Líder da Greve da PM: MPF tenta impedir a liberdade de Prisco

 
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O Ministério Público Federal da Bahia deu entrada em recurso contra a decisão da Justiça Federal que concedeu pedido de soltura do vereador Marco Prisco, líder das greves dos policiais militares baianos de 2012 e 2014. O político do PSDB não tinha sido libertado do presídio da Papuda, em Brasília, até esta terça-feira (3), cinco dias após decisão do juiz federal Fabio Roque, da 17ª Vara. Os advogados já pagaram a fiança de R$ 21.720, referente a 30 salários mínimos, e afirmam que ele deve ser solto ainda na tarde desta terça-feira. O recurso foi interposto pelo MPF no sábado (31), no Supremo Tribunal Federal (STF), e divulgado na segunda-feira (2). Para o  MPF, a prisão de Prisco em presídio de segurança máxima “é a única medida capaz de evitar novo risco à segurança pública”. Antes da revogação, o MPF lembra que o STF negou liminares em quatro pedido de habeas corpus da defesa do vereador. Apesar da prisão preventiva ter sido revogada, ele continua como réu e aguarda julgamento do mérito do pedido de habeas corpus no STF. “O MPF compartilha o entendimento do Supremo nestas decisões, de que a liberdade do réu configura contínua ameaça à coletividade, pois o fim da paralisação da PM não fez cessar o risco que ele representa à ordem pública”, acredita. De acordo com a Justiça Federal, que mandou prendê-lo logo após a greve, além da fiança, o vereador vai ser monitorado com tornozeleira eletrônica, não pode ter contato com diretores das associações, inclusive da Aspra, entidade que preside. O vereador também deve se apresentar à Justiça e ser detido aos fins de semana. Informações G1.