Politica Brumadense. Repercute em toda a Bahia, os desajustes e falta de diálogo do Legislativo e Executivo. E as decisões extremas que demandam os respectivos poderes.

foto lay amorim e web

O prefeito e praticamente a totalidade dos vereadores que compõem a Câmara de Vereadores de Brumado, no atual momento convivem em pé de guerra, pois,  tanto os edis, como o chefe do executivo não consegue  estabelecer diálogo Institucional para a resolução, pareceres, aprovação e viabilização de ações que demandam posicionamentos políticos e de gestão do Município (Governança). O que tem repercutido de forma muito negativa para a população brumadense. Que para uns,  é uma guerra de egos e vaidades e para outros,   se resume nos posicionamentos e definições  políticas adotadas, em boa parte dos vereadores em relação ao prefeito.

No inicio desta gestão, o prefeito Eduardo Vasconcelos contava com a absoluta maioria de vereadores na Câmara Municipal, e todos os projetos de leis, remanejamento orçamentários, e entre outros enviados para apreciação e votação eram aprovados e reconhecidos pelos edis,  que compunha a sua base política no parlamento. E neste atual contexto, dos 15 vereadores que compõem o legislativo brumadense, 14 deles,  tem se posicionado de forma independente nos seus pareceres e votação nas matérias enviados pelo executivo.  A exemplo,  do que aconteceu recentemente com a LOA , a lei orçamentaria anual, que sofreu muitas alterações e adequações,  e foi enviada para que fosse sancionada pelo prefeito. O gestor mediante as suas prerrogativas constitucionais,  não achando compatível aos projetos originais construídos pelo Executivo,  e dos posicionamentos  e deferimentos do poder legislativo, optou por vetar  os projetos de Leis aprovados pelos edis. Dentre eles; a LOA e aumento dos proventos dos vereadores a partir de 2024. E sendo reenviados com as justificativas dos vetos, para a Câmara, os vereadores decidiram derrubar os vetos. E desse modo, as leis aprovadas pelo legislativo, é que vai está em vigor a partir de 2024.

E diante deste imbróglio, entre  Executivo e Legislativo, muitos provações e cenas tem sido protagonizadas, por ambas as partes, que não somam em nada, apenas desgastes para os entes federativos. Dezembro 2023