Município de Caetité promove ações em defesa dos Direitos Humanos e ao enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes.

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Caetité luta pelo Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

Campanha abrangeu seminário, caminhada, mesas redondas e peças publicitárias com o objetivo de envolver toda a sociedade nesta defesa pelos Direitos Humanos.

 01-  Foto   – Caminhada chama a atenção para Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O dia 18 de maio comemora-se nacionalmente o Dia de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e com o objetivo de envolver ativamente a sociedade caetiteense em uma campanha por esta defesa dos Direitos Humanos, a rede de proteção social desenvolveu diversas atividades que despertassem para esta importante questão, que, tristemente, na maioria dos casos, acontece dentro do ambiente familiar.

Este ano, a campanha trabalhou o tema “Faça bonito! Proteja nossas crianças e adolescentes! Denuncie a violência sexual contra meninos e meninas!”, e de 13 a 19 de maio, Caetité foi palco para diversas atividades, tais como: Seminário de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, mesas redondas nos programas jornalísticos das rádios da cidade, campanha publicitária (panfletos, propaganda de rádio, outdoor, faixas, carro volante, propagandas de rádio e em internet), adesivação dos carros e passeata. A iniciativa foi da Prefeitura de Caetité, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Conselho Tutelar e CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente.

A programação iniciou no dia 13 de maio, com Seminário, ministrado pela psicóloga e advogada do CREAS, respectivamente Fredinara Leal e Ana Koehne, que abordaram os temas “Violência Sexual contra criança e adolescente: Responsabilização dos agressores”; “Meu corpo, meu tesouro” e “Como denunciar e quais os procedimentos adotados ao tomar conhecimento da ocorrência de violências contra crianças e adolescentes”. As palestras reafirmaram a importância da denúncia. “Uma sociedade vigilante é menos agredida. Calar é permitir. Denunciar é proteger”, salientou a psicóloga Fredinara.

Além do Seminário, no dia 17 de maio, uma caminhada percorrendo as principais ruas da cidade, com participação das escolas municipais, estaduais e particulares, do Grupo Desbravadores e das entidades envolvidas com crianças e adolescentes do município chamou atenção da população.

Para a presidente do Conselho Tutelar, Juliana Moreira, a campanha atingiu o seu objetivo. “Usamos diversas maneiras para convocar todos – família, escola, sociedade civil, governos, instituições, igrejas, universidade, mídia – para assumir o compromisso no enfrentamento da violência sexual, com responsabilidade e comprometimento para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida”, avaliou a Presidente do Conselho Tutelar.

 

Um pouco da história e informação: Em 2013, a comemoração do  18 de Maio completa 13 anos de mobilização no “Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro, já comemorado por muitos municípios do país.

Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos que teve todos os seus direitos humanos violados: foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

A proposta do “18 DE MAIO” é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.