OBSESSÃO E PARANÓIA NA POLÍTICA

                                                                                                                                               JUSTO LEAL

Com a proximidade das Eleições de outubro, já é possível observar a ansiedade que toma conta de alguns candidatos na política local.
Nota-se também que parte considerável desses candidatos  não tem a menor chance de ser escolhida  pelo eleitorado.

Uns porque não representam nenhuma insituição digna de respeito, outros porque não tem  serviços prestados  à Sociedade.  Alguns, de repente, começam a esboçar esse tipo de atitude para cabalar votos dos ingênuos.

Mas todos, todos indistintamente, se acham ungidos de representatividade suficiente para se apresentar ao grande público  como porta-vozes das demandas do Povo.

Sob o ponto de vista meramente eleitoral isso seria (?) positivo. Sob a ótica estrita  da  moral, alguns casos não passam de excentricidades desmedidas ou  desejos desfocados da realidade.

Alguns chegam a demonstrar obsessão. Outros aprofundam -se nos desejos  e transformam suas ambições em paranóias. Em ambos os casos o que se vê é candidato  pensando e desejando dia e noite  sobre o mal que possa acontecer ao adversário  para  se aproveitar do infortúnio  e desqualificar aquele que ele tanto odeia  politicamente.

São seres desprovidos de  consciência moral conforme expressão de um filósofo inglês contemporâneo. Vivem o tempo inteiro desejando o mal para os outros,  justificado plenamente pela doença do beneficio próprio.

O importante, todavia, é que o Povo que hoje tanto reclama de falta de Ética em nossa Política, fique atento a esses candidatos paranóicos ou obssessivos para rejeitá-los com toda naturalidade.

Por que rejeitá-los?

Porque eles geralmente  são autoritários,  oportunistas e pouco tem a contribuir para a  Sociedade. Eles não tem projetos, tem críticas. Eles não tem idéias, tem inveja. Eles não desejam e fazem o bem, pois trazem dentro de si apenas uma vitamina destrutiva:  O ódio.

Quando você vir um político denegrindo ou querendo destruir o  que outro faz , não tenha dúvida:   Ele é pior –  muito pior – do que o adversário que ele vive criticando.   Cuidado!

Político bom trabalha. Político ruim, critica.

por Paulo Fernando de Oliveira Pires PIRES