População brumadense critica prefeitura por não interromper as atividades escolares no  dia seguinte da morte de aluno da rede municipal.

A Prefeitura de Brumado através da Secretaria de Educação emitiu nota de pesar em razão do falecimento prematuro do aluno Gustavo de Oliveira Fernandes Vieira, estudante da rede municipal de ensino, ocorrido na madrugada de terça-feira, 11 de outubro,  com a seguinte mensagem: “A Secretaria Municipal de Educação lamenta o falecimento do aluno Gustavo de Oliveira Fernandes Vieira e presta condolências à Escola Nice Públio, à professora Dulcinéia Fernandes e aos demais familiares. Reiteramos os votos de pesar e rogamos a Deus para que traga alento aos corações enlutados”. E não deu a devida atenção ao caso, com as deliberações esperadas pelos alunos, pais,  professores e pessoas vinculadas a Instituição.

Para Eles, o fato merecia no mínimo, interromper as atividades no dia  seguinte em memória ao ex-aluno que veio a óbito.  

A atitude da gestão municipal, em não considerar este tradicional protocolo que, em via de regra, sempre foram utilizados quando ocorrem fatos ou fatalidades marcantes na cidade, a exemplo; de óbitos,  etc, e gerou muita revolta e críticas ao prefeito e Secretário de Educação, por parte de alunos, professores e da própria comunidade.

No dia seguinte, o prefeito fez menção do acontecido,  através das redes sociais  – instrgan e facebook – num podcast, que,  todas as quartas-feiras, a partir das 19hs promove. Com a seguinte observação:  “os tempos são outros e não via sentido paralisar as atividades das escolas por  conta disso”. Palavra do Prefeito Eduardo Vasconcelos, em justificativa, ao caso.

Alguns vereadores, a exemplo da presidente da Câmara Municipal, Verimar Meira pontuou em nota, através de  suas redes sociais, “que infelizmente Brumado está a cada dia “naufragando” e se prejudicado com esta gestão”. Já o vereador Beto Bonelly lamentou a insensibilidade do gestor no cuidar das pessoa.

O jornalista e publicitário Gildásio Amorim Fernandes (Comendador) Ativista político na cidade, em manifesto em grupos do ZAP da cidade, disse: “A meu ver e juízo, o gestor  foi muito infeliz, insensato e cruel, ao não dá pelo menos opção aos diretores e alunos e comunidade de guardar o luto, pela passagem de um ente que fazia parte efetiva do coletivo da rede. Quem sois, prefeito!? Homem ou máquina. ! Questionou G.

Diante de  atitudes desta natureza, de inflexibilidade e dureza, que se percebe, como a população vai se embrutecendo e se desumanizando. “O Gestor Publico, jamais pode perder a ternura, a sensibilidade e o sentimento de humanidade e respeito à cultura e as tradições de um povo.” Concluí Gildásio.