e Agnaldo Figueiredo Andrade (PT do B) – Sta Terezinha.

Os prefeitos estavam presos desde a última quarta-feira, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Carcará para desarticular o esquema de fraude que teria desviado pelo menos R$ 60 milhões de verbas públicas, em 21 cidades do interior da Bahia. Na ocasião, agentes da PF realizaram também mandados de busca nas prefeituras, apreendendo documentos.

Marcelo Brandão e Maísa de Andrade l A TARDE

Marco Aurélio Martins/Agência A TARDE