PT da Bahia quer reconciliação com PMDB

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Secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, se mostrou disposto a uma aproximação com o PMDB, aliado da presidente Dilma em nível nacional.

Visando à eleição estadual no próximo ano, o secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, se mostrou disposto a uma possível aproximação com o PMDB, que é aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) em nível nacional, mas na Bahia faz oposição â gestão do governador Jaques Wagner (PT).

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O gestor, inclusive, já havia sinalizado, na semana passada, que pode trabalhar para conseguir o apoio do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), à reeleição da chefe do Executivo federal. Sobre o possível apoio do PMDB com vistas à sucessão de Jaques Wágner, Almeida disse que, se depender do governador, não será uma negociação complicada.

“O governador é um homem aberto ao diálogo, à conversa e ao entendimento. O PMDB tem uma postura nacional diferente da postura estadual, que é de oposição. Se o PMDB na Bahia procurar o diálogo ou a conversa, o governador está sempre aberto como homem democrático que é. E só o futuro dirá se isso pode evoluir para uma mudança de posição”, disse.

Ao jornal Tribuna da Bahia, o secretário afirmou que acredita em uma aliança forte em torno da sucessão do chefe do Executivo baiano. De acordo com o Almeida, a aliança inclui pré-candidatos do PT, além de outros como o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), o vice-governador, Otto Alencar (PSD) e a senadora Lídice da Mata (PSB). “Então, acho que não existe perigo de dissidência e a base vai estar unida em 2014”, acrescentou Almeida.

Com relação ao possível apoio de ACM Neto ao candidato indicado pelo governador, o dirigente afirmou que “ainda tem muita água para rolar”. “O ambiente é muito positivo para o entendimento administrativo. Na aérea política, creio que depende muito mais da evolução do posicionamento do prefeito em relação ao arranjo partidário que vai participar, qual o bloco de forças que vai compor nacionalmente, os desdobramentos dessa decisão”, disse.