Ativista conquistense mostra detalhes de um milagre que aconteceu em sua vida, da peleja e dedicação de familiares e amigos, de sua história, de suas lutas e conquistas.

 Pontua
as
“impatológicas” e impactantes  feitos
de sua trajetórias de lutas e desafios , que segundo ele, já vai
para  os 25 anos sem tirar férias, saindo
do trabalho para trabalhar.

Foram
mais  221 conquistas, centenas de palestras de temas
variados, 41 Personagens, 5 livros escritos, etc  O que faz dele um dos personagens mais
conhecidos de Vitória da Conquista, com reflexo para toda a Bahia, dada a
repercussão de suas ações  e elaboradas e
inteligentes movimentações, que gera, através de seus personagens e propostas, muita
repercussão. O Andre Cairo ao referi a si mesmo,  diz que  tem plena consciência do que se propõem.
Embora seja  incompreendido por algumas
pessoas. E que, Se fizer o bem, incomoda a quem não usa a cabeça,  isentando o cérebro que pensa.

TRAUMATISMO CRANIANO DEIXA MÉDICO
IMPRESSIONADO

 

Em
Vitória da Conquista, 10:00 hs da manhã, garoto de 8 anos sentado num banco do
Jardim das Borboletas, término da missa na Catedral, um caminhão Alfa Romeu desce
sem freios da Rua dos Andrades, acidenta o garoto, recebe forte pancada na
cabeça, destrói o banco, passa por cima do guri, cai uma Palmeira sobre a perna
direita e pára numa outra próxima a Fonte Luminosa. Percival Meira, ainda
tentou puxá-lo, mas não houve tempo, porém aliviado pela tentativa, enquanto
uma multidão se aproximava do desastre.

 

Banhado
em sangue, foi socorrido por Eduardo Khouri, Dalmar Gusmão e Aurelino do
Acarajé, ao Hospital Crescêncio Silveira, atendido por Dr. Carlito Andrade e
equipe, buscando recursos em Salvador devido ao traumatismo craniano, cirurgias,
19 pontos na cabeça, quatro dias em coma profundo etc. Fora da cidade, Hormindo
Barros ao saber que o garoto era André Barros Cairo, seu sobrinho, se
mobilizou, enquanto Lourival Cairo, pai de André, se encontrava com Dr. Regis
Pacheco em sua fazenda, saindo às pressas, e sua mãe Stelita Barros Cairo (Zinha)
e filhos, em desespero.

 

Recebendo
alta, trinta dias se recuperando em casa, mente confusa, pagou promessas, levando
uma cabeça de cera com marcas da cicatriz e uma perna para Igreja de Santo
André, em Ituberá, terra do seu pai. Recuperado, mudanças precoces ocorreram em
sua vida, infância, adolescência e fase adulta até então, fazendo coisas
incomuns para o bem comum, sendo taxado de doido por deitar na Rio Bahia em
1989, protestando contra mortes na Av. Presidente Dutra, criando o Movimento
Contra a Morte Prematura – MCMP, com 221 conquistas, 25 anos sem tirar férias
saindo do trabalho para trabalhar, palestrante com 12 temas, 41 Personagens, 5 livros
escritos, apoio da Imprensa etc., com perfeita sanidade mental, convicto de
suas doidices assertivas, “impatológicas” e impactantes.

 

Estudante
de direito, fisiologia, neurologia, psiquiatria, psicanálise, psicologia, como
autodidata, rábula, ambientalista, astrônomo, ufólogo, palestrante, músico, compositor,
escritor, poeta, dançarino, artista plástico, contador, autônomo, observa pela
primeira vez a cicatriz na cabeça, concluindo: “sendo salvo também por milagre
segundo médicos, impressionados pela gravidade das lesões cerebrais, afirmo que
após o acidente, nunca senti dor de cabeça, mas sou uma dor de cabeça para
muita gente, e compreendido por poucos! Se fizer o bem, incomoda a quem não usa
a cabeça, a gazela desperta ao nascer do sol, pedras com dinamite, isentando o
cérebro que pensa.” Finaliza Cairo.

ASCOM
do MCMP          –        Foto: Anita Dias/Star Color